Foi há um ano que os músicos Lucas, Leandro, Wellinton e Diego decidiram que iam levar o projeto a sério. Antes, os ensaios no quintal de Leandro, o baterista, era só por hobby e pura diversão. Hoje, a rotina mudou e a banda é muito mais levada a sério.
“A gente percebeu que estava dando certo. O público estava curtindo e estávamos conseguindo tocar em mais lugares. Percebemos que, se levarmos a sério, temos um bom futuro”, conta Lucas, o vocalista da banda.
No repertório, os meninos não deixam de tocar System of a Down, Nirvana, Black Sabbath e tudo que envolve rock e grunge, além de composições próprias que já incluem em suas apresentações, com a música “Eles”, a queridinha do público.
Quem fica responsável pela letra é Lucas, que sempre escreve de um jeito peculiar. “Eu componho de um modo diferente. Sento e começo a escrever, sempre português, frases soltas sobre um determinado assunto. Se eu quero fazer uma música sobre liberdade, escrevo várias coisas e depois vou montando uma música com isso. Às vezes eu perco o foco e vou escrevendo outras coisas, mas sempre sai música boa assim!”, diz.
Depois, o resto do trabalho fica com os outros músicos que sempre marcam um dia de ensaio só para terminarem as letras. O projeto é terminar um EP com dez músicas até novembro, material que será distribuído ao público, de graça, como forma de divulgação do trabalho.
Apesar do pouco tempo, os meninos estão empenhados no projeto e sonham em viver da música um dia. “Eu largaria tudo para viver da banda, fazer o que eu gosto, sem dúvida! Estamos trabalhando para isso”, conta Leandro, o baterista e Lucas completa: “Tudo é possível. A gente está se dedicando muito e fazendo o que a gente gosta; estamos correndo atrás de um sonho. Se você corre atrás de algo, dá certo. É assim com tudo na vida”.
Curiosidade
O nome da banda surgiu durante um ensaio na casa de Leandro. Na ocasião, eles estavam tocando, quando passou um senhor na rua, um pouco bêbado, e disse que eles eram muito bons. “Ele estava curtindo muito o nosso som. Ficou um tempo parado ouvindo e elogiando. Aí eu perguntei para ele que nota dava para a gente, já que tinha gostado tanto e ele respondeu: ‘Nossa, vocês são muito bons, meninos! São perfeitos! Tão perfeitos que dou uma nota de quase seis para vocês!’ (risos) Achamos tão engraçado que batizamos a banda com esse nome”, conta o vocalista.