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Ela começou na música com nove anos, por incentivo do avô. Na época, Nanda Vieira estudava violão e piano, instrumentos que se dedicou por quase 10 anos. “O meu avô era músico e ele sempre me incentivou a estudar algum instrumento, aprender alguma coisa. E nessa época eu comecei a estudar violão e piano. Estudei durante nove anos os dois instrumentos. Depois, deixei de lado o piano e continuei só com o violão”, relembra.

Porém, Nanda só mostrou a voz ao público aos 20 anos. A oportunidade de cantar profissionalmente surgiu em Bauru, com um anúncio na faculdade que estudava. “Eu fazia faculdade aqui em Bauru e vi um cartaz escrito, um anúncio de uma banda que precisava de um cantor. Eles estavam produzindo um acústico. O responsável pela banda foi na minha casa, gostou da minha voz e entrei para a banda. Éramos em três pessoas. Foi muito bom, porém, eu comecei a ficar muito dependente dos dois e resolvi sair, depois de um ano”, conta.

Para a nova etapa, Nanda comprou instrumentos, se preparou e começou a se apresentar nos bares da cidade, sempre com a presença de outros amigos. Hoje, a cantora continua com a carreira solo, se apresenta ainda com uma banda de pop rock e possui um projeto acústico com mais uma cantora. Nesses três projetos, a influência é a mesma: o pop rock! “Toquei só MPB durante sete anos e aos poucos, eu fui incorporando outras coisas. Antes eu achava que rock era um som muito pesado e fui descobrindo que não é assim. Hoje os clássicos têm vez no meu show como The Doors, Creedence, Tears for Fears, além de Legião Urbana, Capital Inicial e até bandas atuais como Nx Zero”, afirma.

Como está há muito tempo ‘na estrada’, Nanda confessa estar cansada do tratamento que às vezes recebe dos contratantes e ainda, cansada de ver tanta gente ruim por aí! “Hoje em dia aparecem músicos igual pipoca! E tem tanta porcaria! Não sei como as pessoas não têm vergonha na cara. Não é fácil para a gente que estuda. Ser músico dá trabalho, tem que ter um bom instrumento e isso é difícil. Música é minha vida… eu amo o que eu faço e por isso que eu fico tão revoltada quando vejo tanta porcaria por aí e na televisão. Não estou dizendo que sou a melhor pessoa do mundo, não é isso, mas eu estudei para fazer o que eu faço. Sempre me dediquei, continuo me dedicando e vou continuar fazendo com amor como faço hoje”, afirma.

E Nanda não desanima mesmo. Dedicada como poucos, a cantora vive da música e só pensa em desistir ‘desse mundo’ quando se vê abandonada por pessoas que a acompanhavam. Como ela mesma revelou, se apega demais e sofre quando alguém sai de banda para seguir um novo projeto. “O problema é que eu me apego demais e quando vejo pessoas me abandonando, pessoas que estavam comigo e querem seguir sozinho, eu penso em desistir. Sei que não posso me apegar tanto porque eu não posso deixar de fazer uma coisa que eu amo tanto. Isso é o que me sustenta. Nada vai me realizar tanto quanto a música. E graças a Deus, eu trabalho muito e consigo viver bem da música”, conta.

Novos projetos
Ainda esse ano, Nanda vai lançar dois CDs. “Um CD é só acústico, só violão e voz e um outro é com a banda, que foi gravado no estúdio. Vão ser lançados ainda este ano. E ah, preciso arrumar um baixista este ano também! Estou sem e este é um dos projetos deste ano…”, brinca.

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