É seguro afirmar que, para a maioria das pessoas, fazer atividades sozinho, sem companhia, é um tabu. A visão de julgamento das pessoas piora quando isso envolve mulheres, seja indo ao cinema sem alguém ou indo viajar e desbravar o mundo sozinhas.

Para viajar sozinha é preciso um pouco de coragem e muito planejamento, infeliz e principalmente quando se é mulher. A bauruense Jéssica Fraise, que viajou para o Rio Grande do Sul, um dia decidiu pegar transporte público sem planejar com antecipação. Nada aconteceu, mas o medo de andar em uma rua sozinha foi o grande inimigo dela no dia.

Apesar de alguns desafios, viajar somente com a própria companhia pode ser extremamente vantajoso: você faz os seus horários, visita os lugares que quer e demora o quanto for necessários em cada um deles. Esses prós foram os constantes no depoimento das sete entrevistadas pelo Social Bauru. Confira!

Aline Bertozo, viajou para Paris, na França


“Tinha uma viagem a trabalho programada em Paris, mas resolvi ir sozinha alguns dias antes para poder conhecer a cidade, porque durante os dias de trabalho, não ia dar tempo. Sempre tive muita vontade de conhecer a cidade francesa, então, quando surgiu a oportunidade, não pensei duas vezes em ir antes e aproveitar ao máximo a viagem! Conhecer a cidade seria realizar um sonho.

Eu sempre tenho um certo receio ao viajar, pois acho que precisamos nos adaptar ao local que estamos indo porque, com certeza, vamos conhecer um lugar novo com cultura e costumes diferentes. Às vezes não é fácil entender uma expressão ou gesto, por isso, sempre achei importante ler e conhecer o máximo de informações possíveis sobre o local antes de viajar. Isso sempre me deu mais segurança, principalmente nesta viagem sozinha. Então, como eu fui mais preparada, correu tudo bem. Eu já sabia onde queria ir, como funcionava, como fazia pra chegar em cada lugar, deu tudo certo.

Paris é sempre tomada pela multidão. Na maioria dos pontos turísticos, sempre há muita gente. Então não é tão fácil perceber quando alguém está sozinha. No meu caso, para evitar qualquer problema, sempre tentava me manter próxima a um grupo ou família. Não me aproximava demais para não causar desconforto ou constrangimento a eles, e não ficava muito isolada para não correr risco de acontecer algum desconforto em relação ao machismo e assédio, por exemplo.

Foi uma experiência inesquecível, a realização de um sonho! Tudo foi perfeito! Alguns momentos marcantes foram, além de conhecer o que eu queria, é que comprovei que os franceses têm fama de serem grosseiros em alguns episódios que vi lá. Um dos momentos mais marcantes ficou por conta de um encontro: conheci o jogador de futebol David Luiz.

Com certeza viajaria sozinha de novo! Acho que nossa melhor companhia somos nós mesmos. São em situações assim, as que nos colocam a prova de algo, que realmente fazem com que nos conheçamos melhor. Viajar sozinha me fez ficar bem comigo mesma, passei por um novo desafio e me saí bem, me deu segurança e autoconfiança. Além de tudo isso, fiz os passeios que eu queria, no horário que eu queria e seguindo o meu ritmo”.

Daniele Seridório, viajou para Inglaterra, Peru e Canadá


“Eu já viajei algumas vezes sozinha: fui para Londres em 2012, para o Peru em 2014 e para o Canadá este ano. Em Londres eu fui estudar inglês; na época escolhi a cidade porque encontrei um curso que proporcionava aulas de inglês de manhã e de fotografia à tarde. Quando eu fui para o Peru eu tinha um congresso em Lima, mas aproveitei para passar uns dias em Cuzco. Já o Canadá eu fiz uma parte do meu mestrado lá, escolhi esse país porque tinha o contato de uma professora de lá, e também porque era no Quebéc, e eu queria treinar um pouco o francês.

