andre-turco-bauru

Há mais de 20 anos, André Turco se apresenta na noite bauruense e com tanto tempo de carreira, experiência é o que não falta! O cantor já participou de bandas de rock, sendo a última a Trio Diabo a Quatro cujas influências eram o rock internacional; venceu festival gospel, gravou jingles e abriu shows de cantores renomados como Kiko Zambianchi, que aceitou que ele grava uma música sua. “Hoje a música virou o ‘pão de cada dia’”, conta.

O seu começo no mundo da música foi por conta da igreja evangélica, que sempre frequentou com a família e ajudou a descobrir sua verdadeira vocação. Para o cantor, a igreja evangélica incentiva mais os jovens na música e, no seu caso, foi o ‘despertar’ para a nova carreira.

Nesse começo, o que não faltava em seu repertório era o bom e velho rock and roll. “Na década de 90, no começo, eu tocava contrabaixo e cantava em bandas de rock. Nirvana, Alice in Chains, Deep Purple e outros clássicos não faltavam. Como nessa época a onda do rock ainda era forte, a gente tocava de tudo. Hoje, o que rola de sertanejo universitário na balada, rolava o rock antigamente. Foi uma onda forte do rock and roll”, relembra.

Hoje, as influências são as mesmas e o rock continua imperando em seu repertório. Mas, por conta de sua família que sempre ouvia de tudo – desde Chico Buarque até Black Sabbath-, André diz que gosta de todos os tipos musicais e admira o trabalho de Paulinho Moska, Lenine e Zeca Baleiro.

“Acho que a mídia acaba influenciando para que faça sucesso a ‘música pra pular brasileira’ e essas canções mais descartáveis acabam ganhando espaço, o que é muito chato. Eu sou filho de uma família pobre, mas a gente sempre buscou conhecimento de música e hoje, você não encontra mais isso”, afirma.

Para o cantor a realidade da música hoje é outra e o público está cada vez mais ‘pocket’, ou seja, vender 200 mil cópias é cada vez mais difícil, mas um CD que venda já significa muito. “Acredito que a cena hoje é essa, mas toda forma de expressão de arte é válida”, diz.

Hoje, além da carreira solo, André participa da banda Hooney Mooney, de Marília. Apesar das dificuldades em viver da música, o cantor nunca pensou em desistir e está sempre buscando novos desafios.

“Para mim, o sucesso é a consagração, reconhecimento e consolidação. Se eu olhar para trás, ver de onde comecei e mesmo assim, ainda estar cantando há 23 anos sem precisar fazer mais nada da minha vida, acho que está bacana!”, diz

Compartilhe!
Carregar mais em Cultura
...

Verifique também

Capital Inicial abre Facilpa 2024 na quinta-feira (25); Confira programação

Nesta quinta-feira (25), a banda Capital Inicial abre a 44ª edição da @facilpa (Feira Agro…