animais bauru
Foto: Reprodução/UOL

No final de abril, foi aprovado um projeto de lei que criminaliza práticas contra a vida dos animais, prevendo detenção de um a três anos e pena de três meses a um ano de detenção para a pessoa que abandonar cão ou gato. Apesar de a lei ter sido aprovada somente no Congresso e ainda ter que passar pelo Senado para ser sancionada ou não, alguns bauruenses, que dedicam um tempo dos seus dias cuidando dos animais, já comemoraram a iniciativa.

“Essa aprovação é excelente e necessária. Estudos norte-americanos indicam que pessoas que maltratam os animais têm maior probabilidade de agredir também os seres humanos. Por isso, a violência precisa ser coibida sob a força da lei. Essa nova mentalidade também combate o especismo, que significa discriminação arbitrária praticada contra outras espécies”, diz Fernanda Villas Bôas.

A jornalista ajuda alguns amigos e protetores de animais com ações, como rifas e venda de doces, para arrecadar dinheiro em prol de alguns projetos na cidade. Apesar de participar dessas iniciativas, Fernanda tem planos de ajudar ainda mais futuramente. “Por influência do meu pai, que amava os animais. Quando eu era adolescente e ele ainda estava vivo, minha família costumava resgatar gatinhos abandonados. Hoje, não tenho condições de abrigar, infelizmente. Sonho com o dia em que terei uma chácara e poderei acolher cachorros e gatos carentes, além de cavalos e qualquer outra espécie que esteja em situação de risco. Minha futura chácara já tem até nome: São Francisco de Assis”, revela.

Assim como Fernanda, Caroline Mukai também acredita que essa tenha sito uma medida fundamental. “Eu acho que essa lei é muito importante, pois, se não começarem a punir de verdade, isso não vai parar nunca”, diz. Há sete anos, Caroline recolhe e ajuda a encontrar novos lares a animais abandonados. “Eu ajudo porque eu sou apaixonada por animais. Faço tudo que posso para tirar da rua e encontrar um lar”, conta.

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Foto: Reprodução

20 anos de muita dedicação
Já Leandra Marquezini acredita que essa lei foi um um passo muito pequeno para uma causa tão nobre. “Acredito que não vá ajudar muito porque teve um pequeno aumento da pena”, comenta. Há 20 anos, Leandra realiza um trabalho, totalmente independente, de proteção ao animal. Ela resgata, recupera e ajuda com a adoção de animais que sofreram maus-ratos. “Tenho mais de 80 na minha casa entre cães e gatos e enfrento muitas dificuldades, pois faltam politicas públicas na cidade com relação ao abandono fora a dificuldade financeira e espaço físico. Mas faço por amor e ideologia. Os animais não sabem falar e se defender. Portanto, cabe a nós lutar por eles”, afirma.

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