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Para alguns foi apenas uma estreia, já para outros foi um verdadeiro acontecimento. Na madrugada desta quinta-feira (28), chegou às telonas o filme “Capitão América – Guerra Civil”, com o personagem criado por Jack Kirby, em 1940. Aliás, a primeira aparição do personagem ocorreu na revista em quadrinhos Captain Americana Comics #1, da Timely Comics.

E durante todo este tempo, os quadrinhos ganharam cada vez mais adeptos, que são totalmente apaixonados pelas HQs. Por isso, eles não poderiam estar mais empolgados com a estreia do filme que já é sucesso de crítica e está sendo considerado um dos filmes mais importantes da Marvel. Confira cinco depoimentos de moradores da cidade que são colecionadores de revistas em quadrinhos – tem gente que tem mais de 1.200 exemplares – e estão loucos por esta novidade dos cinemas!

 
 

capitao-vitoracVitor Ac
“Eu leio quadrinhos desde sempre. Quando pequeno, lia da Disney e da Turma da Mônica. Já quando eu tinha, mais ou menos, 12 anos, passei para Marvel e DC. Hoje tenho 23 e tenho apreço maior pelos personagens da Marvel. Todos eles! De outras editoras posso citar Batman e Hitman. É por isso que eu estava com uma expectativa é enorme! Os atuais filmes da Marvel estão surpreendendo em qualidade cada vez mais. Para o recente ‘Guerra Civil’, a ‘hype’ chega a níveis absurdos pra mim, visto que agora até o Homem-Aranha (que pertencia a outro estúdio) está no longa. E não sou só eu que estou falando, críticas recentes apontam como um excelente filme, o que aumentou ainda mais a vontade de assistir. Já estava com o ingresso garantido para a primeira sessão!”

 
 

capitao-jeanJean Coppieters
“No meu caso, não sei definir em que momento a minha paixão por quadrinhos começou, mas me pego pensando que eles sempre estiveram presentes. Recordo-me que meu tio sempre trazia algum volume da Turma da Mônica e eram bons momentos. A obra de Mauricio de Sousa esteve presente na minha alfabetização, e está presente hoje em dia com as coleções de graphic novels (Histórias fechadas em um volume, normalmente voltadas para o público adulto). Recordo-me que, mais tarde, por volta dos oito anos, comecei a ler Superman, Superboy e Batman, mas acabei deixando de lado depois de algum tempo. A década de 90 foi bem confusa. Quando cheguei aos 15 anos, e tendo então acesso a internet, comecei a ler com mais frequência. Minha coleção ainda é humilde, e creio que esteja batendo umas 350 revistas. Também difícil selecionar um super-herói como preferido, e acabo ficando com uma disputa mental entre o Homem-Aranha, o Miracleman do Alan Moore e o Homem Animal do Grant Morrison. Agora, pensando em personagens de HQs… bem, a lista aí é um pouco mais longa, e citaria o Morfeus e a Morte de Sandman, John Constantine de HellBlazer, o Monstro do Pântano, V de V de Vingança, Papa-moscas de Fábulas, entre outros. Quando estreiam adaptações para os cinemas, costumo tentar não gerar expectativas – mas falho miseravelmente. Sempre. No caso de “Capitão América: Guerra Civil” é um filme inspirado em duas histórias que gosto um bocado: Guerra Civil e a fase do escritor Ed Brubbaker à frente do Capitão América. Além disso, é a primeira vez que temos, enfim, o ‘cabeça de teia’ junto a esses caras. Então, obviamente, o ingresso já estava comprado”.

 
 

capitao-rafaelRafael Oliveira
“A minha paixão pelos quadrinhos surgiu logo na infância. Mesmo sem saber ler, já fica admirando os desenhos das páginas das HQs. Além disso, os quadrinhos da Turma da Mônica me ajudaram muito durante a fase de alfabetização. Conforme crescia, além da ‘Turma do bairro do limoeiro’, comecei a ler ‘O Pequeno Ninja’ e, em seguida, os heróis.
Atualmente, devo ter por volta de mil e duzentos quadrinhos na minha coleção. A quantidade só não é maior porque, de alguns anos pra cá, parei de comprar as edições mensais e me dedico mais a colecionar encadernados com histórias fechadas e com sagas completas. “No meu caso, o meu herói preferido é o HellBoy. O seu criador Mike Mignola consegue desenvolver excelentes histórias em um universo repleto de monstros e demônios explorando o folclore e lendas de vários países. Como fã, faço questão de acompanhar os filmes de super-heróis. Mesmo quando a crítica especializada não aprova o filme, prefiro assistir e ter minha própria opinião. E a Marvel está produzindo ótimos filmes e, com o Guerra Cívil, não é diferente. Afinal, ele é muito importante para o desenrolar dos próximos filmes da franquia.”

 
 

capitao-annaAnna Ismalia
“Como outros disseram, também não sei direito quando esta minha paixão começou, mas meu primeiro contato com os personagens foi com os desenhos que passava no Cartoon (canal pago). Aí, comecei a gostar de super heróis e depois vieram os quadrinhos. Tenho muitas revistas e nem sei direito quantas… mas confesso que não tenho tanto quanto gostaria. Como demora muito para chegar nas lojas, acabo lendo online. Atualmente, em minha coleção, eu tenho muitas revistas do Deadpool, Guardiões da Galáxia, Arlequina, Demolidor e Injustice, entre outros títulos. Eu sempre gosto de ver, além dos filmes, as séries também. Acompanho tudo. No caso do filme “Capitão América”, eu já estava com a expectativa grande por causa dos trailers – apesar que nem sempre eles são muito confiáveis, né? Mas claro que já estava com o meu ingresso garantido para a estreia.”

 
 

capitao-joaoJoão Victor Ribeiro
“Bom, minha paixão por quadrinhos foi um passo a mais da minha paixão pelos desenhos de super-heróis, como o X-Men de 1997 e o Evolution, o Ultimate Spider-Man, que minha mãe gravava em VHS, pois quando passava eu ainda estava na escola. Aí começaram a sair filmes do Homem-Aranha e Quarteto-Fantástico, que me fizeram ter interesse em acompanhar as histórias das HQ’s. Inclusive, a minha primeira foi uma edição do Quarteto Fantástico, se não me engano, de 2002. Atualmente, creio ter em torno de 70 a 80 HQs. Tenho, principalmente, revistas de super-heróis, em sua maioria da Marvel, como Homem-Aranha, Wolverine, X-Men e 4 Fantástico… Meu pai e mãe, por saberem que gosto dessas coisas, costumam me presentear com alguma nova. Há cinco anos eu ganhei em torno de 20 HQs da minha mãe, quando um amigo dela estava se desfazendo e ela falou que eu gostava. Pra minha felicidade, ele me deu! Ganhei até HQs do He-Man, Thundercats (que eu não sabia que existiam em quadrinhos) e Spawn, além de edições datadas em 1980, 1992. Assim como os outros, sempre costumo assistir as adaptações e, sempre que possível, vou na pré-estreia. É difícil passar uma semana da estreia e não ter assistido, inclusive por causa dos ‘spoilers’ que o pessoal costuma soltar logo após a estreia. Para “Capitão América” expectativa estava enorme, principalmente por Guerra Civil ser um dos meus arcos favoritos da Marvel (com todas as suas reviravoltas e acontecimentos marcantes). E a expectativa aumenta ainda mais quando nós, que lemos a HQ, não sabemos o que será ou não adaptado para as telonas… Principalmente agora que – finalmente – colocaram o Homem-Aranha com os (ex)Vingadores.”

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