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A persistente timidez vai embora quando Thiago Ortigosa pisa em um palco. Ele, que começou a se interessar por música por influência de sua mãe, teve a sua primeira experiência musical aos 14 anos na igreja eu frequentava. Mas, apesar de ter sido um momento único e prazeroso, não foi ali que ele percebeu que era isso o que iria fazer por toda a sua vida.

A certeza também não surgiu com a oportunidade de dar aulas de violão, aos 15 anos de idade, com o pedido da mãe de uma amiga sua. “Quando ela pediu, eu até disse: ‘eu não sei nem para mim e você quer que eu ensine?’ Mas aí ela disse que ia me pagar 15 reais por mês e eu mudei de ideia! (risos) “, relembra. E foi a partir dessa experiência que Thiago percebeu que gostava de dar aulas – ofício que exerce até hoje.

Por conta disso, Thiago resolveu fazer faculdade de música e se especializou nos Estados Unidos, onde morou durante um ano. Em terras estrangeiras, o músico fez dois cursos: um de canto lírico e outro de jazz. Mas, até então, Thiago se via como professor de música e nunca como um cantor. “Nessa época eu só dava aula e lá surgiu a oportunidade de começar a me apresentar em um café. Fui convidado porque eu participei de um festival brasileiro na Universidade de Pittsburgh, onde me apresentei e cantei. Foi aí que me chamaram para cantar no Quiet Storm”, diz.

Em suas apresentações, só tinha espaço para músicas brasileiras de seus ídolos que são suas influências até hoje. Thiago diz que já passou por várias fases diferentes e tudo o que ouviu, criou hoje a sua identidade musical – hits que vão do MPB e ao pop rock. Suas referências são os trabalhos de artistas como Nando Reis, Oasis, Paulinho Moska, Lenine, Jack Johnson e Beatles.

“Acho que o meu som é bem variado porque eu ouço de tudo. Também adoro a nova MPB e acompanho o trabalho da Giana Viscardi, Ana Cañas e a da banda Fino Coletivo. Eu gosto de música boa! Mas acho que os meus maiores ídolos são a Karen Carpenter, que é muito musical, tem a voz bonita e, ainda, consegue passar emoção, além do Klaus Meine, vocalista da banda Scorpions. Adoro a voz dele!”, revela.

De volta ao Brasil, Thiago continuou se apresentando nos bares e mostrando o seu o trabalho não só como intérprete, mas também como compositor. Hoje, já são mais de 40 músicas compostas! “Para compor não existe uma regra. Eu já falei: ‘vou fazer uma música hoje!’ Mas, na verdade, não sai nada! (risos) Acho que a composição vem do nada, com uma inspiração do momento”, conta.

E se Thiago ainda tinha dúvidas sobre o que fazer no futuro, há alguns anos, hoje existe a certeza de que a música é a sua vida. Tanto que, há um mês, o cantor realizou mais um sonho com a gravação do primeiro DVD, registro de um show realizado no Teatro Municipal de Bauru.

“Na verdade, financeiramente, eu não tinha condições. Mas sabia que precisava desse tipo de registro. Ter esse DVD era uma necessidade minha. Eu já muita coisa na minha vida e faltava esse DVD”, diz.

Para esse ano, o músico pretende divulgar esse novo trabalho e ainda, realizar um show comemorativo, em agosto, no Teatro Municipal na companhia de Luciana Nóbrega e Josiel Rusmont. ‘Santo de Casa Faz Milagre’ contará com pequenos shows de cada artista e ao final, os três cantarão juntos, encerrando o evento. “Vai ser demais!”, comemora.

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