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Ela até tentou seguir outro caminho, mas a paixão pelo mundo da Moda falou mais alto. Hoje, Letícia Capelozza colhe os frutos de ter apostado no sonho antigo e não se arrepende de ter mudado de vida e deixado uma outra faculdade para trás. “Hoje eu não me imagino fazendo outra coisa”, afirma.

Nessa conversa com o Social Bauru, Letícia relembrou o início na carreira como estilista, comentou sobre os desafios ser empresária na cidade e o objetivo de se tornar uma pessoa melhor. Afinal, quando é hora de deixar velhos hábitos para trás e mudar completamente de vida, trabalho e de comportamento?

“Eu acho que a gente sempre tem que tentar melhorar em tudo na vida. Assim como a loja também sempre passa por transformações, todos nós também passamos. Eu também me transformo sempre. Quero ser uma pessoa melhor”, revela.

Confira o bate-papo:

Quando você percebeu que queria trabalhar com moda?
Ah, desde que eu comecei a fazer faculdade de Administração. Quando eu escolhi esse curso, já queria fazer Moda. Mas eu tinha só 17 anos, né? (risos) Então eu acabei fazendo Administração na PUC em Campinas. Mas mesmo na faculdade eu ainda queria fazer Moda.

Mesmo estudando um outro curso?
Sim, mesmo estudando Administração. E eu investi na carreira, tentei outras coisas. Trabalhei com Hotelaria em um hotel em Campinas, já que meu pai também trabalha com o ramo de hotelaria aqui em Bauru. Pensei: ‘ah, vou seguir o mesmo caminho do meu pai’. E lá em Campinas era um hotel bem legal, mas eu não gostei. Ainda queria Moda!

E nessa época você ainda estava estudando, né?
Sim era um estágio. Depois desse, eu ainda fiz outro estágio, em outro hotel. Mas eu não gostei de Hotelaria e continuava pensando em Moda. Foi aí que eu fiz o meu primeiro curso: ‘Estilismo e Coordenação de Moda’ no Senac.

Você abandonou a faculdade?
Não, eu terminei! Mas logo em seguida que eu me formei, já fui fazer o curso de Moda. E, ao contrário de Administração, eu era a melhor aluna da sala! (risos) Ah, quando a gente faz o que a gente gosta é diferente, né? Depois do curso eu voltei para Bauru e comecei a trabalhar como auxiliar administrativo na Chica Brasil.

Então foi bom você ter terminado o curso, né?
Pois é! Eu ainda fui assistente de estilo e depois, estilista da Chica Brasil. Fui caminhando lá dentro. (risos)

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E quando surgiu a vontade de abrir a loja Letícia Capelozza aqui na cidade?
Então, depois que trabalhei como estilista já fiz a minha marca de roupas. Só depois da marca que eu abri a loja.

Quando você inaugurou a loja?
Já faz quase quatro anos.

Você continuou estudando Moda? Fez outros cursos?
Sim, na época em que eu trabalhava como estilista eu estudei e aprendi muito. E, mesmo depois, eu continuei fazendo outros cursos. Fiz ‘Modelagem’, ‘Personal Stylist’, ‘Teoria das cores’… estudei muito. Já que eu não tinha feito a faculdade de Moda, eu fui buscar conhecimento de outra forma.

E por que você não fez a faculdade de Moda antes de tudo isso?
A Gente tem que escolher o que vai fazer muito cedo, eu estava com 17 anos e acabei ouvindo os conselhos do meu pai, escolhendo uma faculdade que daria base para qualquer área.

Mas você sempre soube que era com isso que você iria trabalhar…
Sim, eu sempre soube. Acho que se eu tivesse feito Moda desde o começo, a minha história seria diferente. Mas de qualquer forma, a faculdade de Administração me ajuda muito com a loja hoje. Na verdade, Administração serve para tudo. Acho que foi por isso que meu pai me aconselhou a cursar essa faculdade.

E nesse tempo que você já está trabalhando com Moda, você pensou em desistir e começar a trabalhar com uma outra coisa?
Não, nunca pensei. Na verdade, hoje eu não me imagino fazendo outra coisa.

E por que você não tem mais a sua marca?
É que eu acho que o mercado já oferece muita coisa e fazer uma marca é muito complicado. Desde o começo! E aí eu desisti e aqui na minha loja eu tenho outras marcas. O legal da loja é que eu consigo trabalhar com todos os públicos. Algumas pessoas até pensam que aqui a gente trabalha só com marcas muito caras e isso não é verdade. É totalmente ao contrário! Antigamente, até tínhamos peças mais caras, mas hoje não.

Você ainda sente que o público tem essa visão?
Sim, totalmente. Mas a loja é para todos os públicos. Já faz dois anos que a gente está trabalhando com marcas mais conhecidas e acessíveis. E cada vez mais a gente está tentando mudar essa imagem. A gente tem sim algumas marcas com um preço mais alto, porém, temos muitas peças mais baratas. A loja é para todo mundo. A gente mudou muito e está mudando sempre. Cada dia é um aprendizado novo. Com o tempo, vamos conhecendo melhor o nosso cliente. Até em relação a tamanho tivemos que mudar. Hoje, procuramos atender todos os públicos com diferentes tamanhos e diversos preços.

E isso reflete na vida pessoal também, né?
Claro, eu também estou sempre mudando. Já ouvi muitas pessoas dizerem que eu sou metida, por exemplo. Eu, metida? Poxa, eu tão tranquila nesse aspecto! (risos) Eu não sou metida, eu sou tímida e mais reservada. Mas eu acho que a gente sempre tem que tentar melhorar em tudo na vida e eu estou sempre buscando ser uma pessoa melhor. Assim como a loja também sempre passa por transformações, todos nós também passamos, e eu também me transformo sempre.

Quais os seus planos para esse ano?
Eu acho que todo mundo tem falhas pessoais e profissionais, né? Então, estamos sempre tentando mudar e se adequar cada vez mais ao público bauruense. Esse ano, por exemplo, vamos trazer algumas marcas novas e nacionalmente conhecidas. Nossa, a gente tem muitos planos para esse ano ainda. Estamos trabalhando com muita paixão porque a gente acredita muito nisso tudo. A gente ama fazer o que a gente faz aqui. E não falo só por mim, falo por todos os funcionários. Trabalhamos em equipe aqui dentro. Estamos buscando, estudando muito e o principal: fazendo tudo com muito amor.

E qual a meta pessoal?
Ah, a meta pessoal… (risos) Poxa, acho que melhorar sempre, principalmente a minha timidez. Vou começar a fazer ‘mais um social’! (risos)

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