Há mais de um ano podemos dizer que vivemos “um novo normal”. O distanciamento social, as máscaras e o álcool em gel fazem parte do nosso dia a dia. Aprendemos, obrigatoriamente, a viver uma nova vida, diferente de tudo que já havíamos passado. O que antes era tão normal e corriqueiro para nós, se transformou em saudade…

Ficamos e (ainda estamos) literalmente em casa fortalecendo nossa Fé e acreditando que dias melhores virão com sorrisos sem máscaras! Pra mim, o lado positivo da pandemia é que nos tornamos mais humanos, solidários, reaprendemos a “olhar o outro” da mesma forma que olhamos para nós mesmos. Pelo menos, essa é a lição que alguns tiraram, em detrimento de outros que continuaram preocupados com seus próprios umbigos.

A pandemia me fez refletir mais, rezar mais, ler mais, estar mais junto da minha família, andar mais devagar, dar mais valor para as pequenas coisas e ter mais Fé!

Por isso, tenho pensado muito nos nossos gestos e suas repercussões. Hoje enxergo muito mais a vida como uma viagem, onde a cada instante conhecemos um mundo novo. Novas sensações, novos sentimentos, novos medos, novos lugares e pessoas.

Ao ver o mundo que não é meu, eu me reencontro com o desejo de amar ainda mais o meu território, o meu espaço, a minha vida. E nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom andar mais devagar para que nada “passe batido” aos nossos olhares apressados.

Parafraseando o padre Fábio de Melo, “que durante esse período, (que a gente ainda não sabe até quando vai), cada um cuide mais do que vê. Que cada um cuide mais do que diz e do que sente”.

A razão é simples: vida e viagem seguem as mesmas regras, nos levam para territórios antes desconhecidos, mas sempre acabam nos trazendo de volta ao ponto de partida. Então, viaje bem, viaje leve e não leve seus pesos. Mas se leve!

Confira mais textos da colunista: www.socialbauru.com.br/author/rosanapoli.

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