Eles estão em, praticamente, todas as festas, tocando músicas que amamos dançar. Os DJs são verdadeiros maestros das festas: criando uma sinfonia de músicas que fazem as pessoas dançarem e cantarem.

Ser DJ é ter uma relação íntima com a música, afinal, música é vida!

Aqui em Bauru, três DJs agitam as festas mais conhecidas da cidade e veem, na profissão, uma forma de estarem mais perto de uma paixão: animar o público.

Além do profissional

Ser DJ abre portas para conhecer pessoas novas, ouvir muita música boa e se divertir. É o que o DJ bauruense, Wesley Freire confirma:

“A satisfação de estar em cima do palco e fazer as pessoas se divertirem, pularem, dançarem, gritarem, etc. Não tem como explicar a sensação. Já teve algumas vezes que até me emocionei no meio da minha apresentação, de tanto que a vibe e a energia do público me contagiou. É incrível”, afirma o DJ que já atua na área há 12 anos.

dj música bauru
DJ Wesley Freire

Além da diversão, trabalhar com a música também exige conhecer o público. O DJ precisa saber a hora certa de tocar determinada música e qual estilo ele tem que investir.

Mas se engana quem pensa que é só curtição! A profissão exige noites sem dormir e datas comemorativas perdidas. É o que explica o DJ William Lucena, há 11 anos na carreira. Entretanto, ele não troca a música por nada!

“A vida de DJ não é fácil como todos imaginam. Mas, não troco minha vida por nada! É o que me dá energia a cada dia. Às vezes, no meio da noite, ver todos os clientes sorrindo e cantando, dançando, e, no final, vindo me agradecer pela noite ou pelo dia ter sido maravilhoso. Realmente, não tem pagamento maior que este!”, ele afirma.

A música do DJ

E a relação do DJ com a música é bem mais profunda do que a gente imagina! Além de conduzir o público pela festa, tendo que saber a hora certa para tocar determinado hit, ele também é capaz de transformar a música.

“O papel do DJ é criar uma história na pista de dança com diversas músicas, observando a reação das pessoas e construindo seu set em cima dessas informações. Na parte criativa de transformação e mixagem de uma música com a outra, o DJ pode usar diversos efeitos, acapelas, samples e loops que vão dar outra cara na música”, conta o DJ Evandro Altimari, que agita as casas de Bauru há 19 anos.

DJ Evando Altimari

Paixão pela música eletrônica

Hoje, a música eletrônica é paixão de muitas pessoas. Temos grandes nomes como Aloki, David Guetta, Calvin Harris, Marshmello e outros DJs que fazem sucesso pelo mundo.

Mas por que as pessoas gostam tanto da música eletrônica?

“Existem vários motivos, desde cultural até científicos, em que dizem que ela libera dopamina no cérebro, elevando seu estado de bem-estar. A música eletrônica, na sua maioria, é feita para dançar, suas batidas e seus compassos métricos causam sensação de liberdade e sensibilidade com o corpo. Ela é baseada em sensações, quanto mais você conhece, mais você gosta”, afirma Altimari.

Além disso, Freire também lembra a força que a música eletrônica tem ganhado no Brasil.

“A cena eletrônica vem crescendo muito. A vibe, a energia, a batida da música eletrônica faz com que as pessoas queiram curtir e dançar cada vez mais. Ando observando que, em qualquer tipo de evento, estão colocando músicas eletrônicas como atração. Vale ressaltar que muitos produtores brasileiros de música eletrônica estão em alta, não só aqui, mas no mundo todo. Não digo apenas Alok ou o Vintage Culture (que são os mais populares), mas têm muitos nomes bons na cena nacional que estão fazendo trabalhos incríveis com a música no mundo todo”, finaliza.

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