Rafael Siqueira realizou um verdadeiro sonho: passar uma semana no Peru e conhecer todos os locais que mais admirava nesse país. Com esse tempo, o estudante pode ficar três dias em Cusco, um dia no Vale Sagrado, dois dias em Águas Calientes e um dia em Lima, capital do Peru.
“Há algum tempo atrás, navegando pela internet, vi algumas fotos das ruínas da grande civilização Inca. A partir deste dia tive vontade de conhecer um pouco da cultura, das ruínas e da beleza natural da fauna e flora deste antigo povo montanhês. Além da vantagem de ser um país logo aqui ao lado do Brasil”, contou Rafael.
Para conseguir visitar tantos lugares, o estudante disse que o tempo de viagem é bem tranquilo e o único local que demora um tempo mais é Águas Calientes, pelo fato de que o único meio de chegar até esta cidade é por trem e levam-se algumas horas. “Mas a paisagem por onde ele passa é bem bonita então na ida você nem vai sentir tanto”, afirma.
Hospedagem
Em Cusco, Rafael se hospedou no hotel ‘Terra Andina Hotel’. “Gostei da hospedagem, os atendentes resolvem seu problemas, possui um restaurante interno e a localização é boa, fica a alguma quadras da ‘Plaza de Armas’-praça onde ficam alguns locais turísticos e uma grande quantidade de restaurantes”, conta.
Rafael também ficou hospedado um dia no vale sagrado em ‘La Casona de Yucay’, isolado de grandes cidades e é um ótimo local para apreciar a vista e relaxar. Segundo o estudante, o hotel possui um restaurante interno com música regional ao vivo e possui uma área gramada com cadeiras para sentar e apreciar uma vista de montanhas no horizonte. “À noite é possível, pela baixa luminosidade de cidades em volta, passar um tempo olhando para o céu muito estrelado e descobrir porque o local é chamado de vale sagrado, pois toda a via Láctea faz o mesmo caminho do vale”, diz.
Em Águas Calientes , Rafael se hospedou no ‘Hotel El Mapi’, ótima localização, perto do local onde pega ônibus para subir para Machu Picchu, possui um ótimo restaurante e bar interno. É necessário fazer reservas para o jantar, pois é restaurante bem requisitado.
Como Rafael ficou um dia em Lima, o estudante se hospedou no hotel Casa ‘Andina Select Miraflores’, localizado em um bairro bastante tranquilo, algumas quadras de um calçadão com vista para o Oceano Pacífico onde as pessoas costumam fazer caminhadas e praticar alguns esportes.
Os detalhes de cada lugar
Segundo Rafael, Cusco é uma viagem ao tempo. Em suas construções é possível ver o alicerce de pedras da civilização Inca, seguidas por partes coloniais e também mais modernas. “A cidade foi o centro do império e, mesmo depois da destruição espanhola, é possível ver alguns templos semi preservados dentro da onipotente catedral que foi construída. A partir deste centro, encontra-se de certa em certa distâncias ruínas incas, antigamente todas ligadas por trilhas. Algumas dessas ruínas serviam de centros astronômicos e é possível ver o nível de precisão que os incas atingiam no entalhe de suas rochas. Essas rochas são tão bem entalhadas e tão bem encachadas, como peças de lego, que depois de centenas de anos elas continuam intactas, mesmo passando por diversos terremotos”, diz.
Já no Vale Sagrado, além de varias ruínas, Rafael visitou um local de produção de lãs, onde lhamas e alpacas andam soltas. Lá, é possível vê-las de perto e tocar em seu pelo macio. Além disso, você pode ver como são produzidos e compra-los e o estudante afirma: são de ótima qualidade! Ainda no Vale tem uma cidade chamada Pisac, que possui um grande mercado de artesanatos. “É possível encontrar de tudo nele, camisetas, pedras minerais típicas, esculturas incas, mochilas e chapéus”, afirma.
Machu Picchu, considerada um dos patrimônios da humanidade pela UNESCO, é uma cidade enorme com várias divisões, entre elas a parte agrícola, moradia, parte sacerdotal e observatório astronômico. “Em cada parte você irá encontrar diferenças e uma história do porque ser daquele modo. A cidade possui ótimos locais para fotos, para se descansar e para simplesmente parar e observar a paisagem. Sendo um pouco mais aventureiro você pode pegar uma trilha, de uma hora, até um local chamado ‘Puerta del Sol’, que é considera a porta de entrada para Machu Picchu. O local possui uma ótima vista de toda a paisagem das montanhas e do vale”, conta.
Já Lima é uma cidade mais parecida com o que todos estão acostumados, ou seja, tem o estilo de cidade grande com um benefício: vista para o oceano. “Passei pouco tempo nessa cidade, porém um dos locais que não se pode deixar de visitar é o subterrâneo da igreja de San Martin. Não é permitido tirar fotos lá em baixo, mas é quase uma cena de filme. Você irá encontrar mais de 25 mil ossos de cada parte do corpo humano, todos separados e empilhados, inclusive poços profundos lotados de crânios”, revela.
Dicas indispensáveis!
Rafael diz que, quando você for subir para Machu Picchu, mesmo que esteja fazendo frio, é melhor levar uma roupa leve por baixo. “Deixe todos os casacos e roupas pesadas no guarda volume antes da entrada, pois nas ruínas faz muito calor e tem muitos degraus”, indica.
Em Cusco ou em alguma cidade alta, em relação ao nível do mar, é importante tomar o chá de coca, que realmente ajuda nas dificuldades da altitude. O chá de coca lá é igual ao café aqui no Brasil, por isso é fácil encontrar em todos os hotéis e restaurantes.
Outra dica é sempre visitar as ruínas com um guia, principalmente em Machu Picchu, pois existem muito mais detalhes para ser visto do que seus olhos são capazes de perceber.
“Conhecer o Peru valeu muito a pena, pois foi possível desfrutar da culinária e bebidas típicas da região. Conheci uma cultura diferente com a incrível história e ruínas da civilização que um dia viveu naquelas ruínas. Senti a aventura no sangue ao subir montanhas, explorar locais e realizar trilhas. E por fim todos esses locais são abundantes de turistas, então tive algum contato com polacos, chineses, ingleses, alemães, colombianos, mexicanos e vários brasileiros”, conta.
