Que a relação entre Brasil e Argentina é de longa data, isso a gente já sabe! Afinal, quem nunca ouviu a clássica pergunta “Pelé ou Maradona”?

O que é melhor? O churrasco argentino ou o brasileiro? O tango ou o samba? Alfajor ou brigadeiro? Antes que você comece a discussão, eu vou te dizer quem é o melhor: os dois!

Países amigos, Brasil e Argentina têm uma relação muito boa. Tão boa, que criaram até uma data comemorativa! O dia 30 de novembro é oficialmente o “Dia da Celebração da Amizade Brasil-Argentina“.

E, como toda boa amizade, a troca de cultura e ideias prevalece entre os dois países! Afinal, o que seria do Brasil sem a Argentina, e vice-versa?

Brasileiro argentino

Aqui em Bauru, é difícil achar brasileiro mais argentino do que o professor universitário Marcos Américo. Por cinco anos consecutivos, ele visitou a Argentina. Sua visita mais recente foi há seis meses.

Um apaixonado pelo país dos hermanos, Marcos fez muitos amigos durante suas viagens e também percebeu algumas peculiaridades sobre os argentinos.

“Eles têm uma admiração muito grande pela cultura brasileira. Eles conhecem muito do Brasil e até tocam músicas nossas nas rádios de lá”, ele comenta.

brasil argentina amizade
Marcos durante uma das viagens para Argentina

Para ele, essa construção de que há uma rivalidade entre Brasil e Argentina não passa disso:  uma construção, que na realidade não se aplica.

Afinal, somos todos muitos parecidos! Marcos reconheceu os argentinos como uma povo muito feliz e muito trabalhador, mesmo com a situação econômica do país.

Argentino brasileiro

Os baruenses que moram em Bauru há um bom tempo conhecem essa figura icônica. Daniel Mario, argentino que já se “abrasileirou” há 16 anos.

Formado na área de turismo e gastronomia, Daniel foi buscar uma passageira em um aeroporto da Argentina, em 1998. Três dias depois, ele estava casado com uma bauruense e, hoje, seu lar é a “Cidade Sem Limites”.

Apesar de amar o Brasil, ele aponta algumas dificuldades de ser estrangeiro no país. “Eu já sofri discriminações horríveis”, relembra. Daniel já ouviu muitas piadas ofensivas e ainda conta que perdeu seu nome: “passei a ser apenas ‘o argentino'”.

“Meu papel é demonstrar que o argentino não é o que se pensa”, completa Daniel.

Apesar de tudo, o que ele mais gosta no Brasil são as pessoas e a receptividade que teve quando chegou aqui em Bauru. Palmeirense, ele já tem vários amigos pela cidade.

E para quem ainda acha que existe argentino mais brasileiro que Daniel, ele se orgulha em cantar o Hino Nacional do Brasil com perfeição. E claro, sem deixar de lado a menção do seu time de paixão.

“Brasil, um sonho intenso, um raio vívido; De amor e de esperança à terra desce; Se em teu formoso céu, risonho e límpido; A imagem do Palmeiras resplandece”, finaliza.

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