A cerveja talvez seja uma das bebidas mais famosas do mundo, criada sem querer, há 10 mil anos, por uma mente brilhante que descobriu o processo de fermentação.

A partir desse processo, a cerveja foi ganhando forma, ingredientes e novos métodos de produção. Basicamente, a bebida era feita de grãos e cereais e ficava por longos tempos de molho até chegar ao processo final de fermentação.

Assim eram feitas as cervejas antigamente, mas hoje, todo esse processo mudou e atualmente existem grandes empresas produtoras de cerveja espalhadas pelo mundo. A fama da bebida fermentada é tanta que muitas pessoas começaram a produzir sua própria bebida, em casa mesmo, acrescentando novos sabores e ingredientes.

Cerveja artesanal ganha espaço

Essa é a tal da cerveja artesanal feitas em menores proporções! Mais amarga, mais leve, escura ou cristalina, quem define é quem vai produzir e para chegar ao sabor perfeito são feitos muitos testes.

O bauruense Fred Ventrice é idealizador da cervejaria No Limits e para ele o crescimento no consumo de cerveja artesanal cresceu por conta da qualidade da bebida comparada às industrializadas. Isso, porque a cerveja artesanal é produzida com matéria-prima selecionada.

“Como é produzida pelo método tradicional, sem adição de produtos químicos para acelerar o processo e conservantes, resulta numa bebida melhor. Certamente mais saudável, sem ou quase sem os efeitos de uma ressaca causada pela cerveja industrializada”, completa Fred.

Além disso, ele conta que o consumidor descobriu novas variedades, sabores, aromas e qualidades, diferente do que é oferecido pelas grandes indústrias.

Hoje a cerveja pode se equiparar aos bons vinhos na questão de harmonização com comidas, oferecendo cervejas para os mais variados gostos e paladares”, explica o cervejeiro.

De copo sempre cheio…

Segundo uma pesquisa realizada com 40 países pelo Barth-Haas Group, empresa de produtos e serviços relacionados ao lúpulo, o Brasil é o terceiro maior produto de cerveja no mundo. Mas quando a questão é o consumo, os brasileiros não chegam aos dez primeiros países. Confira a tabela:

Infográfico: Vivian Messias/ Canva

A paixão pela “breja”

Tatiane Losnak já curtia a arte de produzir a própria cerveja antes das artesanais virarem “moda”. Contudo, com a falta de ingredientes e matéria-prima disponíveis no mercado, a ideia ficou esquecida por um tempo.

Mais tarde, com a popularidade, a bauruense foi até São Paulo para conhecer uma loja e já comprou seu primeiro kit cervejeiro! A partir daí, a produção de cerveja artesanal foi crescendo e Tatiane foi se aperfeiçoando.

“Tenho minhas preferências, mas também gosto de fazer receitas novas. Sempre aprendemos, até mesmo sobre nossas preferências. Então eu diria que sempre haverá uma receita melhor”, comenta.

Tatiane explica que não são necessários muitos ingredientes para a produção de uma cerveja. Na verdade, isso varia porque depende da preferência do cervejeiro. Além disso, o custo para a produção também é relativo! Cervejas mais alcoólicas e lupuladas, geralmente ficam mais caras.

Cerveja, sal e limão…

E quando a paixão pela cerveja se transforma em trabalho? Foi assim com Anderson Sales, idealizador da Cervejaria Autêntica, em Agudos. Já são cinco anos se dedicando à produção da bebida e o bauruense começou produzindo em casa, na panela.

Hoje, Anderson não se importa de passar finais de semanas e até os feriados na cervejaria, já que para ele todo cuidado é pouco quando o assunto é a produção da bebida.

Para se chegar a uma receita ideal tem que estudar muito e fabricar a mesma receita várias vezes. Além disso, é preciso ouvir a opinião dos outros sobre a sua cerveja”, finaliza.

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