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Junto com as tecnologias cada dia mais avançadas, chegam também as novas propostas de formas de viver e trabalhar. As nuvens, computadores e smartphones permitem que quase tudo seja feito a partir de qualquer lugar e a qualquer hora. O home office é uma consequência de toda essa evolução.

Apesar da tradução literal ser “escritório em casa”, o home office não precisa necessariamente ser executado do lar. Pode ser de um bar, cafeteria, parques, aeroportos, hotéis, táxis e, claro, em casa.

As vantagens para o funcionário e para a empresa? Flexibilização do tempo e menos estresse por causa de trânsito, o que resulta em maior rendimento. “Acredito que ter a oportunidade de passar mais tempo em casa, com a família e amigos ou até mesmo ter uma possibilidade maior de se dedicar a projetos pessoais é um dos principais pontos para que um funcionário tenha o seu bem-estar preservado”, afirma Lucas Nunes, relações-públicas que atua como freelancer e trabalha com home office desde 2012.

O home office pode parecer simples, mas, além de necessitar de uma adaptação com a profissão, ele também exige que o funcionário tenha muita disciplina e planejamento. “Creio que essas duas características sejam fundamentais. Quem não as tiver raramente se adapta, pois, embora o local de trabalho seja diferente, não se pode confundir e inverter os papéis”, opina José Munhoz Fernandes, professor da pós-graduação Gestão Estratégica de Pessoas do Senac Bauru.

Ainda segundo o professor José Munhoz, as profissões que estão aptas a receber o home office como alternativa são: professores (cursos EAD), consultores, representantes comerciais, operador de telemarketing e/ou call center, dentre outros.

Outra característica necessária para trabalhar bem em home office é a concentração. “Manter a concentração em casa é um pouco difícil porque naquele momento você poderia fazer qualquer outra coisa”, explica Lucas, “acredito que o principal fator pra permanecer concentrado é ter um ambiente de trabalho organizado e limpo, além de manter um estado mental de foco nas atividades que está realizando e evitar distrações que possam afastar você das suas tarefas”, finaliza.

Segundo a Top Employers Institute, ocorreu um aumento de 15% no número de empresas que instituíram o home office em 2014, contra 6% em 2013. É por essa linha que Carol Brito, jornalista que atualmente trabalha em Dublin e faz home office, vê o futuro. “Eu acho que essa coisa de se matar de trabalhar, ficar horas dentro de um escritório está cada vez mais perto do fim. Não sei se o home office é o futuro para todas as carreiras, mas acho que pelo menos uma rotina de trabalho mais flexível, com possibilidades mais abrangentes, começa a surgir para ficar”.

Consultoria: José Munhoz Fernandes, professor da pós-graduação Gestão Estratégica de Pessoas do Senac Bauru

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