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Ricardo Borgo nasceu em Lins e tem como formação o Direito. Advogado em Bauru há 6 anos, Ricardo via a fotografia como um hobby, uma paixão e uma maneira de se expressar – já que as palavras nem sempre eram o caminho mais fácil para ele. Foi quando o pai ficou doente que o advogado decidiu dedicar mais tempo para as fotos.

A paixão pela fotografia instigou em Ricardo a vontade de participar de concursos da modalidade. Assim, ele chegou entre os 50 finalistas do Festival Latino-Americano de Mobgrafia, que está sendo realizado no Museu de Imagem e Som (MIS) de São Paulo até o dia 24 de julho. O evento tem como ideia premiar as melhores fotos feitas por smartphones.

O Social Bauru bateu um papo com Ricardo para saber mais sobre o festival, suas fotos e truques para tirar bons registros com o celular. Confira!

Você esteve entre os 50 finalistas de um concurso de fotografia? Como foi este concurso?
Ricardo: O Concurso faz parte do Festival Latino-Americano de Mobgrafia, organizado pela plataforma de cultura visual mObgraphia (mobgraphia.com), que está sendo realizado no Museu da Imagem e do Som (MIS) em São Paulo, de 18 de junho a 24 de julho.

Foram abertas diversas categorias pra inscrição de imagens e resolvi participar na categoria especial criada para a Motorola, que é uma das apoiadoras do Festival, justamente por eu usar um celular da marca pra tirar as minhas fotos no dia a dia.

A ideia do festival é exibir e premiar os melhores registros feitos por smartphones, o que é bem bacana!

E como você foi selecionado? Teve que encaminhar alguma foto?

Ricardo: Para participar bastava postar fotos no Instagram, utilizando a hashtag do festival pra categoria da Motorola (#flamob2016 e #motofoto). Como não existia limite máximo de fotos por pessoa, fui postando várias na esperança de uma ser selecionada e deu certo (risos).

Qual a foto que eles escolheram? Gostaria que falasse um pouco da ocasião em que a tirou.
Ricardo: Eles escolheram uma foto que eu tirei em São Paulo, enquanto esperava o metrô chegar à estação da linha verde. A plataforma estava vazia e conforme o trem ia se aproximando, resolvi sacar o celular e tirar foto antes que ele parasse. A foto não tem uma grande história por trás (risos), mas eu gostei bastante do resultado e da sensação de movimento que ficou registrada na imagem.

Eu sei que a fotografia não é sua profissão. Como ela surgiu em sua vida?
Ricardo: Não mesmo! Sou formado em Direito e a fotografia é um dos hobbys que mais adoro, ela foi se tornando mais presente e ganhando força aos poucos na vida, num período em que a saúde do meu pai ficou bem delicada.
Eu nunca fui muito bom com palavras, então a fotografia acabou se tornando uma forma de me expressar e deixar as coisas mais leves. Nunca cogitei transformar esse hobby em algo mais profissional, mas quem sabe um dia né?

Tem algum fotógrafo que admira?
Ricardo: Acompanho muita gente no Instagram, mas gosto bastante do trabalho que o César Ovalle (@cesinha) faz por ser completamente mobile.

O que te inspira?
Ricardo: A câmera do smartphone é muito mais do que um simples recurso pra mim, acredito na importância de que ela permite me expressar a qualquer hora e em qualquer lugar e sem perder nenhuma oportunidade.
Contar histórias, congelar momentos e descobrir um novo modo de observar as coisas através de uma lente, são as coisas que mais inspiram.

O que sentiu quando viu que tinha sido um dos selecionados?
Ricardo: Foi a mesma sensação que eu tive em Fevereiro, quando a Motorola me enviou um celular novinho por causa das fotos que eu postava no Instagram. É uma alegria muito grande ser reconhecido por algo que você ama fazer, ainda mais quando é inesperado.

Foram mais de cinco mil imagens postadas na Hashtag do Festival, muitas fotos incríveis e de fotógrafos de verdade concorrendo. Então tipo, ainda que eu não tenha sido um dos 5 vencedores, ficar entre os 50 finalistas foi um reconhecimento incrível pra mim. Isso só mostra o poder que cada um de nós tem, quando se acredita e ama aquilo que se propõe a fazer.

Tem algum truque para tirar uma boa foto pelo celular?

Ricardo: Minha dica é analisar bem o assunto que vai ser fotografado, procurar um enquadramento original e saber aproveitar bem a luz do momento. Outra dica que faz toda a diferença nas fotos tiradas com celular é saber fazer uma boa edição depois. As câmeras dos celulares evoluíram bastante, mas sempre tem algo que deixa a desejar, só não vale exagerar né? Existem também diversos aplicativos, mas os dois que mais gosto e com bastante recursos, são o VSCO e o Snapseed.

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