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Envolvente e sensual, o tango se originou na Argentina e foi por meio da dança que Pablito reconquistou sua namorada Nilza. O namoro começou há 28 anos e Nilza, professora de tango, insistia para que Pablito dançasse com ela, porém ele não queria.

Para reconquistá-la, depois de uma briga e separação de um longo tempo, Pablito resolveu entrar nas aulas de dança da amada, quando sentiu algo diferente e recebeu a proposta de ensaiar uma coreografia com Nilza. Depois de se render aos ritmos do tango, Pablito e Nilza reataram o namoro e estão juntos até hoje.

Casal na vida há 28 anos e na dança há 15, eles participaram de vários concursos e, inclusive, já venceram vários. Nós fomos conversar com eles para saber um pouco mais dessa história. Confira a entrevista:

– Há quanto tempo vocês dançam tango? Como começou a história de vocês na dança?

Profissionalmente, há 15 anos. Partimos para Buenos Aires onde estudamos o tango argentino e, consequentemente, vieram as conquistas. Em 2008 fomos premiados em primeiro lugar na Argentina! Já ganhamos prêmios nacionais, participamos em sete mundiais de tango e vários programas de televisão e outros.

– Recentemente, venceram um concurso no programa do Ratinho. Como foi participar? Imaginavam que iriam vencer?
Participar de um programa em rede nacional é muito importante para divulgação de qualquer artista. Isso abre outras portas, já que muita gente que não conhece o seu trabalho passa a conhecer. A participação foi emocionante, foi ao vivo e você tem que estar preparado porque não tem volta para correções. Entrar, dançar, desfrutar, namorar de maneira mais natural possível foi gratificante e ver a plateia aplaudindo em pé é melhor do que qualquer prêmio. Nós, quando vamos competir, nunca ficamos pensando se vamos ganhar ou perder. O que pensamos é abraçar, namorar, caminhar e é como se nos transportássemos para outra dimensão. O resultado é sentir algo, por mais perfeito que seja um movimento tecnicamente, há um grande vazio se não há sentimento e isso é o que importa: sentir. Os prêmios são consequências.

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– Inclusive, foram aplaudidos de pé, né?
Sim, isso foi muito gratificante. Ainda hoje, quando olho o vídeo, eu me emociono.

– O que sentem quando estão dançando?
Nada além do que sentimos um pelo outro. Para interpretar um tango argentino não temos que ser ator e, sim, sermos natural.

– Além do tango, também dançam alguma outra dança de salão?
Sim, o tango foi uma escolha de gosto pessoal para exibição. Dançamos bolero, samba de gafieira, forró, mambo, salsa, merengue, valsa e rock, entre outros que classificam a dança para salão.

– Muita gente tem vontade de começar a dançar, mas não tem coragem. O que vocês podem dizer para quem não tem coragem?
Qualquer pessoa que tem esse sonho e vontade de aprender dançar, basta entrar em uma aula de dança que vai aprender. O aprender depende muito de quem quer aprender. Qual o corpo perfeito para dançar? O corpo que Deus te deu. Qualquer pessoa pode dançar, independente da idade, tamanho e peso. A dança é para todos. Vá a uma escola e, se está sem coragem, converse com o professor, exponha esse medo, essa barreira, porque ele vai te ajudar a perder esse medo e te encorajar.

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