Hoje, 31 de janeiro, é comemorado o Dia do Mágico. A data é uma homenagem aos profissionais que surpreendem com números que parecem impossíveis de explicar. Independentemente do tipo, a mágica tem o poder de surpreender e fascinar o público como um todo, dos mais velhos aos mais jovens.

E foi na juventude, com apenas 15 anos, que o bauruense Caio Martins descobriu o interesse pela arte de fazer mágica. “Comecei a me interessar quando um colega na escola fez uma mágica e eu achei interessante. Achei que poderia fazer uma mágica melhor que a dele, fui pesquisar na internet alguma, aprendi e, no outro dia, eu fiz na escola. Gostei tanto da reação das pessoas que não parei mais”, relembra.

Quem também descobriu a mágica ainda muito cedo foi o Miller Chamorro. Hoje ele é conhecido como Mágico Miller e dono de uma carreira de mais de 15 anos. “Nunca pensei em ser profissional, já que eu não conhecia nenhum mágico pessoalmente. Em 2001 vi um anúncio no jornal: ‘Curso de Mágicas para iniciantes, com Átila e Rosi’. Eu fiz o curso e pouco tempo depois, percebi que era o que queria fazer. Eu tinha 14/15 anos e percebi que a mágica era uma área que eu realmente gostava e poderia ir bem”, conta.

Se você pensa que para ser mágico é preciso ter dom, os dois advertem que não. Para eles, a prática e a dedicação são fundamentais na profissão. Caio conta que para a mágica dar certo não é necessário sorte, mas muito treino: “dizer que tenho dom apaga as seis horas por dia que eu ficava na frente do espelho treinando um único número; os livros e vídeos que fiquei horas pesquisando”. Já Miller revela que se fosse pelo dom, ele não seria mágico: “se dependesse de dom, eu não era Mágico, não! O que precisa é estudar, trabalhar, ter coragem e, principalmente, persistência!”.

Quando a mágica não dá certo…

Errar uma mágica pode até ser um dos grandes medos do ilusionista na hora da apresentação, mas até para isso eles têm um truque e o erro passa imperceptivelmente pelo público. “O ideal é você prever tudo que pode dar errado e já traçar alternativas e treiná-las também”, explica Miller.  Caio completa dizendo que “quanto melhor o mágico, menos o público percebe”.

Outros imprevistos podem acontecer durante um show de mágica, principalmente, quando há a participação da platéia. Para os bauruenses, coincidentemente, os momentos mais engraçados de um show foi com a ajuda do público. Confira as histórias:

“O último efeito do show era uma rosa de papel que pega fogo e se transforma em uma rosa de verdade, é um efeito rapidíssimo. A espectadora que me ajudava e estava ao lado se levantou e saiu, literalmente, correndo de medo do fogo. Era para ser bonito, mas foi bonito e engraçado”, recorda Miller.

“O dia que eu estava fazendo show para a Ajinomoto, chamei um rapaz pra fazer uma mágica no palco. Quando ele subiu no palco, eu pedia pra ele pensar em uma carta, escolher uma carta e ele não fazia nada. Depois de um tempo, percebi que ele era surdo e mudo. Fiz bastante piada, brinquei com ele, tirei sarro dele igual faria com qualquer pessoa que eu chamasse no palco. A família dele adorou e no final do show vieram me agradecer por incluir ele como qualquer um. Todos gostaram muito. A empresa nunca mais me contratou”, conta Caio, que gosta de misturar mágica e comédia.

 A mágica para o futuro

A profissão começou há mais de 2.000 a.C. e, durante esse tempo, foram surgindo diversos tipos de mágica como a infantil, a cômica, a de rua, entre outras. Apesar de antiga, o ilusionismo continua fascinando as pessoas por aí. Para os mágicos a profissão ainda tem muitos truques na manga.

“Eu espero poder continuar vivendo da minha profissão como já faço há mais de 9 anos e, assim como todo mundo, quero melhorar pra consequentemente melhorar a minha vida e de minha família que terei futuramente. Acho que quero o que todo mundo quer em sua profissão, ser cada vez mais bem sucedido, por enquanto estou conseguindo cada vez melhorar e estou muito feliz, não mudaria nada”, diz Caio.

Miller, por sua vez, tem altas expectativas: “Só [espero] coisas boas. Conseguir me estabelecer como um mágico e ser um bom mágico. Ainda vou ser Campeão Latino Americano e Mundial de Mágicos. Fica o registro, ou melhor, uma previsão de mágico”.

Compartilhe!
Carregar mais em Comportamento
...

Verifique também

Corrida dos Namorados do Bauru Shopping está com inscrições abertas

O evento esportivo mais romântico de Bauru já está com as inscrições abertas! A TF Experie…