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“Um dia eu estava na minha casa e entrou uma cobra-cega. Pronto, foi ali que eu decidi que este seria o nome da banda!”, relembra Leandro Maia. E parece que o acaso sempre deu um empurrãozinho extra para a Blind Snake, banda bauruense que está junto há quase um ano.

Além de colaborar com o nome do grupo, o acaso também ajudou com o repertório. “Nós fazíamos um som acústico, mas há muito tempo eu já queria mudar. Sempre comentava com os caras para incluirmos o elétrico, mas como o acústico estava dando certo, eles não queriam. Até que dia, minutos antes de subirmos no palco de um bar aqui de Bauru, o violão do Leandro parou! Tivemos que improvisar e incluímos a guitarra no som. Poucos minutos depois de começarmos o show, o dono do bar elogiou e disse para continuarmos. E não paramos mais. Dentro daquilo que é a proposta da banda, da nossa vertente musical, a gente tenta tocar tudo que fez sucesso e que agrada o público”, conta Marcos Jardim, baterista da banda.

O acaso ainda colaborou com a entrada de Raphael, o integrante mais novo do grupo. “Eu toco baixo desde os 14 anos, mas estava parado há muito tempo. E como todo mundo, eu sempre almejei tocar na noite. Um dia coloquei um anúncio num grupo do Facebook, dizendo que queria tocar. Pouco tempo depois o Leandro me chamou e começamos a tocar. Estou na banda desde esse dia”.

Apesar da sintonia, amizade e parceria evidentes entre os três, viver somente da banda ainda não é uma realidade, pelo menos para Marcos. “Hoje ainda não consigo viver exclusivamente da banda, mas sonho com isso. Quem sabe daqui alguns anos?”

Mas eles estão apenas no começo. A Blind Snake está com essa formação há apenas seis meses e têm muito pela frente. Marcos, Felipe e Raphael acreditam no rock, acreditam na música e no trabalho que fazem. “O grande lance não é necessariamente fazer uma execução de uma música tão perfeita, mas sim escolher músicas que ninguém toca. Resgatamos músicas que fizeram muito sucesso e que, pelo menos na nossa região, não vimos ninguém tocar”, comenta Marcos. E Leandro completa: “Espero que daqui uns anos nós estejamos fazendo um trabalho ainda melhor. Quero aprimorar o som da banda e quem sabe, não produzimos um som nosso daqui uns anos?”

Tomara que o acaso dê mais uma ajudinha!

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