Giovanna Giansante é torcedora do Palmeiras desde criança
Giovanna Giansante é torcedora do Palmeiras desde criança

Deixar a esposa na maternidade para ver um jogo, enganar a professora na escola e viajar para bem longe para acompanhar o time do coração são apenas algumas loucuras que moradores da cidade já fizeram. O Social Bauru conversou com algumas pessoas para saber sobre a relação deles com os times de futebol e descobrir mais histórias.

Confira os depoimentos:

Giovanna Giasante
“Eu sempre fui Palmeirense, mas nem sei dizer como essa paixão começou porque ninguém da minha família torce para este time. Por isso, sempre faço tudo sozinha: quando tem jogo em casa, eu sempre assisto! Além de ter várias camisetas e produtos do Palmeiras, uma loucura que eu já fiz foi ter ido a um jogo deles fora de Bauru, chegar no dia seguinte e ter que ir trabalhar direto! Sem contar que eu sou da torcida organizada e sempre sou uma das poucas mulheres que acompanham, mas eu amo!”

Alex Britto
“Eu me tornei palmeirense, de fato, em 1993. Como nasci em 1986, em 93 eu estava com seis anos, mais ou menos, e é nessa fase que as crianças escolhem os times. Apesar de eu sempre saber que já era palmeirense, só não sabia falar isso! (risos). E não tinha como escolher outro time afinal, no biênio 93-94 o Palmeiras tinha o melhor time que já vi jogar (empatado com o time de 96-97), mas o de 93-94 conseguiu ser campeão. A maior loucura que fiz foi ser palmeirense em uma família cheia de São Paulinos: cinco irmãos, todos os tios e primos maternos torcem para o São Paulo. Ou seja, sou do contra! (risos). Outra grande loucura é continuar sendo palmeirense apesar da má fase que o time vem atravessando, incluindo dois rebaixamentos nos últimos anos. Mas, como diz a frase atribuída ao ilustre palmeirense Joelmir Beting: “Explicar a emoção de ser palmeirense, a um palmeirense, é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense… É simplesmente impossível!”

Diego Cisneiro
“Sou torcedor do São Paulo desde bem novinho, no começo da década de 90 quando o time comandado por Telê Santana conquistou a América e o mundo. E na época em que estudava no CTI, eu cortei algumas folhas do meio de um livro de eletrônica para esconder um pequeno rádio de pilhas, assim conseguia ouvir os jogos sem os professores perceberem. Várias vezes fingi estar doente para não ir em compromissos, além, é claro, de perder provas e aulas da faculdade para poder ver os jogos. Hoje minha namorada já entende e aceita mas algumas vezes tivemos brigas por causa da minha paixão pelo São Paulo. Já saí no meio de um aniversario em São Paulo, do outro lado da cidade para ir ao Morumbi pela primeira vez, em um sábado numa noite fria e com uma leve chuva, mas realizei um sonho. Depois disso, fui mais algumas vezes inclusive vendo o ‘M1T0’ Rogério Ceni fazendo gol de falta, sensação inexplicável!”

Leonardo Borges
“Nasci em Santos e toda a família é santista (com exceção do meu pai que é palmeirense). Então, existia uma lógica se eu me tornasse um dos dois. Mas, quando comecei a ver um pouco de futebol, me lembro da máquina tricolor que levou o bicampeonato mundial de 92 e 93! Assistindo aqueles caras jogarem e conquistando tudo foi o que me fez torcer para o São Paulo. Criança gosta de ver os times vencendo. Isso levou muitos jovens a torcer mais recentemente pelo Santos, devido primeiramente a Robinho e Diego e agora ao Neymar. Mas na minha época era Muller, Palhinha, Zetti, Raí e companhia! Duas ótimas recordações do São Paulo são o tri campeonato mundial, que fomos bebemorar na Getúlio, e o centésimo gol do Ceni contra o Corinthians.”

Aline Santos
“Torço para o São Paulo desde que me entendo por gente! Sempre acompanhei aos jogos, já que meu pai era sócio-torcedor. E acho que a maior loucura que eu já fiz foi levar a minha mãe, que sempre foi palmeirense, ao Morumbi assistir a conquista do tetra campeonato em 2006. Nós fizemos rastafári nos cabelos e fomos pro jogo. E ela teve que ficar no meio de um bando de torcedores e uniformizada! (risos).”

