Tiago (Trompete), Nene (bateria), Rodvan (voz), Rapha (Guitarra), Diego (trombone) e Duff (Baixo)
Tiago (Trompete), Nene (bateria), Rodvan (voz), Rapha (Guitarra), Diego (trombone) e Duff (Baixo)

A ideia era somente fazer um último show para marcar de vez o fim da banda, mas a união dos integrantes fez com que a vontade de tocar juntos falasse mais alto. Pois é isso, bauruenses: a Clarence está de volta!

Depois de uma pausa, a banda, que surgiu em 1998 como uma brincadeira, quando alguns integrantes decidiram se unir para tocar somente covers, volta à ativa e pretende animar ainda mais os palcos da cidade.

“Em 2012 os interesses dos integrantes acabaram dividindo a banda, fazendo com que ela chegasse ao fim. A ideia inicial era fazermos um último show, porém, alguns ensaios acabaram estimulando o retorno da banda”, conta Raphael Mortari.

Entre as influências da Clarence, está o ska misturado com pitadas de punk-rock e hardcore, som presente nos hits de Reel Big Fish e Mad Caddies. E, se você ainda não curtiu um show da banda, pode ir com a certeza de que verá muita animação no palco! “Sem dúvida, a Clarence apresenta muita descontração e agito em suas apresentações!”, diz o baterista.

Apesar da animação da volta, os integrantes da Clarence acreditam que a cena musical da cidade não mudou muito nesse tempo em que ficaram parados, principalmente para bandas que fazem o som autoral, como é o caso deles.

“Acreditamos que paras as bandas autorais a situação é uma só: quase não há espaço! Atualmente, não existe uma procura por esse formato de banda. Temos amigos nos dois lados da moeda: aqueles que estão tentando se fixar através da música autoral e aqueles que tiram sustento por meio do cover. E a queixa pela desvalorização do artista é a mesma”, comenta Raphael.

Mesmo com as dificuldades, os músicos não desanimam e têm vários projetos para 2015, como investir cada vez mais nas performances das apresentações com foco em técnica e visual. Além disso, a Clarence tem o desejo de lançar um novo disco o quanto antes!

Ah, os vizinhos…
Entre os anos de convivência, boas histórias não faltam! “Acho que toda banda tem histórias engraçadas. Uma delas aconteceu no bairro onde moramos. Em meados de 2002, a banda foi convidada para participar de um evento cultural com várias temáticas. A polícia militar e o Corpo de Bombeiros de Bauru apoiavam o evento, assim recebemos a carona da base móvel da polícia para que pudéssemos levar toda aparelhagem. A vizinhança (que não aceitava muito nossos ensaios) ficou assistindo e comentando a nossa ida, acreditando em uma suposta ‘prisão’!”, relembra Raphael. É vizinhos, podem se preparar pois eles estão de volta!

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