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Ela venceu quase 9.000 candidatas do concurso Mulheres que Brilham, do Raul Gil. Apesar de não ter ficado em primeiro lugar no programa, Gaby Moretto, da gravadora Valetes Records, considera que a sua participação foi um verdadeiro divisor de águas em sua carreira. Nessa entrevista, a cantora conta sobre as fofocas dos bastidores, as rivalidades entre as participantes e como era a sua relação com Raul Gil. Sabiam que ele até ‘tirou o chapéu’ para Gaby? Confiram o bate-papo!

Como você participou do concurso?
Meu irmão, que estava nos Estados Unidos, viu uma publicação no Facebook e me falou. Foi até engraçado porque, um ano antes, quando teve outra edição do concurso, eu fiquei assistindo com o meu pai e me imaginei lá. Aí quando o meu irmão indicou, eu logo lembrei que tinha assistido.

E quando você via, nem pensava em participar?
Ah, até pensava, a gente sempre pensa! (risos). Ainda mais o Raul Gil que é tão famoso e dá oportunidades a novos talentos. O Raul já tem essa história. Então eu até tinha essa vontade sim.

Quando você decidiu mandar?
Estava no penúltimo dia da inscrição e eu decidi enviar. Até achei que não seria chamada, mas deu certo. O engraçado, até ninguém sabe disso, mas eu estava me arrumando para um casamento quando gravei. Ou seja: estava de bob no cabelo! (risos)

E o que você cantou no vídeo?
Eu cantei “Sangrando” do Gonzaguinha. Não faz parte do meu repertório, mas achei melhor cantar essa música. E no vídeo eu até brinquei dizendo : ‘eu não sou assim sempre com esse bob no cabelo!’ (risos).

Como funcionava o concurso?
Então, foram 9.000 candidatas, que depois viraram 200 e, por último, 32 mulheres que participaram do programa na tevê, Como não dava para as 32 candidatas cantarem no mesmo dia, eles dividiram por blocos. Nesses grupos tinham todos os estilos e cada um se apresentava em um sábado. Já na inscrição, você tem que falar o seu estilo e eu fui defendendo o pop rock nacional.

E como foi lidar com os jurados?
Olha… bem difícil! Eles eram muito rígidos e não sei ao certo o critério que eles usaram para a escolha. E é complicado porque todas que estavam ali mereciam, todas cantavam muito bem. Então foi bem disputado!

Esse não foi o seu primeiro concurso (Gaby já participou de uma seletiva na Hungria). Para esse, estava muito nervosa?
Sim, estava muito por envolver televisão e um programa nacional. Lá na Hungria foi muito diferente. Lá em mandei uma música e o comitê deles que escolheram. Não passei por mais nenhum teste. Lógico que depois, quando eu tive que tocar no Madison Square para 15 mil pessoas foi uma emoção muito grande! Mas as experiências foram totalmente diferentes. Lá no Raul Gil eles te julgam mais.

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E você estava nervosa com esse julgamento?
Demais! Nunca tinha participado de nada assim na tevê, então foi um susto inicial…

Mas você saiu chateada com alguma coisa?
Ah, não… eu saí muito satisfeita com tudo. De verdade! Lógico que, depois que eu assisti as duas apresentações, eu vi o quanto eu precisava melhorar em muitas coisas!

Aí você percebeu que eles tinham razão?
Alguns toques eles estavam certos e alguns não. Naquela época, eu já estava fazendo aula de canto com uma professora de São Paulo, que eu continuo fazendo ainda hoje, e a gente conseguiu analisar junto os comentários. E ela mesma conseguiu ver comentários que foram bons, mas outros que não se encaixavam. Mas foi ótimo porque depois disso eu participei de um curso do Wolf Maya e isso me ajudou muito. Foi bom porque eu já fui com os erros para melhorar… claro que tem muita coisa ainda, mas já ajudou bastante! Mas essa busca é constante. Tenho que enfrentar desafios como esses, enfrentar os medos para conseguir saber onde posso melhorar meus erros.

Nos bastidores, você tinha contato com os jurados?
Sim, eu tinha. Eles são muito bacanas! Nos bastidores eles têm uma outra postura. Eu tive a oportunidade de conversar com alguns fora e muitos depois falaram para eu entender como uma forma de conselho. Imagina… é difícil porque eles estão lidando com o sonho das pessoas. Então não é fácil!

E rolava muita fofoca nos bastidores?
Ah sim, mas confesso que eu não participava muito das conversas nos bastidores não. Mas isso sempre rola, é uma competição, ainda mais com mulheres. Então rolava sim. Eu sempre me afastei desse tipo de coisa porque ali eu estava muito concentrada. Queria atingir o meu objetivo.

Como era a sua relação com o Raul Gil? Conversava com ele nos bastidores?
Ah sim, ele é superlegal! Encontrei ele a primeira vez nos corredores e pedi para tirar uma foto e eu disse que era do concurso Mulheres que Brilham. E ele foi muito educado comigo e agradeceu por eu estar participando do concurso. Até brincou comigo e disse: ‘já pela sua coragem, eu tiro o meu chapéu!’ (risos). Ele é uma pessoa muito do bem!

E valeu a pena participar do concurso?
Muito! Foi uma experiência muito diferente que eu tive, da experiência do barzinho, por exemplo. Lá estava sendo testada e tive que entender as críticas. E não é fácil você ouvir crítica, né? Então valeu muito a pena e eu não me arrependo de nada.

E quais os planos para 2015?
Em dezembro eu lancei mais um videoclipe, que é da música ‘Deixa Acontecer’ e em fevereiro eu vou lançar um EP com essa música e outras também. Vem muita coisa por aí!

Confira uma das apresentações de Gaby no Programa Raul Gil

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