castelo-ra-tim-bum

O MIS, Museu de Imagem e Som, em São Paulo, preparou uma programação e tanto para quem estava com saudade do Castelo Rá-Tim-Bum. Uma exposição, dividida em duas partes, marca os 20 anos do programa da TV Cultura, que fez o maior sucesso entre as crianças nos anos 90.

Lá, os visitantes podem conferir peças do acervo, como objetos de cena, fotografias, figurinos dos personagens e trechos do programa, além de depoimentos gravados pelos atores do elenco original especialmente para a exposição.
O público também pode entrar, literalmente, no castelo e conhecer mais de dez ambientes, como o saguão e a biblioteca, que foram recriados.

O Social Bauru conversou com algumas pessoas que visitaram a exposição e comentaram um pouco sobre tudo: compra de ingressos, filas de espera e tudo de mágico que envolve essa experiência. Confira!

 

Beatriz Seino

castelo-beatriz-seino“Para comprar foi bem demorado. Chegamos lá em torno das 10h30. Queríamos ter chegado mais cedo, mas o rodízio de carros atrapalhou. Ficamos na fila em torno de 3 horas, isso porque era uma sexta feira – aos fins de semana a espera deve ser pior ainda. Estava sol e foi bem cansativo! As pernas doeram bastante! (risos). Mas a organização passa durante a fila dando um adesivo que serve como um ‘pré-ingresso’ e vai falando a hora que você irá conseguir comprar o ingresso, já que eles são vendidos por faixas de horário. Dava para ver que a comissão era bem organizada, não teve confusão em nenhum momento. Mas eu amei tudo lá dentro. De todos os lugares, o que eu mais gostei foi o saguão, um lugar mágico. Talvez porque esteja mais vivo na minha memória quando eu assistia. É o maior espaço da exposição, além de ser muito iluminado. A dica que eu dou é: chegue bem cedo! É melhor ficar no comecinho da fila (sentada) esperando a bilheteria abrir, do que ter que ficar levantando de minuto em minuto pra dar um ou dois passinhos. Se eu fosse novamente, chegaria umas 2 horas antes de abrir”

 

Carolina Firmino

castelo-carol“Eu fui no sábado, dia 2 de agosto, junto com umas amigas. Para comprar o ingresso foi bem complicado. Cheguei ao local às 8h e a fila já virava o quarteirão duas vezes. Achei até que não fosse conseguir. Segundo alguns ambulantes que estavam vendendo comida e bebida, havia gente na fila desde as 5h. É tudo bem organizado, o problema é a quantidade de pessoas mesmo. Porque você fica na fila para comprar o ingresso e escolhe o horário disponível a partir daquele momento. No meu caso, demorei 4h30 na fila (consegui comprar por volta das 12h30) e escolhi a visitação das 15h, que era o mais cedo disponível naquela hora. Por isso, não vá com pressa, nem com roupas desconfortáveis e prefira os dias da semana, pois no sábado vem gente de todo canto querendo ir. Aliás, se der, vá no fim da tarde e compre o horário de visitação da noite. Também leve o celular totalmente carregado ou uma câmera, porque você vai querer tirar foto de tudo! E valeu muito a pena. É emocionante estar lá dentro. Existe uma sala em que você pode ouvir os depoimentos dos atores do elenco e a gente vê na fala deles a magia que foi esse projeto. Não tem como não se sentir nostálgico. Vale dar uma espiada no livro de visitas que fica na saída da exposição, com recadinhos de todo mundo que passou por ali. Eu senti que não estava sozinha na minha emoção, muito menos na vontade de ficar por lá mais algumas horas relembrando a minha infância.”

 

Ellen Espanholo

castelo-ellen“A procura dos ingressos para a exposição está muito grande, e no meu caso, como já tínhamos amigos em São Paulo, eles foram garantir nossos ingressos e ficaram sob o sol quente esperando na fila gigantesca. Então, a palavra principal é paciência para a compra dos convites, pois a fila é enorme. A não ser que você tenha bons amigos como os meus para comprarem seus ingressos! (risos). E é muito difícil pontuar algo que mais gostei, pois cada parte do castelo tem sua forma singular e detalhes principais que para mim foram sensacionais conhecer. Gostei muito da forma com que trabalharam na exposição, da criatividade e cada detalhe bem pensado e produzido. Um outro detalhe é que, se você pretende tirar fotos lá, leve uma boa câmera, pois é proibido o uso do flash. Ah… e por fim, se você é sensível e tem boas recordações de sua infância, leve um lencinho porque vai precisar!!! (risos)”

 

Juliana Tonin

castelo-juliana-tonin“Ficamos 1 hora para entrar e conhecemos todo o espaço. Foi emocionante entrar na sala principal e ver a árvore com a Celeste, o ninho dos passarinhos e o lustre do Castelo! Mas, pra mim, um dos pontos altos foi entrar no quarto do Nino! A exposição possui muitos objetos interativos, então aproveite e preste atenção nas gavetinhas da cozinha e nas caixas de música que você pode abrir, nos livros da biblioteca que falam e na Pianola (aquele piano/bicicleta) que você pode pedalar! Apesar do cansaço, foi um sonho de criança realizado e superou minhas expectativas!”

