Entre os dias 24 e 26 de junho de 2022, os jornalistas do Social Bauru receberam uma missão: participar de uma “press trip” no Hot Beach Resort, em Olímpia/SP. O destino fica a pouco mais de 200 km de Bauru e é possível chegar por meio de uma estrada simples e sem pedágios.
Ao lado de profissionais de todo o estado (e até de outros estados!), o objetivo da viagem era conhecer o parque aquático e participar da inauguração da Vila Guarani, um novo espaço promovido pelo Grupo Ferrasa (incorporadora responsável) que busca oferecer opções de entretenimento e gastronomia no período da noite.
Brinquedo “Viiiixi!”, principal atração da Vila Guarani (Foto: divulgação)
A vila ainda traz uma identidade marcante da cidade: Olímpia é a Capital Brasileira do Folclore. O evento de lançamento contou com apresentações musicais e teatrais, e a assinatura do painel feito pelo ilustrador e artista plástico olimpiense Zé Otávio, tudo dentro da temática proposta.
Zé Otávio assinando seu painel na Vila Guarani
Inclusive, pela grande quantidade de parques e museus presentes na cidade, em setembro de 2021 Olímpia recebeu o título de primeiro distrito turístico no estado de São Paulo.
Por dentro do Hot Beach
Após uma coletiva de imprensa com os diretores do parque, os jornalistas puderam entender melhor as propostas e qual público o Hot Beach procura atingir.
Ao mesmo tempo, o Hot Beach Resort está passando por mais ampliações. O Oásis, com três piscinas, prainha e bar, tem previsão de inauguração no dia 5 de julho e aumentará a área do parque de 90 mil para 130 mil metros quadrados. A capacidade de público também será maior: de 8 mil para 12 mil visitantes por dia.
Espaço “Oásis” em construção
Para 2023, a expectativa é receber mais de 1 milhão de visitantes.
Além disso, as obras deste ano envolvem a criação de um mapa sonoro de todo o parque. A iniciativa visa o bem estar de pessoas com autismo, em especial as crianças, que muitas vezes apresentam hipersensibilidade aos estímulos do ambiente, como o som e aspectos visuais.
De acordo com a organização do parque, o local ainda receberá um “quarto branco”, construção com o intuito de ser um ponto propício para acalmar autistas durante os momentos de crise. Por conta dessas iniciativas, a empresa recebeu o selo “Amiga do Autista”.
O Hot Beach Parque & Resorts é composto por quatro locais, que têm propostas e orçamentos diferentes, de acordo com o objetivo dos visitantes e o tamanho da família ou grupo:
- Hot Beach Resort – onde fica o parque aquático, o hotel tem 11 andares e 484 apartamentos
- Hot Beach Suítes – que conta com mais dormitórios, churrasqueira, cozinha americana e pode ser adquirido como multipropriedade
- Thermas Park Resort & Spa – resort-boutique com apenas 48 apartamentos que preza pela privacidade e relaxamento
- Celebration Resort – acomodação com três piscinas aquecidas e pet friendly
Cada jornalista do Social Bauru compartilhou, em um relato, suas impressões sobre a experiência de viagem. Confira os textos abaixo.
Letícia Pinho
Eu nunca havia estado em um hotel.
Quando chegamos, até me assustei com a magnitude do prédio. Quando a moça do check-in disse que nós ficaríamos no oitavo andar com vista para o parque, eu me senti uma criança por dentro, prestes a encarar a maior novidade da minha vida.
A vista era linda! As camas eram espaçosas, a varanda era enorme e a decoração era bem bonita. Como chegamos tarde na sexta, o parque já estava fechando. Então ficamos apenas observando de cima e sentindo o clima de Olímpia.
Nosso compromisso começaria por volta das 19h, então aproveitamos para jantar assim que o restaurante abriu, às 18h30. Decisão certeira! A comida estava impecável.
Buffet do Hot Beach Resort (Foto: divulgação)
De lá, partimos para a inauguração da Vila Guarani. Descobri que, além dos famosos parques aquáticos, Olímpia também é a capital nacional do folclore, e é cheia de eventos e apresentações sobre o tema.
Dançamos um forrozão na vila e também participamos de um coquetel fechado para autoridades e imprensa. Um comentário que o Raphael fez e eu concordei foi: “já nos divertimos muito e ainda nem entramos na água!”
Na coletiva de imprensa do sábado de manhã, pudemos entender melhor o funcionamento e os objetivos do resort. Os responsáveis nos contaram sobre responsabilidades e planos que têm sobre o parque, e qual é o impacto para o turismo da cidade.
Fizemos uma visita técnica por todo o parque e foi bem interessante passar por todos os pontos que, até então, só vimos da sacada do quarto. Neste primeiro passeio, já percebi um ponto positivo: eu não sei nadar e sou muito medrosa, mas todas as piscinas tinham, no máximo, 1,40m de profundidade.
