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Você já usou algum aplicativo de paquera? Seja para encontros casuais, para achar a alma gêmea ou simplesmente diversão, programas como Tinder e Happn fazem sucesso entre diversas faixas etárias, cores e orientações sexuais.

Inspirados por um projeto dos alunos da USC, o Social Bauru foi atrás de histórias de bauruenses que encontraram o amor nos aplicativos o amor. Confira!

Ariane Suaiden e Nestor Carrera – Ela em Bauru, ele na Bahia

Ariane trabalha na área administrativa da Faculdade de Engenharia da Unesp e dois anos atrás fez uma viagem para a Bahia, quando baixou o Tinder pela primeira vez. “Baixei por curiosidade assim que cheguei no aeroporto de Salvador. A ideia era encontrar pessoas que também estavam viajando por lá”, conta Ariane.

O match veio já quase no final da viagem, o encontro então foi por um triz. “O match rolou um dia antes do meu aniversário, quase no fim da viagem”, explica Ariane. A bauruense conta que o encontro só ocorreu no dia que ela retornaria para Bauru. “O encontro foi no Farol da Barra e ele foi meu guia por uma noite, sendo que passeamos por cerca de cinco lugares diferentes. Já de madrugada e faltando algumas horas pro meu voo, ele me deixou no hotel e voltei para a cidade lanche”, afirma.

O encontro foi rápido, mas o encanto veio logo também. A época era de Copa e, após retornar de avião para São Paulo, Ariane embarcou em um ônibus para Bauru. “Durante a viagem, ele foi narrando um dos jogos do Brasil que estava rolando, já que eu estava sem acesso à internet, e achei isso uma graça”, diverte-se. As conversas começaram a ser frequentes e ambos sentiam a necessidade do reencontro. Dois meses depois de voltar a Bauru, Ariane embarcou novamente para Salvador. “Eu não sabia no que ia dar e muita gente achava loucura, mas resolvi arriscar porque parecia valer a pena. E valeu”, afirma Ariane, “antes de eu voltar pra casa de novo, ele me pediu em namoro e seguimos até hoje”, completa.

A distância é um obstáculo na vida de Ariane e Nestor, mas o casal supera com viagens mensais. “Em um mês ele vem, no outro eu vou. Também já chegamos a aproveitar as férias e recesso de final de ano pra viajar pra algum lugar diferente”, explica Ariane. Segundo Ariane é difícil manter esses encontros no lado financeiro, por esse motivo, a tecnologia que deu ‘uma mãozinha’ para juntar o casal. “A comunicação acontece por telefone, Facebook, Telegram e Skype. Já rolou até de enviar carta”, diverte-se Ariane. “O segredo mesmo é ter uma boa comunicação, saber confiar e ter paciência pra quando a distância pesar. Temos planos juntos e, em breve, estaremos debaixo do mesmo teto”, finaliza.

Nathalia Akemi e Junior Domingues – O famoso amor à primeira vista
Nathalia é bauruense e estudante de administração. Junior veio de Itaporanga e estuda jornalismo. Ela criou um perfil no Tinder por incentivo da amiga. “Ela falava que eu estava solteira fazia muito tempo, então ela criou para mim e me ensinou a mexer”, conta ela. Até ela encontrar Junior, radialista e locutor de rodeio, foram alguns dias de uso e muitos matchs. “Eu já estava conversando com bastante gente”, diz Nathalia. “A concorrência é grande”, diverte-se Junior, que baixou o aplicativo também por pressão de amigos.

O casal conta que deu match no dia 15 de setembro de 2014. “Ele me curtiu primeiro, só deixando avisado”, ri Nathalia. No dia seguinte (16), eles se encontraram. “Eu estava sem carro, então ela foi até minha casa me buscar”, explica Junior. “Fui com o coração na mão, morrendo de medo”, complementa Nathalia. O primeiro encontro aconteceu no Villaggio Mall e, no mesmo dia, Junior pediu Nathalia em namoro.

Em uma semana ele já conhecia a família dela, em um mês ela também já havia viajado para conhecer os pais dele. Segundo os dois, a reação da família foi normal. “Minha família não sabia”, diz o locutor. “Minha mãe, que é um pouco mais brava, pediu para eu ir com calma, já meu pai amou ele desde o primeiro dia”, conta a estudante. “Meu pai a mesma coisa, ela é a filha dele”, completa Junior.

Para eles o fato de terem se conhecido por aplicativo não é problema. “Nós não contamos, mas se perguntam como eu conheci ele, não vejo problema”, explica a estudante. “Mas sempre tem alguém que fala que nós fomos rápidos demais”, completa.

Os dois estão noivos há cerca de quatro meses – o pedido foi feito por ela -, moram juntos e planejam o casamento para 2018. O casal ainda trabalha junto, Junior é o locutor e Nathalia controla o som. A dupla é dinâmica dentro e fora de casa. “Unimos o útil ao agradável”, afirma o radialista.

Aplicativo: sorte ou funcionalidade?
Junior e Nathalia acreditam que seja uma união dos dois fatores. “Depende do quê você está procurando”, afirma Junior, “eu nunca tinha visto ela, nunca tinha conhecido, nossas vidas eram opostas. Quando a vi, ela me cativou. Foi sorte, mas foi também graças ao aplicativo”, completa.

Para Ariane, os dois fatores também foram importantes. “O aplicativo é uma ferramenta de encurtar distâncias, sendo que cada um usa pra um propósito. Tem gente que quer ampliar o círculo de amizades, sair para ficar com alguém e até encontrar alguém para namorar”, explica Ariane. “Nós não tínhamos o objetivo de encontrar alguém pra ter algo sério, só para distrair. Mas no fim rolou algo a mais e penso que isso pode acontecer com qualquer um”, finaliza.

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