O Programa Oficinas Culturais realiza oficinas online sobre diferentes temáticas durante o mês de setembro. A participação é gratuita e as inscrições podem ser feitas por meio dos links disponibilizados para cada oficina.

A programação inclui oficina de canto, fotografia, cartografia do pensamento queer e produção de videoclipes e artes. Além disso, disponibiliza workshop de origamis, clube de leitura sobre os trabalhos de Hilda Hilst e Lygia Fagundes Telles e apresenta palestra sobre o processo de curadorias e exposições museológicas.

O projeto é realizado pelo Programa Oficinas Culturais, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo, gerenciado pela Poiesis – Organização Social de Cultura e tem apoio da Secretaria de Cultura de Bauru.

A programação completa de oficinas gratuitas pode ser vista aqui. As formações culturais já gravadas podem ser assistidas no canal Oficinas Culturais Do Estado De São Paulo no Youtube.

As oficinas serão ministradas ao vivo por meio da plataforma Zoom.

Acompanhe a programação de oficinas:

– Oficina: Mulheres na fotografia II

Com Melissa Szymanski.

A atividade é dividida em três turmas.
Turma A: 1, 3, 8 e 10/09 das 10h às 12h.
Turma B: 13, 15, 20 e 22/09 das 14h às 16h.
Turma C: 21, 23, 28 e 30/09 das 14h às 16h.

Inscrições até 24/08 por meio do link.

São disponibilizadas 20 vagas por turma para um público de interessados em artes visuais e fotografia, com ou sem equipamento fotográfico. A seleção será feita com base na análise da ficha de inscrição.

A oficina propõe evidenciar a mulher na arte e na área de fotografia. Serão mostradas as peculiaridades da trajetória, contextos históricos e como cada fotógrafa cria, interpreta e realiza uma imagem nas suas diferentes esferas. A partir da apresentação das fotógrafas, será proposto um exercício prático que os participantes deverão realizar durante o período da atividade e mostrar as fotos para análise no último encontro.

Melissa Szymanski é fotógrafa formada e pós-graduada pela FASM – Faculdade Santa Marcelina. Participou de diversos cursos em Milão – Itália, nas áreas de Fotografia de Moda e Still Life. Trabalhou na Revista Italiana Moda Pelle na execução de editoriais e publicidade. Atuou como docente de Fotografia na FASM, IED – Istituto Europeo di Design, SESC, Centro Universitário Belas Artes.

– Oficina: Cartografia do pensamento queer

Com Rafael Leopoldo.

A atividade ocorre nos dias 1, 3, 8 e 10/09 das 14h às 16h.

Inscrições até 24/08 por meio do link.

São disponibilizadas 45 vagas para um público de artistas (estética ciberpunk, estética ciborgue, movimento dada/gaga e o feminismo), músicos (relação música popular e política queer), ativistas (o queer como subversão da norma) e interessados em geral na questão de gênero. A seleção será feita com base na análise da ficha de inscrição.

Os participantes desta oficina serão introduzidos aos estudos queer. Nesse sentido, será apresentada uma cartografia do pensamento queer perpassando perspectivas histórica e panorâmica.

Rafael Leopoldo é professor de Filosofia. É autor do livro “Teoria Queer e micropolítica” (2017), “Tango: o baile dos corpos dóceis” (2019) e “Cartografia do pensamento Queer” (no prelo). Também é tradutor do livro “Pelo cu: políticas anais” (Letramento), de Javier Sáez e Sejo Carrascosa e da obra “Pós-colonialidade explicada às crianças” (no prelo), de Santiago Castro-Gómez.

– Oficina de canto e vivência musical

Com Glaucia Mortensen.

A atividade é dividida em três turmas.
Turma A: 1, 2 e 8/09 das 18h até 20h.
Turma B: 13, 15 e 17/09 das 14h até 16h.
Turma C: 24, 27 e 29/09 das 10h às 12h.

Inscrições até 24/08 por meio do link.

São disponibilizadas 20 vagas por turma para um público de interessados no canto e na vivência musical, com ou sem experiência musical, acima de 16 anos.

A seleção será feita com base na análise da ficha de inscrição.

A oficina propõe atividades musicais criativas e sensíveis por meio do canto e da percepção, trabalhando afinação em canções, escalas, acordes, ritmo, coordenação, desenvolvendo a memória musical e a organização da escuta.

A atividade abordará o controle da respiração, aquecimento vocal, emissão, sustentação, colocação, projeção e a aplicação técnica no repertório.

Gláucia Faim é professora de canto, piano e musicalização. Estudou no Conservatório de Tatuí e fez Licenciatura em Música no Instituto de Artes da Unesp. Realiza oficinas de canto, vivência musical e de preparação vocal para atores em Oficinas do Estado e Casas de Cultura e eventos e mostras culturais. Em São Paulo, foi professora em diversas escolas de música e de canto coral.

– Oficina de audiovisual: Videoclipe e artes

Com Cleiner Micceno.

A atividade é dividida em duas turmas.
Turma A: 2, 9, 14 e 16/09 das 14h às 16h
Turma B: 21, 23, 28 e 30/09 das 10h às 12h.