Na primeira vez, eu fui sozinha porque não tinha ninguém para ir comigo mesmo. Depois de Londres eu peguei gosto em viajar sozinha. Até quando estava lá, às vezes os amigos do curso me chamavam para sair durante a tarde, mas eu tirava alguns dias para conhecer a cidade por mim mesma.

Eu tinha receio de ir sozinha, mas mais por medo de me sentir sozinha. Nessas viagens eu percebi que eu só não gosto de ficar muito tempo no quarto do hotel sozinha, enquanto eu estiver passeando está tudo bem. Inclusive, eu adoro passear sozinha, encontrar um lugar legal para sentar e ficar observando a cidade, as pessoas e tirando algumas fotos.

Apesar de gostar de ficar sozinha, eu enfrentei algumas situações nas quais me senti bem ameaçada. Em Londres eu fui seguida até a porta de casa duas vezes. Na primeira vez, um homem puxou assunto comigo no ponto de ônibus pedindo o meu telefone, eu ficava cortando e até parei de responder, ele entrou no mesmo ônibus que eu, sentou atrás de mim e foi falando comigo o caminho todo, quando eu fiz sinal para descer ele disse que era o ponto dele também. Eu fui correndo para a casa e o perdi de vista. Na segunda vez foi pior, porque eu sabia que não tinha ninguém em casa, e se o homem percebesse isso imagino que a ação dele poderia ter sido outra. Era bem tarde e eu passei por ele já na rua de casa, ele foi me seguindo e falando comigo, eu ignorei e comecei a correr, eu tremia tanto que mal conseguia encaixar a chave.

No Canadá eu não tive problemas, morei numa cidade pequena, então andava sozinha a noite tranquilamente, só nas primeiras noites eu trancava a porta do meu quarto, pois dividia apartamento com mais dois homens. No Peru eu tive alguns problemas também, mas nada que me deixasse com tanto medo. Lá eu fui assediada pelo guia, e era bem chato andar sozinha nas ruas da Cuzco, os carros buzinavam, mexiam e alguns até iam devagar acompanhando.

Viajar sozinho é muito bom porque você conhece o lugar do jeito que você mais gosta. Quando estamos com alguém ou com um grupo temos que pensar no que nossos companheiros também gostariam de fazer. Outra coisa que eu acho legal de viajar sozinha é que você acaba conhecendo muita gente. As pessoas que viajam sozinha se atraem, então você sempre acaba encontrando uma companhia para uma refeição, ou só um papo para passar o tempo da viagem no trem, nem tudo vira amizade, mas já conheci pessoas muito interessantes assim, já até consegui carona de uma cidade para outra”.

Fabiana Tobias, viajou para Londres, Paris, Orlando, Nova Iorque e Miami


“Já viajei muito sozinha: para Londres, Paris, Orlando Nova Iorque, Miami… A primeira viagem que fiz foi para Paris e Londres. Eu vinha de uma viagem de Praga, Berlim e Copenhagen com amigos, e todos tinham que voltar e eu achei muito pouco tempo para uma viagem tão longa. Então, quis ficar mais tempo. E foi o que fiz: aumentei mais uma semana e fiz Londres e Paris. Em uma outra oportunidade, viajei para Orlando, Nova Iorque e Miami também sozinha, pois fui para Orlando fazer um curso da Disney e encaixei Nova Iorque e Miami na viagem, então eu só podia naquela data.

Viajo sozinha porque gosto de ter um momento só meu e refletir sobre a minha vida em viagens. Além disso, é melhor para vivenciar a cultura local e os costumes em silêncio, fazer as coisas exatamente do meu jeito e na hora que eu quero. A questão de data também influencia, não é sempre que as pessoas têm a mesma possibilidade de data que você. Não deixo de viajar por falta de companhia.

