Você já deve ter ouvido falar ou praticado o chamado “cancelamento” pelas redes sociais, não é mesmo? Tá em alta agora “cancelar” uma pessoa ou marca. Mas, afinal, o que é essa tal “cultura do cancelamento”?
Já tem alguns anos que isto acontece e a ideia é a de chamar atenção para causas, fazer “justiça social”, etc. O cancelamento começa quando alguém resgata antigos posts, tweets, fotos, vídeos ou até mesmo produz um conteúdo em tempo real, de algo que considera errado e posta em sua rede social, tomando todo o cuidado de marcar a pessoa ou a marca autora do determinado ato. Aí começa a trágica diversão…
Não é de hoje que ouvimos que a internet tem seu próprio tribunal e os juízes não perdoam. Pois é, caiu na rede é complicado para reverter, isso porque o cancelamento é bem diferente da trollagem, ou seja, ele ocorre de forma concisa e produz uma verdadeira “frente de batalha” contra aquilo que está sendo exposto.
Você, caro leitor, deve se lembrar de uma conhecida influencer que foi cancelada e até teve que parar com sua conta no Instagram por um tempo, devido ao fato de que ela “furou” a quarentena e deu uma festinha em sua casa, fazendo vários stories.
Então cancelar pessoas e marcas é bom, já que estamos defendendo algo? Não necessariamente!
Muitos problemas na cultura do cancelamento se devem ao fato das nossas relações superficiais pela internet, aquele famoso “vai na onda” de algo ou alguém que eu nem conheço, mas já estou postando também. E, claro, existem muitos casos de militância excessiva e feita de maneira errada. Não é toda causa, assunto ou qualquer passo que se dê que precisamos ir contra e comentar/ofender.
Assim, mais uma vez, é preciso estudo, leitura, conhecimento e senso crítico para entender o que está acontecendo.
E para os que estão do outro lado da moeda (cancelados), planejar suas ações, ideias e opiniões. Sustentar as verdades e realizar uma excelente gestão de crise.
Você quer ser cancelado? Eu não!
Este mês fico por aqui!
Até mais
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