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Como você se imagina aos 50 anos de idade? Ou, como você está aos 50 anos de idade? Bom, Andrea Hadba, de 52 anos, está ganhando ultramaratonas de ciclismo. Andrea nasceu em Pirajuí, mas mora em Bauru desde o primeiro ano de idade. A paixão surgiu como um desafio ao medo. “No final de 2013 percebi que muitas pessoas andavam de bike, mas eu não tinha ideia do que era fazer trilha de mountain bike“, conta Andrea.

Em 2014, Andrea decidiu que era hora de perder o medo de andar na terra. “Comecei novamente e me apaixonei”, diz. Mas a moradora de Bauru também buscava melhorar; foi assim que conheceu Rubens Matias, da TrainingStrong, que a ajudou com planilhas de treino e personal biker. “Com um mês de treino, eu me inscrevi em uma competição para pegar o ritmo. Fui na categoria sport e já fui campeã de primeira”, conta entusiasmada. E foi assim que ela, que ama desafios, ‘pegou o gosto’ pelo pódio.

Tanto que, no último final de semana, ela venceu a “3ª Ultramaratona Pata de Onça”, que aconteceu em Nova Andradina, Mato Grosso do Sul. A atleta competiu na categoria Master 30+ feminino. A prova é feita em dois dias, com um total de 258km a serem percorridos. “No primeiro dia foram 154km, no segundo 104km. O resultado é coletado pela somatória do tempo dos dois dias”, explica a ciclista. Durante o percurso, vários pontos de hidratação e alimentação são colocados para manter a saúde e energia das atletas. Além disso, vários pronto socorristas ficam à postos em caso de acidentes.

Para pedalar 258km é preciso – além de determinação – muito treino. A rotina de treinos depende da competição que ela iá participar, porém, a atleta tenta manter uma média de quatro a cinco dias na semana. “Às vezes são treinos de speed no asfalto ou mountain bike nas estradas de terra. Tento intercalar dois dias de academia para fortalecimento com o acompanhamento da personal Alessandra Lacerda Hadba”, explica. Ela também afirma que hidratação e alimentação adequada são imprescindíveis, além, claro, de dormir bem.

A idade, com certeza, não é um empecilho para Andrea. “Eu me sinto ótima e muito disposta. Quando sua mente fala que você pode, nada vai te impedir e é assim que eu penso”, afirma, “a idade te exige mais nos treinos e nas recuperações, mas nada que te impeça de ter um bom desempenho”, completa a ciclista.

Para o futuro, Andrea e seus 52 anos sonham longe. As provas que surgirem na região são metas, por isso os treinos continuarão fortes, mesmo sem nenhuma grande prova para o fim de 2016. “Peço a Deus que me dê saúde todos os dias, para que eu possa continuar nesse esporte, pois nele me sinto realizada, saudável, feliz e sempre conhecendo novos amigos”, afirma Andrea.

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