Em setembro, o Centro Cultural da Prefeitura do Campus USP de Bauru (PUSP-B) e o Teatro da Universidade de São Paulo (TUSP) promovem uma programação para trabalhar a corporalidade.

O evento conta com o apoio da Seção de Apoio às Práticas Esportivas da PUSP-B e vai realizar duas atividades.

No dia 1º de setembro, às 18h30, no Centro Cultural será realizada a Roda de Conversa “Como descansar o indescansável? Corpo, capitalismo e sofrimento”.

Se você sente um cansaço crônico, venha para uma conversa sobre corpo, capitalismo e sofrimento, na qual serão investigadas as causas culturais, econômicas e somato-políticas que nos desvitalizam, imaginando maneiras de insurgirmos, individual e coletivamente, contra a crise da sensibilidade.

No dia 2 de setembro, às 17h, no jardim central do campus vai acontecer o “Massageaço”. Um encontro para aprender e trocar massagem, com o objetivo de compartilhar técnicas e saberes necessários para se aplicar um toque estruturado em situações informais.

Cruzando arte com saúde, serão investigadas as causas somato-políticas que transformaram a experiência do tato em trauma ou tabu para nossos corpos ocidentalizados. Na sequência serão vivenciadas diferentes manobras da massoterapia e seus possíveis efeitos terapêuticos na dimensão fisiológica, afetiva, ética e estética.

A Roda de Conversa é gratuita e está aberta à participação da comunidade em geral sem a necessidade de inscrição.

Para participar do Massageaço, também gratuito e com limite de 50 vagas, os interessados devem se inscrever pessoalmente no Centro Cultural da USP ou no telefone: (14) 3235-8394 ou no e-mail: [email protected]

A atividade será desenvolvida pelos seguintes profissionais

Danilo Patzdorf artista, educador e pesquisador do corpo. Autor do livro “Sobre aquilo que um dia chamaram corpo: corporalidade nas ambiências digitais” (Ed. Letramento, 2019). Ele é doutor em Arte-educação, mestre em Comunicação e Licenciado em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, bailarino de formação moderna e instrutor de yoga. Por acreditar que a parte mais legal do fazer artístico não é o “mostrar”, mas sim o “sentir com”, desde 2018 se dedica a criar e conduzir experiências artísticopedagógico-terapêuticas em grupo para acessar coletivamente os estados extraordinários de percepção de si, do outro e da realidade.

Isabela Laynes é fisioterapeuta, especialista em fisiopatologia da Dor pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFM), neuroeducadora pela Faculdade Anhembi Morumbi e mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Atua como docente de Anatomia e Técnicas Manuais Ocidentais nos cursos de Massoterapia do Senac. Ela pretende promover a integração somatossensorial a partir do toque estruturado, além de acreditar no toque sutil como ferramenta corporal de transformação biopsicossocial.

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