Quanto mais rápido, melhor! Essa frase pode ser usada em praticamento todos os momentos da nossa vida, seja no serviço, na comunicação e, até mesmo, na nossa alimentação!

Com o surgimento dos aplicativos de comida, matar a fome está a um clique, na tela do celular. Cada vez mais populares entre os brasileiros, essas plataformas movem a economia do país.

Dados coletados pelo IFood, um dos maiores aplicativos de delivery, registram 390 mil pedidos por dia no Brasil em 2018. Esse número mostra um aumento de 109%, em comparação com 183 mil de outubro de 2017.

Aqui em Bauru não é diferente, e esses bauruenses contam o porquê de gostarem tanto dos deliverys.

No conforto do lar

Os deliverys são práticos e rápidos, poupando o tempo das pessoas de saírem de casa para comprar suas refeições. Esse é o principal motivo pelo qual João Pedro Pinheiro e Valquiria de Carvalho são adeptos aos aplicativos.

“Acho uma forma mais rápida de me alimentar. Pra quem não tem tanto tempo livre para preparar um almoço ou um jantar, é um jeito de agilizar as coisas sem precisar se preocupar tanto, nem fazer com pressa. Também é bom para quem está no trabalho e não consegue se deslocar para um restaurante ou para casa”, explica João, que costuma usar o delivery pelo menos de duas a três vezes por semana.

Contudo, existe outro ponto positivo nos deliverys: muitos restaurantes ficam longe das casas das pessoas, além disso, muitas não têm carro para se locomover.

“Utilizo essa forma de consumo muitas vezes, pela praticidade e pela comodidade. Além de não precisar se deslocar para ter aquilo que se quer, principalmente, quem não tem carro e depende do transporte público da cidade”, afirma Valquiria.

De olho na carteira

Ainda que os aplicativos de comidas sejam rápidos e práticos, eles também podem ser perigosos para quem não tem o controle das finanças. Todo mundo que tem um delivery no celular já deve ter recebido cupons de desconto.

Os cupons enchem nossos olhos e dão ainda mais vontade de comprar, mas, muitas vezes, eles são aplicados diretamente com cartão de crédito.

“Como fica mais fácil comprar, é mais fácil gastar. Então pode-se perder o controle das finanças com os descontos direto do cartão que alguns aplicativos de comida disponibilizam”, conclui Valquiria.

Outra questão que pode desestimular quem usa os deliverys são as taxas de entregas exorbitantes. Alguns valores são superiores que os próprios produtos vendidos.

Outro ponto de vista

Diferente dos consumidores, os donos dos deliverys consideram essa forma de venda como uma adequação ao e-commerce, mercado que só cresce no país. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), prevê um aumento de 16% nas vendas online para 2019.

Tentando abranger todas as necessidades das pessoas, os deliverys não se mantiveram só na parte das refeições. Redes de supermercado também já aderiram à venda online.

“Para nós, o delivery é um importante canal de vendas adicional. Para os clientes, é mais um meio facilitador de compras. Porém, tudo se dá pelas transformações comportamentais do consumidor. O nosso negócio lida com pessoas e devemos estar atentos ao comportamento que elas apresentam. Por isso, buscamos acompanhar cada evolução”, explica Nayara Mendes, coordenadora de marketing da rede Confiança Supermercados.

Ainda que muito populares, os deliverys estão longe de acabar com as compras pessoalmente. Isso, porque cada cliente tem seu gosto, então, o que vale é ter opções.

“Existem aqueles clientes que fazem questão de ir à loja física e escolher, pessoalmente, seus produtos. Tem também aqueles que já preferem realizar suas compras em casa, dando apenas alguns cliques”, finaliza Nayara.

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