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Depois de estudar no MIT e viver sete anos nos Estados Unidos, a empreendedora está de volta ao Brasil

Ela é simpática, engraçada, falante e muito, muito competente! Depois de sete anos vivendo nos Estados Unidos e trabalhando em lugares como Google, Microsoft e Deutsche Bank, Bel Pesce está de volta ao Brasil para o FazINOVA. O projeto, que saiu do papel há seis meses, tem o objetivo de desenvolver a educação no país de uma forma inovadora.

Presente na SEMENG- Semana de Engenharia da Unesp, a “Menina do Vale” falou com exclusividade ao  Social Bauru, minutinhos antes da palestra, e não hesitou em comentar sobre o tempo em que viveu no exterior, por que decidiu voltar e ainda, deu um recado especial aos jovens que, como ela, não deixam de sonhar! Confira:

SB: Bel, como é estar de volta ao país, depois de tanto tempo vivendo nos Estados Unidos?
Bel:
É maravilhoso! Uma grande alegria! Eu fiquei sete anos fora, mas todo dia acordava e pensava: ‘quando eu volto?’. Mas a decisão de ficar lá sempre foi com a certeza de que tinha algo para eu aprender. Sabia que, quando eu voltasse, esse aprendizado seria multiplicado aqui. É muito bom poder trazer este aprendizado agora!”

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SB: E como é o seu projeto, o FazINOVA? Como ele funciona?
Bel:
“Eu voltei há seis meses para ter essa empresa. Olhando para trás, eu vejo que muitas coisas me ajudaram a crescer na vida. Tanto na vida pessoal, quanto na profissional. Tudo me abriu grandes portas. E eu percebi que muitas vezes, essas coisas não foram ensinadas na escola. E eu acho isso muito bizarro! Essas coisas deveriam ser ensinadas, são tão importantes! Então, o que eu quero fazer é mostrar um pouco dessas pequenas e grandes coisas que foram tão relevantes na minha vida. Vão desde coisas do lado pessoal, como autoconhecimento e produtividade, até coisas de mercado ensinando como colocar um produto no mercado, por exemplo. A FazINOVA fornece programas que ensinam diferentes conteúdos e focam nesses valores.”

SB: E qual a maior lição que você aprendeu neste período em que esteve fora e qual a maior saudade do Brasil?
Bel:
“Poxa… difícil! Aprendi muita coisa e senti saudade de muita coisa também! Uma das maiores coisas que eu aprendi lá fora foi que nós temos que sonhar grande, mas sem medo de executar pequenininho. Um sonho grande não é feito da noite para o dia. Eu aprendi que, se você está dando o seu melhor e está se desenvolvendo, não se preocupe que os passos parecem pequenos. Os passinhos pequenos podem virar uma caminhada para um sonho muito grande. E eu percebi que o povo brasileiro faz tudo com muita alegria. Isso, com certeza, foi a coisa que eu mais levei em tudo o que eu fazia lá!”

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SB: Tudo o que você conseguiu foi por ser uma pessoa esforçada e que correu atrás dos sonhos. Qual o recado que você passa para os jovens, depois de tudo o que já viveu?
Bel:
“Acho que a gente vive numa época desigual. Nós nunca tivemos tanto acesso à informação. Mesmo assim, continua muito difícil realizar projetos. Não estou nem dizendo em começar uma empresa. Qualquer projeto que você quer começar, é difícil. Então, temos que tomar vergonha na cara e aproveitar isso! (risos). Vamos agarrar as oportunidades e dar o nosso melhor! Todo mundo vai tropeçar durante o caminho, mas o que vale é focar no propósito que você tiver e seguir em frente. Acredito que essa seja a nossa missão!”

SB: E deu tempo de conhecer algum lugar aqui em Bauru?
Bel:
“Olha… eu cheguei e conheci uma churrascaria, fui até a TV Unesp e conheci todo o campus da universidade e, mais tarde, vou conhecer o verdadeiro Bauru!”

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