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Mesmo com um ‘não’ da vida, o bauruense Richard Duchatsch Johansen não desistiu e, na segunda tentativa, o programador conseguiu a chance que tanto queria: participar do Hackathon Globo, evento de tecnologia realizado entre os dias 9 e 10 de abril, no Rio de Janeiro.

Em sua segunda edição, a maratona durou 33 horas, onde os participantes tiveram, que formar um time e pensar em um projeto inovador dentro do tema “O futuro da produção e distribuição de conteúdo no jornalismo, esporte e entretenimento”. No total, foram 1.984 inscritos, mas só 50 tiveram a oportunidade de participar do evento que aconteceu na casa do Big Brother Brasil e foi transmitido pelo programa É de Casa, da Rede Globo.

O evento teve como mestre de cerimônias o jornalista Felipe Andreoli e o apresentador Tiago Leifert e premiações para alguns participantes. O primeiro lugar, por exemplo, ganhou uma viagem para o Vale do Silício, nos Estados Unidos; o segundo, uma entrada para o evento de tecnologia brasileira que será escolhido a critério do vencedor e o terceiro, um kit de desenvolvimento.

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Apesar de não ter vencido a competição, Richard está satisfeito com a oportunidade que teve e sabe que este é só mais um’sim’ de muitos que virão pela frente. O Social Bauru conversou com o programador, que não deixou de declarar seu amor e saudade por nossa cidade, além de contar os detalhes da experiência. Confira o bate-papo:

Como é o Hackathon e como surgiu a oportunidade de você participar do evento?
Richard: O Hackathon é uma espécie de competição de programadores que tem o objetivo de, em um determinado tempo, desenvolver uma solução que atenda as regras impostas pela organização. Eu já havia tentado participar na 1ª edição do evento, mas não fui selecionado. Neste ano tentei novamente e fui selecionado.

Quantos participantes tinham e qual o tempo de duração do evento?
Richard: No total, segundo a organização, foram 1.984 inscritos. Foi feita uma triagem e algumas entrevistas com participantes de todo o Brasil. Depois, foram selecionados 50 participantes somente.

E como foi a experiência?
Richard: Foi uma experiência ímpar, pois foi organizado na casa do BBB dentro do PROJAC, no Rio de Janeiro. Deu para sentir na pele o que é estar confinado e ser vigiado o tempo todo. A minha família e amigos de Bauru, do Rio de Janeiro e amigos de São Paulo, me acompanharam e torceram para meu grupo. Conheci bastante desenvolvedores do Brasil que estavam no evento, além dos STAFFs da organização da Hackathon. Conversei até com alguns famosos, como o Felipe Andreoli (ex-CQC) e Tiago Leifert (The Voice Brasil), entre outros. Meu time não foi o vencedor, mas ficamos orgulhosos do nosso projeto! Foi estressante, cheio de aprendizado e muito networking. No meu grupo estavam contando comigo, um catarinense de Blumenau, Germano Fronza; uma gaúcha de Porto Alegre, Betina Farias; um mineiro de Barbacena, Arthur Assunção; e um paulista da capital, Gabriel Sina.

Você é bauruense, mas atualmente mora no Rio de Janeiro. Por qual motivo saiu de Bauru?
Richard: Sou nato de Bauru, morei até meus 26 anos nesta ‘cidade sem limites’. Confesso que sempre que vou visitar meus pais, bate aquela saudade imensa de Bauru. Sou marqueteiro de carteirinha da minha cidade de coração. Ando sempre com o chaveiro do Bauruzinho! (risos). Mas saí da cidade, pois estava procurando oportunidades e experiências em um local maior. Mudei para São Paulo e, atualmente, estou no Rio de Janeiro. Quando saí de Bauru, tentei e continuo tentando trazer mais tecnologia para os profissionais do interior de São Paulo. Junto com minha amiga Talita Pagani, organizamos o Frontinterior em 2012 e depois em 2014, com o intuito trazer profissionais renomados da área de desenvolvimento, afim de preparar os profissionais da melhor forma possível para o mercado. Já fui professor na UNIP e palestrante em eventos de tecnologia em Bauru também.

Tem a vontade de voltar para Bauru?
Richard: Tenho alguns planos futuros, entre eles está em investir em minha cidade.

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