Inscrições até 24/08 por meio do link.

São disponibilizadas 30 vagas por turma para um público de músicos, atores, artistas plásticos, performers e qualquer pessoa que queira saber mais sobre cinema e/ou interesse-se pela prática da produção de vídeo, acima de 16 anos.

A seleção será feita com base na análise na ficha de inscrição.

A oficina visa facilitar a produção de vídeos digitais. A atividade aborda técnicas de gravação com câmeras simples, de modo a mostrar a viabilidade da produção e divulgação de trabalhos pessoais ligados a música ou artes em geral.

Cleiner Micceno é diretor, documentarista, produtor de videoclipes, músico e escritor. Preside a Academia Sorocabana de Fotografia, Cinema e Vídeo. Foi contemplado por duas vezes com a LINC – Lei de Incentivo à Cultura de Sorocaba, pelos documentários “A História do Rock em Sorocaba” e “Arte Urbana”. Recentemente, foi premiado no Festival de Filmes de Faina, em Goiás, com três curtas produzidos no projeto “Narrativas Fantásticas”, da Oficina Cultural Grande Otelo.

Palestra: Pequenas notas [em primeira pessoa] para (cura)dorias transgressoras

Com Nutyelly Cena e Thanity Andrade.

A atividade ocorre no dia 2 de setembro, das 17h às 20h.

Inscrições até dia 26/08 por meio do link.

São disponibilizadas 100 vagas para um público com idade acima de 16 anos e a seleção será feita por meio dos primeiros inscritos.

A oficina tem o objetivo de apresentar reflexões em torno do conhecimento sobre o processo de curadorias e exposições museológicas, tendo em vista que são aspectos centrais trabalhados nos estudos do campo museológico. Dessa forma, pretende-se abordar perspectivas de práticas curatoriais transgressoras a partir de exemplos autobiográficos das proponentes.

Nutyelly Cena é mestranda em Antropologia Social pelo Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás (PPGAS-UFG). Graduada em Museologia pela Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás (FCS/UFG). Foi Coordenadora Geral da Rede de Educadores em Museus de Goiás sob o tema “Dizer o Indizível sobre as mulheres negras nos museus” (Gestão 2016/2017). As curadorias colaborativas negras realizadas em territórios geográficos distintos têm sido tema de suas pesquisas entre os campos antropológicos e museológicos.

Thanity Andrade é mestranda em Museologia pela Universidade Federal da Bahia – UFBA. Foi estudante visitante de Mestrado em Museologia na Universidade Nacional da Colômbia, sede Bogotá, em 2018. Graduada em Museologia pela Universidade de Brasília – UnB, em 2018. Participou do Projeto Rondon – Operação Tocantins, em 2017. Foi bolsista do Programa de Iniciação Científica (PROIC) pelo CNPq, em 2015.

– Workshop dobrar sonhos

Com Marcio Grou.

A atividade ocorre no dia 3 de setembro, das 14h às 16h.

Inscrições até 26/08 por meio do link

São disponibilizadas 35 vagas para um público de professores, educadores e interessados em geral, com idade a partir dos 16 anos, em ampliar o conhecimento na técnica de origami. A seleção será feita por meio dos primeiros inscritos.

Para participar, os materiais necessários são tesoura, régua, cola, papel e caneta para anotação, lápis de cor, canetinha ou giz de cera (pigmentos secos), revistas ou panfletos para recorte, papel de origami (quadrado) e sulfite branco ou colorido. Não deve-se utilizar papel dobradura.

A oficina aborda a relação entre o papel, a literatura, os saberes, a memória e a reflexão. A atividade traz contos dobrados em origami e convida a observar o origami como recurso narrativo na construção de histórias, além de conhecer a lenda do Baku, comedor de sonhos.

Márcio Grou é contador de histórias e origamista, graduado em Artes. Desenvolve a arte do origami desde 2007, tendo se apresentado através de narrativas e dobras em diversos lugares como SESC, Virada Sustentável SP 2018, CCJ (Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso), Livraria da Vila, Bibliotecas, Centros de Leitura, Parques, Escolas e Festivais voltados à promoção e reflexão sobre a Cultura de Paz.

– Clube de leitura: Lendo Hilda Hilst e Lygia Fagundes Telles

Com Bruna Kalil Othero.

A atividade ocorre nos dias 8, 13, 15, 20, 22, 27 e 29/09, das 18h às 20h.

Inscrições até 25/08 por meio do link.

São disponibilizadas 50 vagas para um público de interessados em geral, com idade a partir de 16 anos. A seleção será feita com base na análise da ficha de inscrição.

A atividade pretende estimular os participantes a lerem e entrarem em um contato mais profundo com a obra de Hilda Hilst e Lygia Fagundes Telles, sobretudo por meio da leitura de contos das autoras. A atividade terá discussões sobre o conto como uma forma literária e leitura de entrevistas e artigos sobre as escritoras, de maneira a aprofundar o conhecimento dos participantes.

Serviço

Programa Oficinas Culturais

YouTube: Oficinas Culturais do Estado de São Paulo 

Evento gratuito

Classificação etária: a partir de 16 anos

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