Você, provavelmente, já ouviu o termo depressão, certo? Também é capaz que saiba que ele refere-se à saúde mental. No entanto, quando se tratam de detalhes sobre o assunto a questão fica mais difícil. 

Mas você já parou para pensar o porquê disso? A resposta é simples: apesar de estarmos em pleno 2020, a questão ainda é um tabu e falta muito informação. Mostrar-se vulnerável, assumir uma tristeza inexplicável ou pedir ajuda não são tarefas fáceis; muito pelo contrário. 

O alarmante é que os casos da doença estão crescendo cada vez mais. De acordo com dados da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA), Centro de Valorização da Vida (CVV) e a empresa farmacêutica Pfizer, 5,8% da população brasileira sofre de depressão.

Essa taxa está acima da média global, que é de 4,4%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda, a organização estimou que neste ano de 2020 a depressão será a doença mais incapacitante do mundo! 

Por isso, cresce, ainda mais, a importância do psicólogo, profissional capaz de ouvir e orientar corretamente sobre como agir em relação aos sentimentos. Não que aquele desabafo com os amigos ou familiares não valha de nada, mas tratar-se com um especialista no assunto faz toda a diferença.

Portanto, assim como a depressão, todas as questões relacionadas à saúde mental devem ser normalizadas e desconstruídas. Ademais, também devem ser acompanhadas por peritos no assunto, de forma que os pacientes consigam receber a alta, que nessa área pode estar relacionada à tão sonhada estabilidade emocional. 

Fugindo de estigmas 

Assim, com o intuito de ajudar as pessoas a superarem suas próprias crises e auxiliá-las a conquistar a felicidade, o bauruense Alessandro Oliveira optou por seguir a carreira de psicólogo. 

Ele, que vem de família tradicional de administradores, lutou para seguir no rumo desejado. “Meu pai era empresário e eu nunca gostei da parte de administração. Desde pequeno falava para minha mãe que queria ser psicólogo e ela brigava falando que a profissão era apenas para mulheres e que, na época, também não dava dinheiro”, relembra o profissional.

Dessa forma, após até dar uma chance para a Administração, ele optou pelo o que fazia seu coração bater mais forte: a Psicologia. Atualmente, após mais de dez anos de formado, ele ainda recorda outras situações nas quais foi questionado sobre a escolha da profissão. Desencorajado, ele ouvia de muitos que a área era exclusivamente uma “profissão-de-mulher”. 

Apesar disso, hoje celebra o ofício e declara-se apaixonado pelo o que faz e por poder ajudar muitas pessoas. 

Tecnologia como aliada da saúde mental

Após passar pelo Conselho Tutelar de Agudos – cidade na qual atualmente vive -, o psicólogo também passou a atender no SUS da região. Lá, identificou o aumento exponencial de pacientes em busca de tratamento para a depressão. 

Infelizmente, essa é uma tendência em todo o Brasil, já que, de acordo com um levantamento do Ministério da Saúde em 2019, o atendimentos do SUS a jovens com depressão cresceu 115% em três anos.

Somado a esse cenário, Alessandro inspirou-se em uma palestra do psiquiatra Augusto Cury, em São Paulo, a agir com urgência em relação ao tratamento das doenças mentais no país. 

“Depois do evento, eu fui pesquisar e, segundo a OMS, mais de 300 milhões de pessoas sofrem de depressão e de outros problemas relacionados à saúde mental. Em contrapartida, existem pouquíssimos profissionais para atender esses casos. Nisso, vi a oportunidade de agir e ajudar as pessoas”, explica. 

Foi assim que surgiu a ideia de montar um workshop online com vídeoaulas explicativas sobre a depressão. O conteúdo foi elaborado por profissionais e conta com quatro módulos; o primeiro explica o que é e quais são os sintomas da doença, depois aborda como lidar e enfrentar a situação. 

Quanto ao público-alvo, Alessandro pontua que é um curso para todos aqueles que enfrentam questões com relacionadas à saúde mental. “O público da psicologia é muito abrangente, podem ser crianças, adolescente, adultos e até idosos”, acrescenta o profissional. 

