Sexta-feira eu fui abastecer o carro lá no posto do Wall Mart (aliás, super recomendo o posto) e vi uma cena linda. Ali, subindo a rua do Bauru Shopping, tinha um pai na calçada da Amantinini, com uma criança de colo, olhando a roda gigante. Passei meio rápido, mas percebi que o pai estava falando alguma coisa e a criança apontando para o brinquedo. Ai se os meus olhos fossem uma câmera fotográfica! (Vocês também estavam nesta comunidade do Orkut?)

Aí fiz o mesmo: fui, durante o caminho até o posto, observando a roda gigante. Caramba, como ela é linda, né? Vocês já pararam para admira-la? Vale a pena!

Mas, durante a fila do posto, fiquei viajando na maionese e lembrei de uma coisa: quando eu fazia terapia com a Adriana, a melhor psicoterapeuta dessa cidade, eu sempre comentava que a minha vida era como uma roda gigante – cheia de altos e baixos.

Claro que não é exclusividade minha: a vida de todo mundo é assim. Às vezes estamos lá embaixo e morrendo de medo do caminho até chegar lá em cima. E o caminho pode ser bem longo e lento, devagarinho, quase chato. Mal sabemos que é para aproveitar melhor cada etapa, né… E, claro, para darmos mais valor quando chegarmos lá em cima – que uau, é recompensador. E na vida, assim como na roda gigante, a gente não fica lá em cima como o rei da cocada preta pra sempre não! Uma hora ou outra, a gente tem que descer. É assim, tá escrito no manual. E a descida, por mais que esqueçamos, também é lenta, vamos “caindo aos poucos” até chegarmos no início e começarmos, literalmente, o jogo da vida.

Muita gente não encara muito bem esse recomeçar, não, e acha um porre ter que ficar lá, preparado para mais uma volta – sabe-se lá quantas vezes de novo, e de novo.

Mas o brinquedo é assim, meu caro: ele vai recomeçar e a gente tem que achar graça na viagem. Na verdade, a graça é essa. E eu tô pronta pra dar mais uma volta!

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