Servir. Essa é a principal função de um garçom, mesmo assim, sempre têm aqueles que fazem além do que a profissão exige. Têm os que brincam, os que têm muita paciência e, até, os que viram conselheiros por alguns instantes.

Tanta atenção e cuidado são o que fazem a fama dos garçons brasileiros entre os turistas de outros países. Pode parecer fácil para quem já exerce a profissão, mas a verdade é que servir exige muito mais do que equilibrar a bandeja.

A primeira impressão é a que fica

Para quem está no ramo há anos, o segredo do sucesso é o primeiro contato com o público. Cleberson Andrade dos Santos é garçom há 10 anos e, atualmente, trabalha no Fio do Cutelo, aqui em Bauru, para ele, a primeira impressão é a que fica.

“Um segredo é a forma de se apresentar ao cliente. Eu sempre gosto de me apresentar com simpatia, falando meu nome e perguntando o nome do cliente, isso cria um vínculo”, diz.

Excelência no servir

Além de anotar pedidos, levar pratos e, claro, servir, os garçons também precisam saber lidar com os clientes. Como o público que passa pelos estabelecimentos é amplo e diversificado, ter jogo de cintura para atender cada um de forma personalizada é uma qualidade do profissional.

“Muita gente pensa que trabalhar de garçom é somente segurar uma bandeja e levar as coisas na mesa com maestria, mas o trabalho exige muito esforço mental. Foi assim que eu aprendi a servir ao invés de ser servido”, conta Victor Henrique Drumond Giovannetti, garçom há quatro anos.

Conhecer o que oferece

O trabalho mental também é exigido por conta do conhecimento. Franthesco Guanierre, chefe de salão do Grão 3, conta que conhecer os pratos e os drinques servidos na casa é uma das características que leva à excelência.

“Tem que ter bastante força de vontade, querer aprender e buscar conhecimento, porque é muito detalhe. É uma responsabilidade muito grande atender o cliente, porque ele vai vivenciar uma experiência. Então [o garçom] tem que acertar a entrada, o prato principal e até as bebidas, harmonizando tudo o que o cliente vai comer”, explica.

Essa é uma habilidade que Mário Luiz teve que desenvolver para trabalhar no restaurante japonês. “Quando comecei no Kameo eu conhecia a gastronomia como cliente, então eu precisei aprender tudo para poder servir”, relembra.

O garçom e o cliente

Para alguns profissionais, ter contato com muitas pessoas é uma via de mão dupla na vida de garçom. Há muitos pontos positivos, mas essa também pode ser uma dificuldade na hora de trabalhar.

“O que eu mais gosto [na profissão] é o contato com os clientes e poder conversar. Ter esse contato cara a cara não tem preço. Tens uns [clientes] bem engraçados que acabam fazendo agente rir”, diz Ythalo Antonio Macuica de Souza, garçom há dois anos no Kameo.

Já Beatriz Pedroso da Silva, garçonete na Nomad Hamburgueria, aponta que a maior dificuldade é, também, o melhor aspecto de ser garçonete.

“São vários tipos de pessoas. Cada singular personalidade que recebemos na casa exige uma abordagem e um atendimento diferente. Isso faz com que se sintam confortáveis e satisfeitos com a experiência”, conta.

Difícil ou não, a máxima continua sendo a mesma: o cliente sempre tem razão. “Ao se deparar com um problema, temos que tentar resolver e fazer com que esse cliente saia satisfeito para voltar. Nunca podemos repetir erro, essa é a política do bom atendimento”, diz Franthesco.

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