Você já participou de alguma edição da Feira Ubá? Se a resposta for não, qual aproveitar? Há 15 anos em Bauru, a Feira tem cerca de 100 artesãos inscritos, que uma vez por mês expõem seus trabalhos aos bauruenses. São peças e técnicas para todos os gostos – e bolsos, que devem ser apreciados e admirados pela população. Sempre no Vitória Régia, cartão postal da cidade, a Feira é realizada uma vez por mês, ou seja, fica fácil se organizar e conferir o trabalho e a dedicação destes bauruenses, não é mesmo? Nossa equipe bateu um papo com Rita Botta, coordenadora da Feira Ubá, que falou mais detalhes sobre o projeto. Confira:

Como começou a Feira Ubá?
Rita: Então, na verdade, antes da Feira Ubá, tinha a feira de artesanato chamada Mão Caipira, que foi organizada por algumas pessoas se juntaram e começaram a fazer a feira. Depois, como teve um problema interno, esta feira foi e um grupo de artesãos que participava dela, procurou a Secretaria da Cultura e, em parceria com a Sutaco (Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades), surgiu a Feira Ubá no Vitória Régia.

E você estava na Feira desde o começo?
Rita: Então, eu comecei como artesã do nada. Foi para ajudar uma escola, na verdade. Tinha um projeto solidário em uma escola e, para ter mais pessoas, minha vizinha me chamou para acompanhá-la. A professora ia numa escola e, como não tinha ninguém para ela ensinar, nós fomos. Eu, ela e mais duas vizinhas. Lá, essa professora ensinou biscuit e eu amei. No dia seguinte, já fui ao centro e comprei todos os materiais para continuar fazendo em casa. A professora deu quatro aulas e, depois, nunca mais tentei fazer. Na época, minha filha Regina morava perto da minha casa e sempre perguntava dos materiais até que um dia ela pediu para levar e fazer na casa dela. Aí, ela começou, e nunca mais parou. E foi ela quem começou a ir na Feira Ubá com os bistuits que fazia e, como não tinha condições de ir sozinha e eu tinha carro, eu que acabava levando. Chegando lá, tinha dó de deixá-la sozinha e ficava o dia todo com ela. Para não ficar lá sem fazer nada, eu comecei a fazer sabonetes e aí eu entrei mesmo para a Feira. Agora sou coordenadora e ocupo este cargo há seis anos.

Quantas edições da Feira Ubá acontecem por ano?
Rita: A Feira deveria ser realizada todo mês, mas em algumas datas, por conta da chuva ou de outros eventos no local, ela é adiada.

E ela sempre acontece no Vitória Régia?
Rita: A Feira Ubá sim. Mas temos, paralelamente, outras feiras de artesanato que são realizadas em outros locais.

A Feira recebe o apoio da Secretaria da Cultura, que custeia os gastos da realização, certo? Quais gastos?
Rita: Limpeza do terreno com apoio da Semma, banheiro químico (três, no caso)… são custos que nós, organizadores, não temos.

E quantos artesãos participam hoje?
Rita: Nós temos mais de 100 inscritos, mas nem sempre estão todos.

E ainda tem espaço para novos artesãos?
Rita: Tem sim. O interessado deve ser registrado na Sutaco e ir na Secretaria de Cultura. No momento, não é possível fazer novas carteirinhas na Sutaco, mas quem já for registrado, pode participar. Lá na Cultura, não pode esquecer de levar uma peça pronta e uma começa, porque eles pedem para a pessoa terminar lá na hora. Depois, tem que comprar a barraca, a mesa… cada um é responsável pelo seu espaço.

E quantas pessoas passam pela Feira Ubá geralmente?
Rita: Olha, já foi muito lotada, muitas pessoas iam. Mas hoje em dia… dá para contar nos dedos.

O próximo encontro da Feira Ubá será no dia 11 de março, das 9h às 17h.

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