Ela já faz parte do dia a dia e é item obrigatório caso seja necessário sair de casa. Assim, as máscaras deixaram de ser exclusiva dos profissionais da saúde para ser uma medida de proteção para todos durante a pandemia. Entretanto, as dúvidas em torno da máscara são diversas e, além disso, novas questões podem surgir.
Pensando em esclarecer sobre o uso correto da máscara de proteção, estudantes e docentes do UNISAGRADO e da Universidade de São Paulo (USP-Bauru), que integram o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), do Ministério da Saúde, elaboraram cartilhas educativas de orientação para diversas profissões e locais.
O manual “Coronavírus – COVID-19 Máscaras: o que devemos saber para nos proteger?” tem, como público alvo, os profissionais de serviços essenciais. Portanto, o objetivo é fortalecer os comportamentos para o uso efetivo e correto das máscaras. Sendo assim, as recomendações consideram o Ministério da Saúde, da Organização PanAmericana de Saúde e da Organização Mundial de Saúde, como forma de precaução ao contágio bilateral.
A cartilha completa está disponível on-line de forma gratuita, acesse aqui: https://bit.ly/2BAn9W5
Manual da máscara
As informações para os profissionais dos serviços essenciais, estão separados em tópicos. Entre eles, estão: entregadores, frentistas, funcionários e usuários de serviços de carona, garis, porteiros, profissionais que trabalham com alimentos e muitos outros.
Entretanto, a cartilha também serve como informação para a população em geral, já que apresenta os tipos diferentes de máscaras, cuidados importantes e como manuseá-las.
“A cartilha pode ser útil a todos, pois as orientações são básicas e todos podem fazer adequações para a suas realidades. A especificidade para as profissões se deu para facilitar o entendimento, uma vez que ao entender o contexto das ações, espera-se que efetivamente a população possa seguir as recomendações sanitárias”, esclarece o professor do curso de Fisioterapia do UNISAGRADO, Bruno Martinelli.
Iniciativa bauruense
Para criar o manual, foi preciso fazer um exercício de empatia, refletindo sobre “o quê” e “como” são realizadas as atividades pelos profissionais e pensar como seria usar a máscara realizando as tarefas. Dessa forma, seria possível destacar questões relevantes no uso das máscaras protetivas e nos cuidados para que não ocorra a contaminação do cliente para o profissional e vice-versa.
Segundo Maria Aparecida Miranda de Paula Machado, professora da FOB e coordenadora do Grupo Atenção Primária à Saúde, é relevante reforçar determinados comportamentos preventivos para evitar e reduzir a contaminação desenfreada.
Bruno ainda complementa ressaltando que as pessoas poderão se informar, sanar dúvidas e propagar as informações nele contidas. “Ele contribuirá para maior conscientização da situação sanitária em que estamos vivendo. Além de, efetivamente, favorecer aos cumprimentos das recomendações governamentais mundiais e nacionais”, ressalta o professor.
O manual foi elaborado por 14 organizadores, entre docentes e estudantes dos cursos de Odontologia, Fonoaudiologia, Medicina, Fisioterapia, Enfermagem e Psicologia.