“Ebaaa River”, com correnteza leve que dá pra curtir com boia ou sem
Bom, após a visita, estava na hora de finalmente cair na água! Começamos pela piscina de ondas, que estava geladíssima. Entramos também nas mais quentes e, nossa… eu poderia ficar ali por hoooooras relaxando.
Aí é claro que não poderia faltar um momento radical, né? Eu que cheguei no resort falando que não iria nos brinquedos mais radicais, mas me arrisquei pra acompanhar a Yasmin. O “Hot Pipe” foi uma experiência ótima (apesar do medo). Só achei cansativo subir com a boia até lá em cima.
No dia seguinte, a Yasmin também me convenceu a ir no “Irado”, um toboágua com boia. Segundo ela, era mais tranquilo que o Hot Pipe – e realmente foi, mas eu tomei um caldo no final.
Os shows na praia do Hot Beach também são ótimos. Ouvimos de pagode a rock, só as clássicas.
Escutamos a recreação de diversos pontos do parque, inclusive do quarto – principalmente quando as brincadeiras estavam acontecendo na piscina do hotel. As pessoas realmente estavam se divertindo, mas precisamos deixar a porta da sacada fechada por conta do barulho.
(Foto: divulgação)
No domingo, também saímos para conhecer as outras instalações do Grupo Ferrasa – o Thermas Park Resort & Spa e o Celebration, com propostas um pouco diferentes do Hot Beach.
No geral, a proposta do Hot Beach atende bem o que eu gosto: piscinas rasas, ambiente mais familiar, música e descanso, com salva-vidas por todos os espaços. Eu sempre tive medo de ir a parques aquáticos, mas lá consegui aproveitar bastante.
Raphael Bonini
Antes de falar sobre o parque aquático, começo o meu relato por outro assunto, seguindo ordem cronológica. Como nós três chegamos perto do horário do jantar, nosso primeiro contato com o Hot Beach Resort foi a comida (que pode ser adquirida no pacote completo).
E que jantar! Além da comida ser deliciosa, são várias opções oferecidas em cada horário (café, almoço e jantar), ou seja, em toda a refeição você pode preparar um prato diferente. E sempre com iguarias disponíveis. Um dia chegamos faltando cinco minutos para fechar o horário de almoço, e o buffet parecia ter acabado de ser colocado à disposição.
Depois do jantar, pensamos em alguma atividade. Uma conversa que tivemos no primeiro dia foi sobre opções noturnas, considerando que o parque fecha às 17h. Depois descobrimos a piscina de águas quentes dentro do Resort, aberta até às 22h, e conhecemos também a recém-inaugurada Vila Guarani.
Fim do primeiro dia e na manhã de sábado acordamos com a vista do nascer do sol sobre o Hot Beach. Então, fomos conhecer o parque aquático. Como os brinquedos “radicais” não são meus favoritos, senti o Hot Beach adequado ao meu estilo: buscar tranquilidade na água.
A piscina quente relaxa, a areia simula a sensação da praia, o ofurô – com água mais quente em um espaço “escondido” – é excelente para descansar e o Eba River são as melhores opções. A piscina de ondas também é boa para mergulhar e estar em contato com a água.
Outro ponto interessante são as recreações. O tempo inteiro o parque oferece interação, música ou atividades para quem está na piscina, além do bar na piscina quente e opções de lanches e bebidas espalhados pelo parque.
Algumas questões podem melhorar, como bebedouro liberado e relógios pelo parque. Além disso, apesar de eu não ser o maior interessado em emoção, para quem prefere gastar energia em brinquedos, a experiência pode ser frustrante. (Embora o Hot Pipe tenha sido o suficiente para me causar medo e eu não ir a segunda vez).
Ao final, foi uma experiência agradável e relaxante. A sensação é de ser um bom lugar para curtir o dia com a família, especialmente para quem tem crianças pequenas. A maior parte das piscinas parece ter sido montada para quem gosta do contato da água sem a adrenalina de brinquedos radicais.
Essa impressão inclui outros elementos do parque, feitos para facilitar a experiência. Na entrada, você recebe uma pulseira digital à prova d’água na qual é possível registrar as compras. Pelo espaço, estão disponíveis diversas mesas e há a opção de bangalôs para grupos maiores.
Yasmin Moscoski
O local é um ambiente para quem deseja relaxar e curtir em família, que não é o meu caso (risos).
Sinônimo do ócio, a proposta ali é unir lazer, entretenimento e gastronomia. A começar pelos restaurantes e bares dispostos no lobby do hotel. Há opções de cafés da manhã, almoço e jantar, por serviço de bufê ou à la carte. Durante os três dias de hospedagem, esses horários cativaram meu paladar e olhos com opções deliciosas e diferenciadas, incluindo alimentação vegana e vegetariana.