Em nenhum momento tive “medo” em viajar sozinha. As cidades por onde passei, não tinha problemas de segurança. Tomando os cuidados necessários na minha opinião é seguro. Eu me senti bem segura. Nem mesmo a questão do machismo chegou até mim. Senti sim, um certo preconceito, pois muitas pessoas acham esquisito viajar sozinho, mas confesso que isso senti mais aqui no Brasil do que fora.

Para mim, as experiências sempre foram muito positivas. Acho que a receptividade das pessoas por você estar sozinha é maior. É difícil escolher um momento mais marcante, porém, a primeira viagem sozinha fora do Brasil foi para Londres e não sei mensurar a alegria que senti ao embarcar sozinha nessa aventura, foi um momento único e indescritível. Com certeza eu poderia ser comparada a uma criança solta em um parque.

Ir em baladas sozinha, encontrar amigos brasileiros que não via há tempos, sentar em um restaurante sozinha e ficar apreciando o movimento e as pessoas que ali estavam e descobrir que o estar acompanhado muitas vezes não é estar com alguém ao seu lado.

Acho que a maior dificuldade para muitas pessoas que viajam sozinhas é a hora da foto mesmo. Ter que ficar toda hora pedindo pra alguém tirar foto pra você é duro. Mas agora aderi ao “pau de selfie”, que resolveu meus problemas!

Continuarei viajando sozinha. Gosto de viajar com amigos, em grupo, em família, pois você tem a interação, troca de experiência, risadas, mas gosto muito de viajar sozinha também. Não tenho um destino certo ainda, mas com certeza essa viagem não vai demorar”.

Isabelle Maturama, foi para a Escócia


“Fui para a Edimburgo, na Escócia, em 2013, em minha primeira viagem sozinha. Além de curtir a cidade, queria também estudar, então comecei a pesquisar mais sobre o Reino Unido, me encantei pelas paisagens escocesas e não tive dúvidas: era pra lá que eu ia.

Fui sozinha pois todos os meus amigos na época tinham outras prioridades: carro, terminar a universidade, comprar roupas. Enfim, viajar era algo que não fazia parte dos planos de mais ninguém, e como viajar se tornou prioridade para mim, decidi que iria sozinha mesmo.

Muitos me achavam corajosa, pois encarar uma cultura diferente do outro lado do oceano não seria nada fácil. Mas, na realidade, não senti medo em momento algum. Por já falar inglês, isso aumentou demais minha segurança de que tudo daria certo, como de fato deu e contribuiu muito para o meu autoconhecimento.
A Escócia é um país muito tranquilo com relação a mulheres viajando sozinhas, vi muitas na mesma situação que eu fazendo uma eurotrip, nunca presenciei nenhum ato machista.

Minha experiência na terra do Kilt não poderia ter sido melhor, pude prestigiar a primeira Oktoberfest da cidade, ver castelos, lagos, vilarejos e paisagens que são difíceis de acreditar que são reais. Foram vários momentos marcantes, mas vivenciar o verdadeiro espírito de Halloween observando como a população leva essa data a sério e fazer parte disso saindo com as crianças de onde eu morava para pedir “Trick or Treats” (“Doce ou Travessura”), foi algo indescritível.

Acredito que as minhas maiores dificuldades no início foram em me adaptar ao sotaque, muitas vezes tinha que pedir para que repetissem, e o cuidado com o gerenciamento do dinheiro já que Edimburgo é repleta de lojinhas de souvenirs e muitos pubs com uma variedade enorme de cervejas locais. Tudo isso me fez sair da zona de conforto me fazendo lidar com conversões de moeda e até mesmo com a minha própria liberdade.

Gostei tanto da experiência de embarcar sozinha para um lugar tão diferente de Bauru, que em dezembro parto sozinha novamente, agora para o Deserto do Atacama, no Chile.

Quando falamos em viajar sozinho, não precisa necessariamente permanecer assim a viagem toda. No meu caso, comecei uma grande amizade num voo de Amsterdam para Edimburgo e foi com esse amigo que segui todo o resto da viagem. Então, fazer amizades ao longo do caminho também faz parte do dia a dia de quem põe o pé na estrada sozinho”.

