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Começa amanhã (11) o festival Jazz & Blues do Sesc Bauru. O festival, que terá três dias de duração, traz ao interior shows que apresentam um panorama da produção contemporânea de jazz e de blues. Em um bate-papo informal, os participantes são convidados a realizar uma apreciação musical que oferecerá elementos para uma escuta consciente do gênero jazz e sua vertente na música brasileira, a bossa nova.

Os preços são R$50 (inteira), R$25 (meia) e R$15 (associados). Os lugares são limitados, uma pessoa tem direito a dois ingressos por vez e a entrada de menores de 14 anos será permitida apenas com o acompanhamento do responsável legal.

Programação

11/08 – Quinta-feira – A partir das 20h
Ginásio de Eventos (250 lugares).

The Headcutters (BRA)
Banda de blues brasileira, de Itajaí, Santa Catarina, com três CDs lançados: “Back to 50’s” (2009), “Shake That Thing” (2013) e “Walkin’ In USA” (2015). O som da banda tem o estilo do blues feito em Chicago durante os anos 1950 e 1960, e as composições têm letras em inglês. Já acostumado com performances em território estrangeiro, o grupo se apresentou em 2015 com grande sucesso na Argentina. Mas foi em 2014, em turnê nos Estados Unidos, com apresentações em 18 cidades em cinco estados, que surpreendeu os gringos, criadores do gênero. No palco, Joe Marhofer (gaita e vocal), Ricardo Maca (guitarra e vocal), Arthur “Catuto” Garcia (contrabaixo acústico) e Leandro “Cavera” Barbeta (bateria).

Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz (BRA)
A Rumpilezz é uma orquestra de percussão e sopros criadas pelo maestro baiano Letieres Leite. A alcunha resulta da junção dos nomes de três atabaques usados nas cerimônias do candomblé, rum, rumpi e lé, acrescido das últimas letras da palavra “jazz”. Comemorando 10 anos de existência, a big band mostra músicas de seu segundo álbum, “A Saga da Travessia”, gravado pelo SeloSesc. São oito faixas compostas pelo maestro retratando a diáspora negra. Segundo o compositor e arranjador, o estilo que a banda apresenta pode ser chamado de Instrumental Brazilian Afro Jazz Style, por se tratar de uma orquestra que acrescenta à ancestral música baiana, uma harmônica moderna, com percussão de matriz africana sob influência do jazz.

12/08 – Sexta-feira – A partir das 20h
Ginásio de Eventos (250 lugares).

Jorginho Neto convida Erick Jay (BRA)
Entre os anos 1960 e 1970, o samba-jazz se firmou no Brasil e no exterior balançando esqueletos. Carregado de suingue, picardia e humor, este gênero que mistura harmonias e melodias do jazz com a batida rítmica do samba, tem no som do trombonista paulista Jorginho Neto um de seus melhores representantes. Elogiado pelo mestre Raul de Souza, Jorginho traz uma mescla de seus dois álbuns, “Samba-jazz” (2012) e “Leste” (2015). Capaz de transportar o público para uma autêntica gafieira, Jorginho convida para os shows do festival o DJ Erick Jay, mago das pick-ups e um dos maiores nomes do scretch mundial para misturar seu samba-jazz com o rap e abalar as mais sólidas estruturas.

Jimmy Burns (EUA)
O guitarrista de blues e cantor Jimmy Burns, 73, nasceu no delta do Mississippi, crescendo em meio a plantações de algodão, onde aprendeu a tocar violão de 12 cordas. Ainda jovem, cantou em coros de igreja e foi influenciado pelo som do blues que ouvia nas ruas. Nessa ocasião, o lendário guitarrista, compositor e cantor Lightnin’ Hopkins (1912¬1982) era sua maior influência. Burns mudou¬-se para Chicago aos 12 anos de idade e gravou seu primeiro disco em 1960. O resto é história, pois a partir daí o artista passou a combinar o que já sabia com o rhythm´n´blues e soul. O resultado? Uma sonoridade única, que já foi recebida com sucesso na Europa, Canadá e Japão.

13/08 – Sábado – A partir das 20h
Ginásio de Eventos (250 lugares). 14 anos

Phronesis (DIN)
Formado em 2005 o trio de jazz contemporâneo tem agradado críticos musicais e plateias do mundo inteiro. Com cinco CDs lançados, já realizou turnês na Austrália, Escandinávia, Alemanha, Suíça, Reino Unido, América do Norte e Canadá. No palco, apresentam músicas que passeiam por grooves marcantes recheados de improvisos que beiram o virtuosismo.
O grupo é composto por Jasper Høiby (contrabaixo), Ivo Neame (piano) e Anton Eger (bateria).

China Moses (EUA)
Se cantar bem está relacionado à hereditariedade, a cantora China Moses, é um caso mais que comprovado, já que é filha da cantora Dee Dee Bridgewater. Seu primeiro CD, gravado quando tinha 18 anos, deixa isso bem claro. Depois de seu lançamento, a constatação de que a moça possui atributos relevantes como cantora continuou com os registros de On Tourne En Rond (2000), Good Lovin (2004), This One’s For Dinah (2009), Crazy Blues (2012), entre outros.

Serviço
Endereço: Av. Aureliano Cardia, 6-71 – Vila Cardia, Bauru
Data: De 11 a 13 de agosto
Mais informações, acesse: www.facebook.com/events/101886553590750/

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