No Dia dos Pais é comum os filhos fazerem homenagem aos pais, certo? Para sair do comum, o Social Bauru decidiu fazer ao contrário: pedimos para alguns pais fazerem uma homenagem para seus filhos. Dessa forma, perguntamos como foi o primeiro momento ao ver os filhos, como é ser pai e vê-los crescer. O resultado foram seis depoimentos emocionantes, confira:

Danilo Ribas

“Sou pai há 5 anos e sempre quis ser pai! O Mateus foi muito desejado por mim e pela minha esposa! Como cristão, acho que esse é o sentido da vida. Esperar pela chegada do bebê é um momento muito particular, pois, nós homens, não sentimos as mudanças hormonais e nem o bebê dentro da barriga. Então sofremos um pouco com a ansiedade e nervosismo. Confesso que o nervosismo é maior, pois não sabemos muito como agir (risos)! É difícil descrever a sensação de pegá-lo no colo, pela primeira vez, sem se emocionar. Pra mim, foi o momento mais emocionante da minha vida. Não chorei na hora que retiraram ele, pois acho que a adrenalina estava a mil de querer vê-lo logo. Mas, após seguir com o pediatra para limpá-lo e fazer os procedimentos de pesagem e medidas, isso nunca vai sair da minha cabeça: o Mateus estava chorando e o médico pediu para eu segurar a mãozinha dele. Ao aproximar da mãozinha dele, ele segurou somente o meu dedão e parou na hora de chorar. Ali eu desabei a chorar e o médico me disse: ‘viu só, ele sabe quem é o pai somente por ter esse contato pela primeira vez’, até o médico chorou junto comigo. Cada dia, hora, minutos e segundos, eu vejo o quanto sinto orgulho de vê-lo crescendo com saúde, amor e educação. Vejo o quanto ele é feliz e como se sente amando por nós. Filho é um presente de Deus mesmo, procuro sempre ser amigo, companheiro e estar presente ao máximo na vida dele, ensinando e aprendendo. É um orgulho imenso poder tê-lo ao meu lado. Sempre procuro passar o conhecimento que meus pais me ensinaram também. Espero educá-lo da melhor forma possível e que ele se torne uma pessoa de bom coração e de caráter, mas que acima de tudo seja muito feliz!”.

Alexandre Manfrinato do Carmo

“A paternidade foi planejada e programada com muito amor e carinho. É muito difícil descrever a sensação, mas naquele momento ímpar nasceu também um pai. Com certeza, é uma mistura de bons sentimentos e muito amor. O Miguel é uma criança linda, feliz, amada e muito inteligente. Educar é uma arte, mas confesso que aprendo com ele também. A nossa relação é muito fácil, leve, harmoniosa e com muito amor e respeito. Eu amo meu filho, eu nasci para ser pai e, hoje, eu entendo o meu pai”.

Arildo Tadeu Volpe Figueiredo

“Eu sempre gostei muito de criança e sempre tive muita vontade de ser pai. A espera da chegada da Valentina, de um ano e 11 meses, foi uma mistura de ansiedade, alegria e um sentimento maravilhoso. Só de ver aquele rostinho e saber que era minha filha foi algo indescritível. Ela veio para completar, é um amor incondicional. Cada dia que passa é uma descoberta; ver ela crescer e aprender as coisas que fazemos e ensinamos é gratificante! Eu participo muito da vida dela, então acompanho cada fase e cada descoberta”.

Daniel Machado

“Sou pai há cinco anos, com o nascimento do Guilherme, e há dois anos desde o nascimento do Gael. Eu sempre gostei de crianças, mas tínhamos aquela insegurança em decidir ter o primeiro filho. Nunca temos certeza se estamos maduros o suficiente, com condições financeiras e psicológicas, mas chegou uma hora que decidimos tentar. Foi umas das melhores coisas que aconteceu na minha vida! No meu caso, só ‘caiu a ficha’ que eu me tornei pai quando peguei o Gui no colo. Durante a gravidez é um tanto estranho para o pai porque não sentimos nada fisicamente, somente o bolso que vai esvaziando, arrumando o quarto, fazendo enxoval, entre outros. Eu morria de medo de pensar que eu iria ver o parto, mas em cima da hora eu decidi ver tudo. É uma experiência sensacional! Lembro exatamente de tudo, nos dois partos, e foi uma emoção muito grande. Lembro muito bem de como foi quando os meninos nasceram e eu não queria desgrudar deles até ter a certeza de que eles estavam bem e identificados. Até esqueci da minha esposa nessa hora e só fui vê-la um bom tempo depois! Eu adoro acompanhar o crescimento dos dois. Hoje eles estão com idades diferentes e passando por fases distintas, mas é muito bom ver a evolução dia a dia de cada um e participar das descobertas deles. Eles estão se tornando grandes parceiros e adoro vê-los juntos. Ser pai é uma das melhores sensações do mundo!”.

Eduardo Alves Corrêa

“O Lucas nasceu no dia 04 de abril de 2013, portanto tecnicamente sou pai há cerca de cinco anos e quatro meses. Porém, a primeira vez que me senti pai foi em uma missa do Dia dos Pais, em agosto do ano anterior. Tivemos a confirmação da gravidez alguns dias antes e, quando o padre falou para os pai irem ao altar para receber a benção, caiu a ficha e pensei: agora eu sou pai também e fui até o altar com cara de ‘bobão’. Eu sempre quis ser pai sim, decididamente. Meus pais têm apenas três filhos, mas meus tios têm quatro ou cinco. Portanto, desde cedo convivi em casas com muitas crianças; meu modo de pensar em famílias é com filhos, nunca me imaginei ou fiz planos para o futuro sem um filho. A gravidez foi muito tranquila e não sou ansioso, acredito que tudo tem o seu tempo, portanto foi um período de curtição. Acompanhei minha esposa em quase todas as consultas médicas e, durante uma ultrassonografia, foi inesquecível ouvir, pela primeira vez, o coraçãozinho dele batendo, uma batida rápida e muito forte. Curti também comprar o primeiro carrinho e o primeiro aviãozinho dele. Eu estava presente no momento do parto, então, peguei ele no colo um pouco depois que ele chegou por aqui. Eu pude pegá-lo assim que a equipe médica o limpou e embrulhou: estava ali o meu filho, entregue aos meus cuidados. O sentimento é que tinha acontecido um milagre na minha vida, que eu tinha recebido o presente mais precioso de Deus. Era uma alegria que não cabia em mim. Ainda hoje, eu tenho essa sensação quando o vejo adormecer: ele se entrega ao sono com a segurança de que está aos cuidados de um pai que irá mantê-lo seguro. É a maior alegria vê-lo desenvolvendo seus potenciais e descobrindo seus caminhos. Em um momento ele aprende a falar, no seguinte já está formando frases, logo depois está usando corretamente a forma do plural e, de repente, já liga um assunto com o outro e tira conclusões! Em um momento ele tem vergonha de dizer oi e, quando percebemos, já se toma o cuidado de ser afetuoso com os avós. Fiz muitos planos para ele, mas agora descobri que vai ser ele quem vai trilhar seus caminhos e o que posso fazer é lhe dar a mão e estar sempre presente”.

Oswaldo Thompson

“Nós adotamos o Charlie no Dia Nacional da Adoção do ano passado, dia 25 de maio de 2017. Não sei dizer ao certo de onde vem, mas sempre tive essa ligação com a adoção. Desde o namoro, já tínhamos ‘combinado’ que adotaríamos, não sabíamos muito bem como, mas aconteceria. A parte jurídica está evoluindo, ouve-se dizer de prazos infinitos do passado, mas agora, o processo está andando mais rápido. Foram nove meses para a aprovação do juiz, e mais outra ‘gestação’ até recebermos o telefonema. Apesar de todas as histórias estilo conto de fadas, o primeiro contato é estranho. Antes de vê-lo, conversamos com a responsável pelo abrigo, que conta toda a trajetória do bebê, que é obviamente, uma história não muito bonita até ali. É um pouco chocante. Você acaba indo apreensivo para o primeiro encontro. Na época, ele tinha cinco meses, mas com certeza já sentia aquilo tudo. É como segurar o bebê de um amigo pela primeira vez. Você não sabe muito o que fazer, ele também não, ainda não há um sentimento criado. Mas, a partir do segundo encontro, aí sim, aquelas histórias fantasiosas começam a fazer todo sentido! É estranho pensar que ele, em algum momento, não foi nosso. Não consigo imaginar que poderia ser diferente, caso tivéssemos tido um filho biológico, o amor que se cria através do relacionamento se torna imenso”.

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