Não, eles não são uma dupla sertaneja e nem tocam o pop rock convencional, comum de suas idades. Os primos Jonas Antonelli e Luiz Fernando Ramalho apostam muito mais no “lado B” de clássicos dos anos 50,60 e 70. O que não pode faltar em um show dos caras? “Nunca deixamos de tocar Elvis. Todo mundo gosta, agita o lugar e é clássico!”, conta Jonas.
Além do rei do rock, os meninos têm fortes influências de bandas como Kiss, Led Zeppelin, The Doors, Pink Floyd, Creedence e Dave Matthews Band, banda que influenciou a escolha do nome. Uma missão sempre difícil entre tantas opções que surgem, a Bartenders foi batizada a partir de uma música da banda norte-americana formada em 1991.
Depois de passarem por uma banda de cover do Bon Jovi, uma de pop rock e outra de hard rock, já estava na hora de encarar mais um desafio. “Chegamos no nosso limite e não estava mais dando certo, aí pensamos: ‘vamos tentar só nós dois ou cada um vai para um lado.’ Tudo bem que ainda temos algumas brigas, assim como com as antigas bandas, mas acho que está dando tudo certo!” (risos), brinca Luiz.
E os meninos acreditam que o repertório, composto por quase 5 horas de músicas, seja este grande diferencial que eles tanto buscavam. O duo, que começou tocando músicas nacionais, decidiu partir para o internacional em busca de algo inovador na noite bauruense. “Nós começamos fazendo um rock nacional, mas vimos que estava muito igual ao som que os outros caras fazem. Aí pensamos: ‘vamos fazer algo diferente!’ Então, resolvemos mudar e fazer o nosso som, com a nossa cara”, afirma Jonas.
Jonas e Luiz sabem que o caminho é longo e, apesar de a música estar em suas vidas desde a infância quando começaram a tocar e cantar na igreja, os meninos não pensam em jogar tudo para o alto e viver do projeto. Porém, com poucos minutos de conversa, foi possível perceber que, apesar de ser um “hobby”, a dedicação e a paixão pela música prevalece. O público agradece!