Jéssica Fraise, viajou para o Rio Grande do Sul


“Escolhi Gramado porque já tinha visitado a serra gaúcha um ano antes e achei sensacional. Eu fui sozinha porque saí de férias em uma época em que ninguém mais poderia sair comigo, nem família e nem amigos. Se eu ficasse esperando companhia, provavelmente teria desperdiçado minhas férias.

Não tive receio algum por fazer a viagem sozinha. Eu tinha a vantagem de poder visitar um lugar que já conhecia, ainda que pouco, e mesmo assim fiz o uma pesquisa e anotei todos os números de emergência possíveis. Durante a viagem eu não tive experiências ruins com machismo, talvez porque as pessoas com quem me comuniquei por lá não ficavam sabendo que eu estava sozinha, tirando o pessoal da pousada e dos restaurantes que eu ia. Mas durante a preparação, sim. Quando estava planejando a viagem, muitos conhecidos e até familiares diziam que eu estava louca de ir sozinha. Muitos desaprovaram e acho que só acreditaram que eu ia mesmo depois que embarquei.

Eu planejava os lugares que queria visitar no dia, organizava como ia chegar até lá, saía cedo da pousada e aproveitava o máximo do dia. O pessoal de Gramado é muito receptivo, estão acostumadas com turistas, e é fácil conseguir informação. A viagem toda foi marcante! Eu perdi alguns passeios porque tive o azar de pegar muita chuva no inverno, e tem muitos que eu gostaria de ter feito que são a céu aberto. Ficaram pra próxima visita.

Teve um episódio que me marcou e está relacionado ao fato de eu ser mulher. Em um dia que eu saí pra jantar, decidi que ia voltar pra pousada utilizando o transporte público, para conhecer a rodoviária da cidade. Eu estava hospedada em Canela e saí de um restaurante em Gramado por volta das 22h40. Acho que foi o único dia que não planejei o transporte, porque eu pretendia voltar de táxi e mudei de ideia na última hora pra poder passear a pé mais um pouco. Peguei o ônibus e não sabia onde tinha que descer, eu sabia que poderia descer no centro de Canela, mas teria que voltar uma boa parte do caminho.

Pedi informação e desci no ponto certo, mas não conhecia direito o bairro e eu teria que andar umas cinco quadras, segundo o mapa. O que eu só descobri na hora é que eram cinco quadras enormes! Pra piorar, começou a chover na metade do caminho. Eu estava sozinha em uma rua deserta e não conseguia ver o final da quadra por causa da chuva. Aí foi quando comecei a ouvir passos. Olhei pra trás e vi uma pessoa do outro lado da rua, andando rápido e de cabeça abaixada porque estava sem guarda-chuva. Aí bateu um medo e fui andando mais rápido, já alcançando o celular dentro da bolsa. Pouco tempo depois, os passos pararam, eu andei mais uns metros e decidi olhar pra trás. A pessoa tinha parado na portaria de um prédio, e graças a luz da fachada, percebi que era uma mulher. Aí relaxei, mas o passo continuou firme. Só uma mulher vai entender o tipo de alívio que senti.

Apesar de qualquer imprevisto, com certeza viajaria sozinha novamente. Primeiro porque com a correria do dia a dia e as demandas de trabalhos diferentes, é muito raro conseguir conciliar as férias com conhecidos que poderiam me acompanhar. Segundo que, com planejamento e cuidado, é possível passear sem sustos. A comunicação é muito facilitada hoje em dia. Eu estava lá e me comunicava com minha mãe e amigos sempre que podia. Combinamos que eu daria notícias, e se não desse, eles tinham o número da pousada e poderiam me procurar”.

