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Eles estão comemorando 10 anos de estrada em 2013, mas os integrantes da Move Over acreditam que ainda existe um longo caminho a ser percorrido!

“Ainda temos muito para conquistar. Queremos muito mais fãs, mais shows, mais lugares!”, afirma Adriane Santana, vocalista da banda. Ela fundou a Move Over ao lado do baterista Leandro, em 2003. Na época, os dois namoravam e tinham outras bandas, porém, a vontade de fazer algo juntos falou mais alto. “Eu tocava em uma banda de rock clássico e ele numa banda de heavy metal melódico. Começamos a perceber que estávamos muito envolvidos com música, mas não tínhamos tanto espaço para trabalhar, devido aos estilos das nossas bandas. Aí, resolvemos montar uma coisa só! Queríamos tocar as nossas músicas e trabalhar um rock mais acessível, que as pessoas pudessem cantar junto”, relembra.

O nome foi uma sugestão de um amigo do casal, que se lembrou de uma música da cantora Janis Joplin, uma grande influência. “Move Over” significa “Ir Além”, o que tem tudo a ver com a banda. Apesar de ser uma banda de rock, os músicos conseguem colocar influências pop e mesclar um repertório que vai de Rita Lee a Katy Perry, sem problema algum. “Acho que todos os artistas que têm essa atitude mais rock acabam fazendo parte da nossa história. É isso que a gente gosta!”, afirma Leandro.

Casados, Leandro e Adriane respiram música 24 horas por dia. Enquanto um está tocando na varanda, o outro está compondo na sala e assim eles seguem no dia a dia. Se essa convivência atrapalha de alguma forma a rotina da banda? Muito pelo contrário! “Claro que não é fácil, mas a nossa convivência é muito prazerosa. Estamos sempre juntos, cantando, compondo, nos divertindo. Se passamos algumas horas longe um do outro, já sentimos saudade! Problemas todo mundo tem, mas conseguimos trabalhar juntos de um jeito que funciona e dá certo, sim!”, afirma Adriane.

Com essa formação atual há menos de um ano, que inclui Gabriel na guitarra e Arley no baixo, a Move Over vai lançar, em breve, uma música em inglês, novidade da banda que sempre compôs em português. Além disso, ainda para este ano, será lançado o novo DVD do grupo que foi gravado aqui em Bauru, no Teatro Municipal. Prova de que, a carreira instável e os “perrengues” não desanimam esta banda que só pensa em crescer, como conta Adriane.

“Nós estamos vivendo de música e isso é um sonho realizado. Viver de música é muito difícil! Temos que levantar a mão para o céu e agradecer. Claro, temos muito que melhorar, conquistar novos fãs. Aliás, não existe nada mais gostoso que conquistar novos fãs! Nada é mais prazeroso que ver a emoção de um fã depois de assistir a um show nosso! Mas a nossa carreira é muito difícil e esse sucesso vem a longo prazo. Passamos por muitos perrengues também! Você tem que amar o que faz. Com certeza, amamos o que fazemos!”

Mais além…

Qual a música que representa a banda?
“Acho que um cover que é a nossa cara é a Zombie do Cranberries. Quando começamos a tocar, já fazíamos essa música. E a nossa música que é mais a cara da Move Over é a Ser Mais Eu, uma música mais positiva, assim como nós. Uma vez, um fã nosso escreveu que conseguiu sair de uma depressão por causa dessa música. Ele ouvia todo dia e isso o ajudava a seguir em frente, o deixava mais animado. Para um músico, não existe nada melhor que ouvir isso!”, conta Leandro.

E que a música significa para você?
“Música para mim é a forma que eu encontro para me expressar, me extravasar. É o que definiu parte da minha personalidade. Se a música não tivesse acontecido na minha vida, como aconteceu, acho que eu teria outra personalidade. Eu enxergaria tudo diferente. Acho que eu nem seria uma pessoa tão legal para se conhecer. Não que eu seja a melhor pessoa do mundo… (risos). Mas eu faço tudo pensando no bem das pessoas. Nós sempre pensamos em nós mesmos. Com a música, eu aprendi a dividir e a valorizar o grupo. Só com todo mundo junto é que as coisas dão certo. E isso foi a música que me ensinou”, finaliza o baterista.

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