A depressão 

De acordo com o Ministério da Saúde, a  depressão é um problema médico grave e altamente prevalente na população em geral. A doença pode ser causada por fatores como genética, bioquímica cerebral e eventos vitais. Além disso, outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento da depressão, a exemplo de:

  • Histórico familiar;
  • Transtornos psiquiátricos correlatos;
  • Estresse crônico;
  • Ansiedade crônica;
  • Disfunções hormonais;
  • Dependência de álcool e drogas ilícitas;
  • Traumas psicológicos;
  • Doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, neoplasias entre outras;
  • Conflitos conjugais;
  • Mudança brusca de condições financeiras e desemprego.

Assim, alguns dos sintomas que podem se apresentar são sensação de tristeza, autodesvalorização, sentimento de culpa, falta de energia, preguiça ou cansaço excessivo, insônia ou sonolência, alterações no apetite, entre outras. 

Alessandro explica que, de início, caso o paciente apresente alguns desses sintomas, há uma investigação prévia.  “Geralmente, recomendamos a consulta com um psicólogo porque, diferentemente do psiquiatra, ele busca a causa e em vez de tratar sintomas emergenciais. Apesar disso, o trabalho entre esses dois profissionais é interligado”, completa.

Atendimento direcionado 

Mesmo oferecendo a opção do workshop online sobre o assunto, o psicólogo também realiza atendimentos convencionais em consultórios nas cidades de Bauru, Lençóis Paulista e Agudos. 

No entanto, ele pontua o maior diferencial entre os dois tipos de atendimento: “O workshop é mais emergencial, caso a pessoa esteja com um problema, precise de ajuda e tenha muita vergonha, receio e falte coragem para falar com alguém. Já quando a pessoa quer procurar um tratamento completo ela procura a clínica”, inclui. 

Assim, quando buscado na clínica, Alessandro, que atende inúmeros casos relacionados à saúde mental, adequa-se à linha que trará os melhores resultados para o paciente. 

“Eu atendo de acordo com a problemática da pessoa. Por exemplo, se eu estou observando que ela tem um comportamento compulsivo, primeiro terei que usar a linha comportamental para que o paciente pare, por exemplo, de se machucar por exemplo. Depois, eu vou entrar ou com a psicanálise ou com a psicologia analítica. Depende do caso”, esclarece.

Após o tratamento, que tem o tempo de duração variável de acordo com a patologia tratada, existe a alta. Porém, Alessandro explica que os resultados dependem até mais das habilidades que o paciente têm para reagir à terapia do que do terapeuta em si. 

Enfrentando o tabu

Ainda, apesar de estar, cada vez mais, em pauta, a depressão ainda é um assunto evitado pela sociedade. Mesmo com o panorama retrógrado, Alessandro analisa que todos deveriam buscar auxílio psicológico. 

“A psicologia é o estudo da alma, o estudo do homem, então todos ser humano devia frequentar o psicólogo. Às vezes, as pessoas estão com um problema financeiro, ou um problema na família, no casal, com os filhos, e o psicólogo irá orientar”, ressalta.

Por fim, pontua que, tanto acerca do workshop quanto do atendimento clínico, os bauruenses podem esperar muita dedicação, e finaliza: “Eu amo o que eu faço e estou aqui para ajudar o próximo”.

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Serviço 

Alessandro Oliveira Psicólogo – CRP 96855
Local: Rua Nossa Senhora de Fátima, 9-70 – Jd. América (Bauru)/ Rua Pref. Antônio Conde, 230 – Centro (Agudos)
Horário: Segunda, terça e quarta, das 18h às 22h, e sábados, das 13h30 às 15h30, em Agudos/ quinta e sexta, das 18h às 22h, e sábados das 8h às 12h, em Bauru
Telefone: (14) 3262-1294 / (14) 98125-4107
Site: www.alessandrooliveirapsico.com.br/
Facebook: www.facebook.com/AlessandroOliveiraPsicologo
Instagram: @alessandrooliveirapsicologo

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