Você, com certeza, já passou por ela. Se não passou de carro, já deve ter andado pela faixa sem medo de que algum carro o atropelasse. Mas, por que os motoristas param somente na faixa de pedestre da Rua Gustavo Maciel, em frente ao supermercado Confiança Max?

Nenhuma outra faixa de pedestre na cidade parece ter essa ‘mágica’. Mas é obrigação de todos os motoristas pararem para quem está sobre a faixa de pedestres.

Até a próxima quinta-feira, dia 25, é comemorado a Semana Nacional do Trânsito, que tem como objetivo principal garantir o direito de ir e vir dos cidadãos. Esse ano, o tema é a proteção aos pedestres, já que eles são os usuários das vias públicas que mais ficam expostos aos perigos apresentados pelo trânsito. Além disso, a campanha deste ano também serve como um alerta à necessidade de repensar o espaço urbano, considerando a mobilidade dos pedestres de forma acessível e segura.

Dever dos motoristas

Em apenas dez minutos que a equipe do Social Bauru esteve em frente ao supermercado, 50 carros pararam para 164 pessoas atravessarem. Mas, por que isso não acontece em todas as faixas da cidade?

Segundo o Conselho Nacional de Trânsito, todos os motoristas devem sempre esperar quando o pedestre estiver devidamente parado na faixa de pedestre.

Ok, você pode até pensar que isso é impossível, mas não é. Em cidades mais populosas que Bauru, isso é muito comum. Em Londres, uma ação educativa com motoristas e pedestres fez com que o número diminuísse de 130 atropelamentos na década de 90, para 77, nos últimos dez anos.

Em Florença, na Itália, todos os carros também param e esperam os pedestres atravessarem as ruas. Em Curitiba, capital do Paraná, a prefeitura adotou a travessia elevada para diminuir o número de acidentes – medida também comum em cidades da Europa. E quem tiver a oportunidade de passar por Gramado, no Rio Grande do Sul, também irá perceber que a prática é muito comum.

Todos têm responsabilidade

Mas lembre-se: o pedestre também deve respeitar o motorista e estar atento ao trânsito para minimizar os riscos de acidente. Caminhar com fones de ouvido, falar ou digitar no celular atrapalham o fluxo das pessoas nas calçadas e nas ruas.

Segundo um estudo realizado em 2012 pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, 66% dos casos de atropelamento acontece porque o pedestre estava usando o celular ou escutando músicas. Por isso, todos devem ficar atentos e colaborar.

Mesmo com tantos exemplos, será que motoristas e pedestres de Bauru também conseguiriam adotar essa prática em outras faixas na cidade? Iria causar um caos no trânsito ou seria tranquilo como em outras cidades?

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