Não sei quem inventou essa frase, só sei que ela nunca foi tão necessária como nos dias de hoje e no momento atual em que vivemos.

Ofensas, xingamentos, desentendimentos, chateações, brigas entre amigos e familiares, e mortes – estes são os trending topics do Twitter e das manchetes de jornais.

As redes sociais se tornaram a principal arma da população; não precisa nem de lei do armamento, os comentários do Facebook são as próprias balas que, infelizmente, não atingem uma só pessoa, atingem milhares de pessoas.

E as fotos de sangue em sua tela de celular? Nunca foi derramado tanto sangue por tantas pessoas ao mesmo tempo. E as fakes news? Vieram como uma bomba que fizeram com que grupos de amizades e famílias se despedaçassem em vários estilhaços.

Estamos vivendo uma guerra civil tecnológica e ninguém está percebendo.

O orgulho, a certeza, a falta de empatia e claro, a falta de amor, nos transformaram em tudo que nós abominamos um dia.

Se eu vou com dor, eu volto com mais dor; se eu te taco pedra, eu também te tacarei uma pedra; se você cortar minha mão, cortarei seu braço.

Gandhi já previa: “olho por olho, dente por dente e o mundo acabará cego”. E nós estamos cegos. Cegos de ódio, fúria, indignação, raiva, rancor, aversão, repulsa, abominação, desafeto, hostilidade, inimizade, implicância e nojo.

Será que vamos sobreviver a tudo isso? Será que vamos estar vivos para conseguir contar a história? Ah, falando em história, será que existirá alguma para contar? Ou vamos esquecer, assim como estamos tentando fazer agora?!

A coluna de hoje não veio aqui para criticar opiniões políticas. Hoje quero perguntar: será que ainda terá amor no meio de tanta dor? Espero que esse texto faça você refletir sobre seu modo de agir com o próximo e que você tenha muito mais amor do que dor para oferecer.

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