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Ela começou a cantar com apenas cinco anos de idade, quando tinha aula de educação musical na escola. E foi no período do colégio que Luciana Nóbrega descobriu o que gostaria de fazer para o resto da vida. Com um “empurrãozinho” dos amigos, a cantora participou de uma gincana e pisou nos palcos pela primeira vez. E não é que a menina tímida gostou da experiência?

Por influência de seu pai que sempre cantou Frank Sinatra para os filhos, hoje seu estilo é o jazz, com hits de cantoras como Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Billie Holiday e Beth Carter. Luciana, que se profissionalizou aos 17 anos, já cantou punk rock e pop, como em seu primeiro CD lançado em 2012. “Sempre falo que o meu estilo é o jazz fusion, mas tenho influências de outros ritmos porque foram eles que me levaram ao jazz e que me ajudam a misturá-lo com novos estilos. Gosto muito do jazz cigano, por exemplo, que é muito comum na França”, conta.

Estudante de jornalismo, Luciana ainda não consegue se dedicar integralmente à música, mas acredita que isso é só uma questão de tempo. “Pretendo sim sobreviver da música. É o que eu amo fazer. É que eu sei fazer desde que era criança. Normalmente, quando temos um sonho, pensamos: ‘ah, isso não é para mim. Não vou conseguir fazer isso.’ Mas, de repente, você percebe que aquilo que você faz deixa todo mundo alegre e você se sente mais confiante. E quando vê, já está gerando um mercado em torno disso”, afirma.

Aplicada, ela já fez cursos de piano, violão, canto lírico e popular para aprimorar a sua técnica. Para Luciana, o jazz é um estilo que deixa o cantor “brincar” mais com a melodia, sendo mais livre, com improviso vocal constante. “Toda vez que estudo, eu vejo que tenho que estudar ainda mais! Tenho muito o quê aprender, mas sem deixar o sentimento de lado. Vejo muita gente com técnica e sem sentimento na apresentação. É preciso ter essa ligação”, afirma.

E, foi durante uma dessas aulas, que Luciana descobriu que também poderia compor. Ao mostrar uma música para sua professora, Luciana não teve coragem de dizer que ela havia composto; disse apenas que gostaria de mostrar uma música que tinha aprendido a tocar. “Falei para a minha professora de violão que queria mostrar uma cifra que tinha achado em um site. Mas eu menti. Na verdade, a música era minha, mas não tinha coragem de falar. Comecei a tocar e ela amou, sem saber que eu tinha escrito aquela música.”

Hoje mais segura, ela compõem com frequência, não tem medo de procurar lugares para se apresentar e corre atrás dos seus sonhos. O que pensa do futuro? “Quero estudar ainda mais para me aprimorar!”

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