Lugar de mulher é no esporte, sim! No futebol, no vôlei, na natação, no basquete e também no rugby!

Pode parecer até normal hoje em dia ver mulheres chutando, correndo, arremessando e ganhando destaque dentro do esporte. Contudo, até pouco tempo atrás, os esportes eram exclusivamente masculinos. Como em um jogo, as mulheres tiveram que dar raça para conquistar seu espaço. E, ainda hoje, sofrem preconceito por praticarem esportes, gostarem deles ou até terem eles como profissão.

Rafaela Martuscelli e Sara Maria Casarin são universitárias de Bauru e participam do tive feminino de rugby da Unesp, o Bauru Badgers. Mesmo nunca passando por nenhum preconceito dentro do time, elas reconhecem a realidade para as mulheres.

O rugby e a realidade

Criado lá em 1845, o rugby é um esporte da Inglaterra, que hoje faz sucesso em todo o mundo. Sendo um jogo coletivo e de extremo contato físico, mulheres sofrem preconceito dentro do rugby, sendo vistas como “incapaz”.

“Ainda tem muita gente que dúvida da nossa capacidade e/ou do nosso conhecimento, tanto em relação a nossa capacidade física quanto intelectual para com os esportes”, expõe Sara.

Quer um exemplo? Aqui no Brasil, a Seleção Brasileira de Rugby Sevens Feminino é uma referência para o esporte aqui no Brasil. Já disputou todas as dez edições do Campeonato Sul-Americano de Rugby Sevens Feminino até 2014, jamais tendo perdido ou empatado qualquer uma de suas partidas (52 vitórias em 52 partidas, no total), sendo que em apenas 13 delas, o adversário pontuou. Ao todo, o time já acumulou mais de 15 medalhas.

E não é só no rugby que as mulheres levam destaque.

Podemos citar nomes como Aída dos Santos, primeira mulher brasileira a disputar uma final olímpica. Hortência, uma das maiores jogadoras brasileiras de basquete de todos os tempos. Daiane dos Santos, primeira ginasta brasileira, a conquistar uma medalha de ouro em uma edição do Campeonato Mundial. Isso sem contar Marta, Rafaela Silva, Daniele Hypólito e outras mulheres que fazer o nome do esporte crescer todos os dias.

Bauruenses de destaque

Aqui em Bauru, muitas mulheres mostram sua força no esporte!

Entre elas, podemos citar Catia Oliveira, primeira brasileira a ganhar o Mundial de Tênis de Mesa Paralímpico. Além disso, também podemos destacar Tatiana Morais que, com apenas 19 anos, é a primeira brasileira classificada para Pan-Americano de Marcha Atlética e já conta com mais de 10 medalhas.

Marcela Polastri é outra bauruense de destaque, pentacampeã de kung fu no Brasil!

“Mas o amor pelo esporte faz com que a gente arraste montanhas para conseguirmos alcançar nossos objetivos”, comenta Marcela.

Conquistando seu espaço

Mesmo com um infinidade de nomes que marcaram a história do esporte, a conquista por espaço espaço no esporte ainda é cotidiano.

“Os homens sempre receberam maior credibilidade no esporte. Quando as mulheres começaram a ter destaque nesses espaços, foi difícil para eles entender que elas podem ser tão boas quanto – e até melhor. É muito importante que a gente, como mulheres, reprimidas por natureza, mostre que podemos estar aonde quisermos”, afirma Rafaela.

E não é só dentro do campo, da quadra ou da piscina que a mulher tem que mostrar capaz. No jornalismo esportivo e até mesmo quem só ama acompanhar os esportes, as mulheres também sofrem preconceito.

“Sou uma fã assídua de futebol e já passei muito tempo não sendo levada a sério ao opinar sobre algum jogador ou lance. Sempre tendo que provar que conheço ou entendo de tal assunto. Na maioria das vezes, só tendo minha opinião validada após um homem concordar comigo”, conta Sara.

Ainda assim, a representatividade das mulheres dentro do esporte é importante para conscientizar as pessoas de que as mulheres são capazes de chegarem onde bem entendem.

Você sabia?

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Infográfico: Canva

 

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