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“Não conheço a minha vida sem música”. Apesar da confissão, o fotógrafo Miguel Rosa não se considera músico e afirma que compõe, canta e toca violão, cavaquinho, baixo e gaita só por hobby. Mas é bem difícil de acreditar…

Difícil porque a música surgiu na vida deste bauruense desde a infância, época em que ele sempre era fotografado segurando algum instrumento. Ainda nesta época, por conta desta vontade, fez diversos cursos como o Conservatório de Música, aulas com maestro, mais recentemente.

Hoje com um som totalmente autoral, Miguel não consegue definir somente um estilo para o que produz. Aliás, sempre pergunta para os amigos em qual ‘prateleira’, eles colocariam aquela música. “Já me falaram de tudo! Norah Jones, Dave Mattews… o que me deixa muito feliz porque não faço a minha música pensando nestes cantores. Claro que eu escuto muito tudo isso e outras coisas como Cartola, choro, uns caras da década de 30, mas não considero que o que eu faço seja como o som deles”, confessa.

A influência, na verdade, vem da praia, de lugares como Florianópolis e Dublin, na Irlanda, onde morou por um tempo e de bandas novas, da cena contemporânea – é isso que forma seu som atual. “Meu violão tem essa influência do Lenine e Donavon, transformando em uma música mais indie folk e não tanto surf music como do Jack Johnson. Confesso que não bebo dessa fonte. Depois que eu compus, eu descobri este tipo de som e vi que tinha influência e isso me alimenta hoje para o segundo trabalho, que estou preparando. Gosto muito deste novo som, cheio de textura e sentimento. É isso que me alimenta”, diz.

E este segundo trabalho está previsto para março deste ano com 12 músicas autorais em inglês. A escolha do idioma vem por conta do tempo que passou no exterior e a facilidade de lidar com a língua. Sem regras, Miguel compõe sempre ao lado do violão sem um calendário ou um tema pré-definido. Para ele, a música surge como um ‘download’ e sai completa, totalmente pronta.

Para este futuro vem algo novo em seu som, com músicas mais dançantes, parcerias de outros músicos e algo totalmente diferente. Um disco mais orgânico, com vozes e palmas. E Miguel afirma: “prefiro tocar para 10 pessoas que fazer um som para pessoas que não aceitam o novo”.

Seja profissionalmente ou por hobby, Miguel segue inovando em sua música e despreocupado com críticas. Como disse logo no começo, não se imagina sem a música e é isso que o alimenta. Que assim permaneça!

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