Você sabe o que é o autismo? Ou uma pessoa autista? Vou te explicar!

Cientificamente, o autismo é chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esse nome é usado para os diferentes tipos de transtornos do neurodesenvolvimento infantil, ou seja, do desenvolvimento intelectual das crianças.

As características desse transtorno são as dificuldades em se socializar, sensibilidade a barulhos, agressividade, irritabilidade com contato físico, dentre outros.

A psicóloga da APAE de Bauru, Priscila Penna, comentou sobre os comportamentos de uma criança autista. “É um quadro complexo, com início e tipologia de manifestação diferente para cada indivíduo”, diz.

Algumas intervenções que podem ser adotadas pelos pacientes autistas são: terapias comportamentais de comunicação, terapias ocupacionais, fisioterapias e medicamentos.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que, no Brasil, exista mais de dois milhões de pessoas com algum grau de autismo. Priscila ainda complementa dizendo que não existem exames objetivos para o diagnóstico de TEA.

Abraçando a causa

No dia 02 de abril de 2007, a ONU fixou a data como Dia Mundial Da Conscientização do Autismo. Isso aconteceu quando os principais cartões postais do mundo foram iluminados de azul para chamar a atenção da sociedade e da mídia.

Foto: Revista Autismo

Se você ainda não sabe, a cor azul prevalece quando o assunto é autismo. Além disso, o símbolo que representa o autismo é uma fita formada por quebra-cabeças com cores em vermelho, amarelo e azul.

A Psicóloga Priscila comenta sobre a importância da data, “É uma data muito importante no sentido de a comunidade se voltar para este tema, promover discussões e divulgar a respeito do diagnóstico. Assim, a inclusão social pode ser cada vez mais realidade para este público”, comenta.

Cuidando do autismo em Bauru

Em Bauru, existem diversos serviços e instituições para atender autistas, além de serviços públicos, serviços particulares e universidades.

A APAE de Bauru é uma delas, “As pessoas com autismo são atendidas pelos serviços de Educação, Assistência e Saúde, nas diferentes idades e de acordo com a necessidade de cada caso”, explica Priscila.

Se perceber comportamentos iguais aos citados acima em alguma criança, a psicóloga alerta procurar uma Unidade Básica de Saúde. Então é só  solicitar encaminhamento para serviços especializados de reabilitação ou clínicas especializadas para o atendimento às pessoas com TEA.

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