Ivete Aleixo
“Sou santista desde pequena e segui aos passos do meu pai. Eu sempre acompanho aos jogos, tanto que no meu aniversário deste ano, eu escolhi um bar para assistir a final do Paulistão, onde só tinha uma amiga e eu de Santistas. Todas as outras pessoas eram palmeirenses! Bom, nós ganhamos o campeonato e os palmeirenses queriam nos matar! (riso). Cada gol do Santos era um grito meu e outro dela!”

Gabriel Zanetti
“Desde que eu me conheço por gente, eu torço para o Palmeiras. Mas sou um torcedor tranquilo, pé no chão, não sou daqueles cegos fanáticos que acham que o time é o melhor do mundo. Sou realista, consciente, e torço muito pelo meu time. Acompanho todos os jogos, todos mesmo. Da libertadores a série B. Vibro mesmo e me incomodo bastante quando vejo que o time não corresponde em campo. Mas loucura pelo meu time não posso dizer que já fiz. Já fui algumas vezes assistir jogos em São Paulo, fiz o tour no estádio, levei minha namorada que torce muito para o São Paulo – talvez seria uma loucura pra ela, né? Mas há exatamente um ano, quando o palmeiras comemorou seu centésimo aniversário, eu fui trabalhar com a camisa do time Emoticon grin. Lógico que por baixo da roupa social que trabalho habitualmente, mas segui a ‘onda verde’ anunciada no Facebook de que no dia do aniversário do time a ideia era sair pelas ruas com a camisa e demonstrar seu amor pelo verdão. Também tenho, praticamente, uma coleção de camisas (são mais de 15) e as uso normalmente, tanto para jogar bola, quanto para ir a churrascos, cinema, aniversários.. Me sinto bem. Se me perguntar o que eu ainda não fiz é conhecer e tirar uma foto com o Marcos – goleiro e maior ídolo atual do time. Acompanhei toda a trajetória dele no time e o admiro muito como pessoa e profissional.”

Mayara Martinão
“Torço para o Palmeiras desde que me entendo por gente. Inclusive, tenho muitas fotos ainda bebê com a roupa do Palmeiras. Meu pai sempre foi torcedor roxo, então acho que já nasci palmeirense. E confesso que uma grande loucura ainda não fiz, mas coleciono algumas ‘mini-loucuras’, como ter uma piscina com o fundo inteiro do Palmeiras (é linda, mas tem gente que acha loucura!). Quando fiz 15 anos, todos achavam que minha festa seria rosa ou qualquer ‘cor de menininha’… Mas todos se surpreenderam, porque minha decoração foi verde, inclusive o meu vestido! Outra história foi a festa do Centenário, em que o Ademir da Guia veio para Bauru, eu faltei na minha aula da pós-graduação, paguei supercaro para ir a esse evento e, detalhe, praticamente só tinha eu de mulher, totalmente deslocada! Mas tudo para comemorar e ver o Divino de pertinho! Além disso, faltei em outra aula da pós-graduação – vale lembrar que as minhas únicas faltas na pós foram por causa do Palmeiras! (risos). Enfrentei até um sábado chuvoso para ir ao Allianz Parque, conhecer o estádio e ver o jogo, no começo do ano. Chuva na estrada, chuva chegando lá, uma correria, mas que valeu a pena, até porque o estádio é tão ‘top’ que é todo coberto, chuva zero nas arquibancadas!”

Mayra Mazotti
“Eu torço para o Palmeiras por influência do meu pai. Com o tempo, fui me apaixonando mais pelo ‘verdão’! A primeira loucura que fiz, eu ainda estava no colegial. O Palmeiras veio treinar no campo do Noroeste e eu fiquei na porta do estádio até conseguir entrar e tirar foto com alguns jogadores, além de pegar autógrafos. Já a segunda loucura é uma tatuagem no meu pé, onde está escrito: ‘Palmeiras’. E o meu sonho é fazer meu pré-weeding na Arena, mas acho um pouco difícil! (risos)”