No mesmo lobby, encontro a recepção, loja de roupas e sala de jogo, sendo essa última não tão visitada pelas crianças, que corriam pelos largos corredores do hotel em direção às piscinas.
O acesso ao parque aquático Hot Beach está incluso nos pacotes de quem se hospeda em qualquer uma das quatro unidades do grupo.
Visto da varanda do oitavo andar, o local chama atenção pela quantidade de água cristalina em um curto espaço, além dos gritos de felicidade das crianças que se aventuram no parque infantil ou na pista de kart. Ali de cima, vejo o Ebaaa River, atração suave (até demais), em que os turistas deitam-se nas boias e flutuam até se cansarem.
Ah! Esqueci de dizer, mas se você deseja tranquilidade e silêncio, sugiro a escolha de quartos voltados para a cidade, não para o parque.
As piscinas de águas quentes, com temperaturas que variam entre 28°C e 40°C, são rodeadas por aqueles que simplesmente querem conversar e relaxar, como foi o nosso caso durante o domingo. Em uma delas, há recreação para crianças e responsáveis, ao lado do bar lanchonete, que fica imerso na água.
As escadas que dão acesso às piscinas poderiam contar com sinalização. Eu e Letícia machucamos nossos pés, porque era difícil ver onde começava ou terminava a escada. Além disso, seria interessante revestí-las com uma espécie de “espuma” para tornar o local mais seguro para as crianças, público alvo do parque, e adultos desatentos.
Ainda tratando-se de seguridade, um fator interessante é que a maioria das piscinas não ultrapassam 1.40 m de profundidade, o que proporciona bem-estar naqueles que não sabem nadar. Ademais, é notável o excelente trabalho dos salva-vidas, que estão dispostos em todos os locais com olhares e apitos atentos.
Procurando um pouco de “natureza”, resolvi entrar na piscina de ondas, que simula um mar em pleno interior de São Paulo. A água é gelada, assim como a do litoral paulista. É uma experiência interessante, visto que as ondas não param e te causam euforia. No entanto, a entrada no território do Poseidon interiorano conta com revestimento que simula a aspereza da areia e, por mais que haja a melhor das intenções, machuca os pés de quem anda descalço ou daqueles que resolvem apenas se sentar na beirada e sentir a quebra das ondas.
Na periferia do parque, há o que chamam de brinquedos radicais, compostos pelo Irado e o Hot Beach Pipe. Eu estava ansiosa para conhecê-los porque amo a sensação de adrenalina que essas atrações proporcionam.
O primeiro é composto por uma torre de toboáguas com quatro opções de descida. Duas delas usam uma boia para a diversão, o que torna a experiência mais suave. Nesse caso, é preciso subir cerca de seis lances de escada carregando a própria bóia. Isso causa fadiga e exige atenção redobrada por parte dos turistas. Entretanto, como eu estava anestesiada de felicidade, fui quatro vezes.
Toboágua “Irado” do parque aquático Hot Beach (Foto: divulgação)
Já para quem prefere a descida no toboágua, se prepare para ter um pouco mais de frio na barriga, além de machucar as costas com as juntas do toboágua, que são um tanto salientes para quem está utilizando a força da gravidade como forma de diversão. Fui duas vezes.
Das duas atrações da periferia do parque, o Hot Beach Pipe é, definitivamente, a única digna do adjetivo radical. O fato se deve a descida, sobre uma boia dupla, em uma espécie de pista de skate em formato de “U”. Eu amei!
A bóia deve ser utilizada por duas pessoas. Minha primeira experiência foi com o Raphael, que não voltou para a segunda. Já a Letícia, grande companheira, não desistiu (risos) e gritamos muito.
A organização do Hot Beach acertou ao disponibilizar boia dupla com um tipo de travesseiro acoplado que impede o chicote do pescoço, lesão que pode ocorrer em brinquedos que utilizam queda rápida a 45° ou em movimento de pêndulo. Porém, para se aventurar no “brinquedão” é necessário, novamente, subir lances e lances de escada carregando o próprio equipamento.
Em ambos os casos, do Irado e Hot Beach Pipe, a utilização de um elevador para bóias seria bem vinda, assim como ocorre em outros parques aquáticos.
Apesar das observações dos acertos e pontos a se melhorar, adorei conhecer de perto as atrações do Grupo Hot Beach. O local cumpre com o que promete: lazer, tranquilidade e entretenimento em família. Logo, indico esse destino a todos os bauruenses que se encaixam nesse público.
Jornalistas participantes da Press Trip em Olímpia, vindos de todo o estado de São Paulo, além de Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul