Startup. Palavra em inglês que significa “começar”Toda a ideia, seja ela para começar um texto ou um empreendimento, precisa de um pontapé inicial.

No Brasil, são mais de 22 mil startups em atividade. Esse número mostra a adaptação do mercado para novas formas de investimento mais inovadoras, rentáveis e ágeis.

Conscientes dessa realidade, um grupo de bauruenses se uniram para criar uma comunidade de startups na cidade, a Sandwich Valley.

Conversamos com Paulo Milreu, Fabio Donatelli e Nilton Roseto, responsáveis pela associação. Eles contam um pouco sobre a cultura de inovação, de startups e o objetivo do Sandwich Valley em Bauru. Confira:

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Mas, afinal, para quem ainda não conhece: o que é uma startup?

Paulo Milreu: Startup é uma empresa nascente, que chega com um modelo inovador. Ela é diferente do que já existe e tem um modelo que é repetível e que cresce muito rápido.

A startup é intimamente ligada à inovação. As empresas precisam cada vez mais inovar porque o mundo está mudando muito rápido. As pessoas estão já dentro do mundo digital e as empresas ainda estão dentro do mundo analógico.

Como surgiu a ideia de criar a Sandwich Valley?

Paulo Milreu: Desde 2012 nós estamos envolvidos em trazer a cultura de startups para Bauru. Eu já participei de outras inciativas, mas nunca decolava. No final do ano passado, nós nos juntamos para recomeçar com o movimento das startups.

Já estamos com o projeto há oito meses. Nos últimos meses começamos a formar um time para estabelecer uma associação estruturada, para começarmos a fazer um trabalho mais forte, mais articulado e mais bem elaborado.

E qual é o objetivo da Sandwich Valley?

Paulo Milreu: Nosso grande objetivo é fomentar o ecossistema de startups em Bauru. Outro aspecto importante é realizar eventos relacionados ao empreendedorismo e à inovação, além de começar a trabalhar um conteúdo de informações para as pessoas sobre o assunto.

Queremos também nos tornar um centro de informações, dados, orientações e estatísticas. Ou seja, criar um banco de dados com informações ligadas às startups.

Nilton Roseto: Aqui em Bauru, o SEBRAE dá uma ajuda muito grande para as empresas que estão abrindo, com treinamento e capacitação. Mas quando pensamos nas startups especificamente, eles ainda tem um trabalho muito pequeno e não tem um banco de dados interessantes para essas pessoas. Por isso, a Sandwich Valley vai entrar como uma ponte para as pessoas que tem uma ideia legal de startup.

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E vocês já começaram as movimentações com o primeiro evento no Fried Fish. Quando vão acontecer os próximos meetups?

Fabio Donatelli: A ideia inicial é promover eventos itinerantes a cada dois meses. Nosso primeiro aconteceu no Fried Fish Vilarejo, daqui a dois meses vai ser em outro espaço. No final do ano estamos pensando em fazer um evento maior, que reúna não só as meetups, mas que abrace um público maior. Vamos criar oportunidades para as pessoas terem um contato mais direto de ideias, fornecedores e investidores.

Os meetups são abertos para todos os bauruenses, totalmente gratuito. Só pedimos um cadastro de quem vai participar para termos um controle e criar um banco de dados.

Vocês são uma organização sem fins lucrativos. Como funciona?

Nilton Roseto: Por se tratar de uma associação, para ela se validar, tem toda uma questão financeira. Acaba tendo gastos burocráticos e, como ainda somos pequenos, estamos trabalhando em cima de patrocínio. Quem tiver interesse, temos várias formas de participação, cedendo espaço para nossos eventos ou coffe break, mas também entrando com recursos financeiros, para cobrirmos essas despesas do dia a dia, pois trabalhamos de forma gratuita.

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Para acompanhar a agenda de eventos da Sandwich Valley, basta ficar de olhos nas redes sociais (www.facebook.com/sandwichvalley) e no site (sandwichvalley.org)

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