 

Leo Jje

castelo-leo“Primeiramente tentei ir na primeira sexta- feira da exposição, mas como cheguei às 15h30, já não havia mais convites. Fui no dia seguinte de novo, cheguei cedo e consegui comprar. No sábado, cheguei às 9h e encontramos umas amigas na fila que nos cederam os lugares. Mesmo assim, ficamos 5 horas na fila, e mais 1 hora de espera, pois nossos convites eram para o horário das 15h. Então, a primeira dica que eu dou é: chegue cedo. E quando estiver lá dentro, não se preocupe em só ficar tirando fotos, pois o que eu percebi com muitas pessoas que foram é que não viram quase nada. Ficaram preocupados em tirar fotos para mostrar para os amigos e não prestaram a devida atenção aos detalhes das roupas, cenários, croquis e etc. Uma outra dica também é que na parte externa do museu, aos finais de semana, acontece uma ferinha gastronômica de alguns bons restaurantes de São Paulo. Valeu muito a pena!”

 

Melissa Sabbadini

castelo-melissa“Eu fui na sexta-feira dia 1° de agosto, que era feriado em Bauru. Inclusive encontrei vários bauruenses por lá! Fui pra São Paulo visitar o meu namorado, passear e aproveitei pra ir à exposição! Chegamos no MIS as 9h20 da manhã e já havia um fila meio grandinha. Mas ela aumentou muito a longo do dia! Ficamos cerca de 2 horas pra comprar e depois esperamos mais um tempinho até dar o horário da nossa entrada. Compramos às 11h30 para entrar à 13h. Pra mim, o momento mais emocionante foi ver o Porteiro, logo na entrada. Ele foi o primeiro contato com a exposição. Ver a porta do castelo e ouvir ele falando trouxe à tona o sentimento da infância mesmo, de estar tão fisicamente próxima de algo que eu amava. A porta giratória pra entrar no quarto do Nino também é sensacional. Foi muito legal eles terem adaptado isso pra exposição! O ideal é que você chegue cedo, de preferência às 9h e tome uma café da manhã bem reforçado, porque ali perto só tem cachorro-quente pra comer. Ah, e leve óculos de sol!”

 

Patrícia Martins

castelo-patricia“A compra foi demorada, mas estava muito organizada. Durante a espera o pessoal da organização distribuiu adesivos com números que indicavam o lugar na fila e avisavam que horas aproximadamente seria nossa sessão, que no fim acabou sendo antes do previsto. Lá, visitamos todas as partes da exposição, todos os cantos do castelo. Em cada ambiente também é possível ver os bonecos originais que eram usados nas gravações, os croquis das roupas dos personagens, os roteiros da gravação e interagir com alguns objetos. Logo na entrada tem um totem interativo com a imagem do Nino, é como se ele tivesse conversando com você e te recebendo para conhecer o castelo. O ideal é ficar atento às flechas indicativas de onde deve seguir o fluxo, pois em alguns ambientes não é possível voltar para trás depois que passou de certo lugar. Também não recomendo ir de carro, já que o estacionamento é bem pequeno e quando cheguei, não sei se foi pelo dia que fui, mas ele já estava lotado e também não encontrei nos arredores lugares para estacionar.”

 

Gisele Moreno

castelo-gisele“Fui com outras três pessoas, e uma delas já havia conseguido comprar o ingresso pela internet no meio da semana. Foi o que nos salvou, pois chegamos em São Paulo por volta das 13h e a fila estava gigantesca. Já não havia mais como comprar ingressos para aquele dia. As pessoas que estavam ali iriam entrar nos próximos horários, que iam até a noite. Pra nós que estávamos com o comprovante de compra do ingresso (das 14hs) em mãos foi bastante tranquilo: trocamos os comprovantes impressos do site pelos ingressos e já fomos direto para a fila que dava acesso ao Castelo. Ficamos na fila por volta de 35 minutos. A exposição é fantástica. O cenário é extremamente fiel e a sensação é de estar realmente dentro daquele ambiente que tanto marcou a infância e adolescência de várias gerações. O ápice é o saguão do hotel, cujo ambiente foi remontado com uma precisão de detalhes que chega a arrepiar. Experiência única. Além disso, extremamente curioso e bacana o acervo que eles disponibilizaram durante a visita – com notícias da época sobre o programa, roteiros originais dos episódios, rascunhos das roupas dos personagens até chegar ao modelo final. Dentre algumas notícias da mídia da época, uma me marcou pois define exatamente esse produto audiovisual único na história da TV brasileira: “Castelo Rá tim bum respeita a inteligência infantil”.

Compartilhe!
Carregar mais em Cultura
...

Verifique também

Elba Ramalho faz show gratuito na Arena Paulo Skaf em Bauru

No dia 10 de maio, às 20h, a Arena Paulo Skaf em Bauru recebe o show da Elba Ramalho. Conh…