Com a desvalorização do real em relação às moedas como o dólar e o euro, muitas pessoas deixaram as viagens de lado, mas existem alternativas que facilitam e aumentam as chances de colocar esses planos em prática. Uma delas é o intercâmbio voluntário, em que você realiza um tipo de trabalho em troca de hospedagem e refeições.
Quem decidiu investir na ideia foi o bauruense Oscar de Oliveira, que está em San Diego, sul da Califórnia, nos Estados Unidos, desde março. “Eu queria fazer um intercâmbio, mas não tinha muita grana, então eu estava procurando uma opção mais barata”, explica Oscar.
Ele planejou o intercâmbio foi pela Workaway, uma plataforma online que liga voluntários que querem viajar à pessoas ou empresas interessadas. Pelo site, é possível escolher o país de destino e em qual área irá trabalhar. Oscar, por exemplo, é formado em Publicidade e Propaganda, mas decidiu trabalhar em um hostel como recepcionista.
“Eu faço o serviço de recepção durante 20 horas por semana. A troca pelo trabalho é poder dormir no local e, dependendo da oportunidade escolher, ainda oferecem refeições. Os dias livres eu aproveito para conhecer outras cidades”, conta. O bauruense já visitou diversos locais, como Nova York, Los Angeles e o Grand Canyon.
Além da experiência de conhecer esses pontos turísticos investindo menos, o intercâmbio voluntário também agrega outros pontos positivos. “Eu sempre quis fazer um intercâmbio, então pra mim está sendo incrível. Trabalhar em um hostel oferece a experiência de trabalhar em uma área diferente, poder viajar e conhecer gente nova. Acho que a maior vantagem é essa: além de aprender inglês, eu conheci novas pessoas de vários lugares do mundo”, relata Oscar.
Outros intercâmbios acessíveis
Além do Workaway, há inúmeros programas que facilitam o intercâmbio para quem quer economizar. Conheça algumas opções:
– Aiesec
