Os bauruenses que aderiram ao distanciamento social já perceberam a falta que faz se encontrar com a família. Para os idosos que vivem no Renaissance não é diferente. Acostumados com a visita frequente dos familiares, o distanciamento tem afetado na condição emocional dos pacientes, já que os idosos tendem a ficarem mais depressivos.

Para amenizar a saudade, tanto para os pacientes, quanto para a família, a diretora do Residencial Geriátrico Renaissance, Joana Bacci, organizou o Drive Thru da Saudade, realizado no último sábado (4). O encontro respeitou o distanciamento, evitando também a aglomeração de pessoas. Assim, foi possível manter a segurança dos idosos – grupo de risco – ao mesmo tempo em que podiam encontrar com a família.

Dessa forma, os familiares, sem sair dos carros, fizeram uma fila em frente à clínica. Em estilo carreata, um a um foi passando para encontrar os idosos, que ficaram na calçada.

“O momento é delicado e o contato [da família] com nossos idosos é por vídeochamada. Eles conversam por telefone, mas alguns têm a necessidade de ver a família, ver o rosto e ouvir a voz pessoalmente. Então a gente propôs essa ação para que fosse algo divertido, para matar a saudade”, explica Joana.

Reencontro emocionante

Há cem dias sem ver a mãe, o drive trhu foi ainda mais especial para Marcia Magion. Emocionada, ela conta que a mãe passou por uma pequena cirurgia e é a primeira vez que a vê depois da intervenção.

“É uma benção, uma coisa muita especial, eles [equipe do residencial] são muito especiais. Eles têm muito amor e estão sempre nos envolvendo em tudo, então esse evento é muita alegria e muito amor, é muita preocupação, tanto com os idosos, quanto com a gente”, relata Marcia.

Além do encontro, para celebrar o mês junino – realizado anualmente no residencial –  todos os familiares receberam uma Caixa do Arraiá Gourmet, para compartilharem em casa. Além de um kit com álcool gel 70% e máscara personalizada.

Por fim, Joana ainda explica que ações como esta durante o momento de pandemia é importante para a saúde emocional dos pacientes. “As famílias adoraram a ideia. É um momento especial para os idosos e para as famílias. As visitas são somente pelo celular e, para o idoso, não é suficiente, porque eles sentem muita falta do contato físico”, finaliza.

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