Sara Lemes, foi para Buenos Aires


“Eu já fiz várias viagens sozinha, mas acho que a mais impactante foi para Buenos Aires, na Argentina, em setembro de 2014. Eu escolhi este destino porque sempre tive vontade de conhecer vários países da América Latina. Já havia visitado o Uruguai com algumas amigas, mas ainda queria conhecer outros lugares. Inclusive, o próximo destino será o Peru.

A primeira vez que eu viajei sozinha foi em 2011. Fui para o Rock in Rio com alguns amigos, mas depois todos foram embora e eu continuei no Rio de Janeiro, durante sete dias. Esta experiência foi muito boa. Eu fiquei em um hostel onde foi possível conhecer muitas pessoas e eu vi o quanto é bom viajar sozinha: tudo foi no meu ritmo. Como foi muito legal, fiquei com vontade de viajar sozinha outras vezes.

Um pouco de receio sempre tenho. Naturalmente, a gente acaba crescendo em um mundo onde as mulheres têm mais medo. Mas, como eu já tinha viajado outros momento, com outras pessoas, já tinha ido para São Paulo sozinha algumas vezes e até morei sozinha, foi mais tranquilo. Ao sair à noite, eu costumava ir com algumas pessoas, prestava muita atenção quando estava sozinha, não tirava o olho da minha bebida também. Mas me permiti essa experiência. E ela foi ótima.

Eu conheci vários pontos turísticos de Buenos Aires. Acordava cedo, fazia os passeios e ainda saía à noite. Além disso ainda conheci muita gente, ouvi muitas histórias e muitas experiências diferentes. Eu acho que, às vezes, a gente esquece de passar uns momentos com a gente e é bom desligar de vez em quando”.

Thais Ramos, fez um tour pela Europa


“Viajar sozinha, para mim, foi uma decisão fácil depois de uma primeira viagem ao exterior em grupo, digamos… em alguns pontos, desastrosa. Para ser sincera, em nenhum momento eu pensei no que de ruim poderia acontecer. Falar inglês para mim bastava… eu conseguiria me virar sozinha! Eu queria ter a liberdade de fazer o que, quando e onde quisesse!

Procurei uma agência de viagem para me ajudar a organizar um dos meus sonhos. Lá tudo foi se concretizando. Foram seis países europeus em 27 dias. Em janeiro de 2012 fui para Inglaterra, Irlanda, Irlanda do Norte, Bélgica, Holanda e França, onde eu visitei lugares que me acrescentaram muito culturalmente.

Confesso que tive que responder várias vezes a mesma pergunta: “Você não tem medo de viajar sozinha, por ser mulher?” Não, não tenho. Respondia assim, com a maior calma. Felizmente, não tive problema algum por esse motivo. Claro que tomei os cuidados necessários, como não andar por lugares desertos. Ao sair à noite, não voltar muito tarde, prestar atenção se havia alguém estranho muito perto de mim, por muito tempo, e assim por diante.

Outra pergunta que sempre me fazem é: Qual país você mais gostou? Realmente esta pergunta eu não sei responder, e também não quero ter uma resposta, pois limitaria cada lugar, cada cidade ou país. Gosto de me lembrar dos vários momentos divertidos em cada lugar. O que posso dizer, quanto ao momento mais marcante dessa viagem especificamente, foi uma espécie de déjà vu, em uma cidade medieval chamada York, no interior da Inglaterra. Tive a nítida sensação de já ter vivido lá, de já conhecer a cidade como conheço a cidade onde moro agora, ou seja, sei exatamente o que vou ver ao virar uma esquina. Até hoje não desvendei o mistério, mas também não fiquei procurando a resposta, prefiro guardar apenas como uma lembrança

Depois dessa viagem, já visitei vários outros países, com amigos e parentes. Não digo que foram experiências ruins, de forma alguma, pois sempre há um aprendizado, mas confesso que, às vezes, eu gostaria de estar sozinha, pois fiz coisas que não queria fazer e deixei de fazer outras somente para agradar a companhia. Enfim, viajar sozinha, sempre é uma grande aventura, é um grande desafio, sem contar o grande aprendizado!”

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