A Secretaria Municipal de Cultura promove rodas de conversas e palestras que integram a “Semana de Combate ao Preconceito e à Discriminação – 2022”. O evento será realizado durante os dias 25 e 26 de agosto no Teatro Municipal.

As atividades visam promover debates, pesquisas e esclarecimentos públicos sobre o preconceito e a discriminação. Por isso, contam com especialistas e representantes de alguns dos grupos mais vulnerabilizados em nossa sociedade.

Instituída a partir da criação da Lei Municipal nº 5.972 de 27 de setembro de 2010, a Semana é realizada anualmente na quarta semana do mês de agosto. As palestras deste ano visam promover iniciativas que auxiliem e estimulem a visibilidade, o protagonismo, a segurança e o respeito às mulheres, pessoas com deficiência, idosas(os), LGBTQIAP+, negras(os) e indígenas.

As atividades são gratuitas e começam a partir das 20h. O Teatro Municipal “Celina Lourdes Alves Neves” está localizado na Avenida Nações Unidas, 8-9, Centro.

Confira a programação

  • 25/08 – a partir das 20h

Roda de conversa

“Diversidade e Direitos Humanos” – Mediação da Professora e Mestra Sebastiana de Fátima Gomes (Tiana), presidenta do Conselho Municipal da Comunidade Negra de Bauru.

Palestras

“Preconceito aos Povos Indígenas e os Caminhos Para a Sua Superação” – Com a Professora Lidiane Damaceno Cotui Afonso, da etnia Krenak. Lidiane nasceu na Terra Indígena Vanuíre onde atualmente é a Cacique da Aldeia Vanuíre. Lidera e coordena o grupo de dança Krenak, além de ser professora da Escola Estadual Indígena Índia Vanuíre.

“O Racismo e as Ações Afirmativas” – Com a Professora e Doutora Kelly Tatiane Martins Quirino, jornalista de formação, mestra em Comunicação Midiática pela UNESP/Bauru, doutora em Comunicação pela UNB – Universidade de Brasília e Visiting Scholar pela Universidade Tulane, em Nova Orleans/Luisiana-EUA, onde foi bolsista da CAPES para o doutorado-sanduíche no período de 2015-16. Pesquisa sobre Relações Étnico-Raciais há 17 anos, além de trabalhar com projetos e gestão em políticas públicas.

Em 2020, foi eleita uma das 115 mulheres de referência na luta antirracista no Brasil e selecionada para ser avaliadora técnica em raça em um edital de projetos sociais com recorte racial, conduzindo pela United Way. Atua na gerência de Comunicação da Fundação Banco do Brasil. É docente de pós-graduação lato sensu em Serviço Social, Justiça e Direitos Humanos da Universidade Católica de Brasília e docente na graduação em Comunicação Organizacional na UNB/Brasília.

“Etarismo e as Ações Político-Sociais à Pessoa Idosa” – Com a Doutora Maria José Barbosa, possui formação em Psicologia e Licenciatura Plena em Psicologia, analista Junguiana pela AJB (Associação Junguiana do Brasil) e pela (International Association of analytical Psycology) – Zurich, possui ainda Especialização em Psicoterapia Junguiana, Especialização em Filosofia da Educação, Especialização em readaptação profissional pela UNESP/Bauru e é especialista também em Adoção.

  • 26/08 – a partir das 20h

Roda de Conversa

“A Diversidade Unindo Mulheres Poderosas” – Mediação de Ariani Queiroz de Sá, coordenadora do COMUDE e Caroline Michele Pereira, vice-coordenadora do COMUDE e conselheira do CADS.

Caroline Michele Pereira (Foto: Malu Ornelas/ Ela Resiste)

Palestras

“Capacitismo e Inclusão” – Com Márcia Gori.

Presidente-fundadora da Ong “ESSAS MULHERES”, Idealizadora da Assessoria de Direitos Humanos – ADH Orientação e Capacitação LTDA, Ex-presidente do Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa com Deficiência – CEAPcD/SP 2007/2009, Ex – apresentadora do Programa Diversidade Atual no canal 30-RPTV, Ex-Presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de São José do Rio Preto/SP 2009/2012, Co-realizadora do I Encontro Nacional de Políticas Públicas para Mulheres com Deficiência em 2012, Capacitadora e palestrante sobre Sexualidade, Deficiência e Inclusão Social da Pessoa com Deficiência e Modelo fotográfico da Agência Kica de Castro Fotografias.

“Preconceitos às identidades LGBTQIA+ e os Caminhos Para a Sua Superação” – Com Amara Moira, travesti, feminista e militante dos direitos de prostitutas e pessoas LGBTQIA+.

Foto: Guilherme Santos/Sul21

Iniciou na vida acadêmica graduando-se bacharela em Letras, no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL / Unicamp), Mestrado em teoria e crítica literária pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL / Unicamp), Doutora em teoria e crítica literária pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL / Unicamp). Tem diversos artigos publicados sobre gênero e literatura, com foco em releituras feministas do cânone e na presença LGBTQIA+, sobretudo T, na literatura brasileira. É colunista da Mídia Ninja, do BuzzFeed e do Uol, além de professora de literatura no cursinho Descomplica.

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