Rui Daniel Aguiar
“Eu sou Corinthiano desde q me entendo por gente! E uma vez eu fui com uma excursão pra São Paulo pra conhecer os estádios de lá. Na ocasião, eu iria conhecer o Pacaembu e a Fazendinha, até então a casa do Corinthians. Bom, eu não sei o que aconteceu, mas não deu certo de conhecer estes estádios e só fomos para o Morumbi. Chegando lá tinha um cara vendendo fotos dos jogadores. Este cara morava lá e tirava essas fotos. Nesse dia, não tinha treino e acabamos não vendo jogador nenhum. A única alternativa era comprar as fotos desse cara. Bom, na hora que eu cheguei na porta do Morumbi com um monte de São Paulinos em volta. Aí eu perguntei: “tem foto do goleiro Ronaldo do Corinthians?” Nossa, você imagina os caras olhando pra mim com vontade de me matar! Havia um cara que estava com a camisa do São Paulo, shorts do São Paulo, a cueca do São Paulo, meia do São Paulo, boné do São Paulo… (risos). Olha, acho foi Deus que me salvou!”

Soraia Alves
“Eu torço pro Corinthians, desde criança. Nao sei nem a idade certa! (risos). Mas nunca fiz grandes loucuras pelo time. Uma vez, quando eu ainda estava na faculdade, eu fazia bate e volta de Jaú para Bauru. Um dia, em um dos jogos da Libertadores de 2012, perguntei para todo mundo da van que eu viajava se a gente poderia esperar o jogo acabar antes de pegar a estrada. Nem todo mundo concordou, mas rolou mesmo assim. Chegamos bem mais tarde em Jaú, mas vi o jogo até o final! (risos).

Givanildo Silva
“Eu torço para o Corinthians desde o dia em que eu nasci. E já fiz algumas loucuras por ele, como viajar de ônibus para Bahia escondido da minha mãe por três dias para ver o Corinthians jogar e deixar minha esposa na maternidade com meu filho para nascer e ver o jogo. Ele esperou eu voltar e aí nasceu.”

Antonio Carlos Moreira
“Eu torço para Corinthians. Uma vez, eu viajei para outro país de ônibus para ver o ‘timão’ jogar. Inclusive, foi a viagem que teve a morte de um menino. Foi tenso pra sair daquele país. Todos nos olhavam e nos chamavam de assassinos. Essa não sai da memória.”

Carlos José de Vasconcelos Junior
“Maior loucura pelo Corinthians não há! Pelo Corinthians não há loucura, há amor! Mas esse só esse ano eu fui para o Paraguai, Uruguai, Porto Alegre, Joinville, Curitiba, interior do nosso estado, fiquei alojado na casa de amigos, andei de carona, ônibus e a pé atrás do Corinthians. Para quem não conhece, caravana de torcida pra jogo longe é maçante e cruel, mas a recompensa é ver o time. Ganhando ou perdendo, não importa… A satisfação de estar com o time é maior do que qualquer perrengue. Desde os 12 anos eu vou ao estádio por vontade própria. Saía de Itaquera onde morei por mais 20 anos e pegava trem e ônibus, tudo sem pagar, pra poder ir ver o Corinthians no Pacaembu.”

Mario Bross
“Sou corinthiano e acho que nunca fiz – só já perdi aniversário, casamento e até velório por causa do time. História boa sobre minha relação com o Corinthians sempre está por vir. Mas tem uma que destaco, que aconteceu em uma das primeiras vezes que fui em um jogo, sem conhecer São Paulo. Parei em frente ao Canindé achando que estava no Pacaembu. Isso foi lá pelo início dos anos 90. Na época eu morava em Ipaussu. Ainda bem que a Portuguesa não jogava naquele dia e estava tudo vazio. Depois, quando achei o Pacaembu, o jogo já tinha acabado.”

Luiz Victor Giacomini
“Meu time é o São Paulo. Comecei desde criança por influência do meu pai que gosta bastante de futebol. Então, desde pequeno, fui ligado ao time e a praticar futebol. Eu já fui algumas vezes ao estádio Morumbi e assisti a final do tri-campeonato da Libertadores, um dos campeonatos mais difíceis de ser conquistado. Consegui assistir do estádio, ao vivo, e foi emocionante. Outro time que tenho é no clube Luso brasileira que é o da minha loja Galli Veículos e o maior vencedor de títulos do clube! (risos)”

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